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    Vazamentos de dados: um problema que custa caro às empresas brasileiras

    Os dados pessoais e corporativos são um dos ativos mais valiosos das empresas em 2024, cenário que permanecerá em 2025. É por isso que o vazamento dessas informações representa mais do que um risco técnico – trata-se de um incidente de segurança que repercute profundamente na saúde financeira e reputação das marcas. Além dos potenciais gastos com as sanções previstas na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que podem chegar a 2% do faturamento ou R$ 50 milhões de multa por infração, as companhias alvos de vazamentos enfrentam custos ocultos, muitas vezes subestimados, com a recuperação de sistemas e danos intangíveis à imagem e às relações com o público externo.

    Empresas brasileiras chegam a perder, em média, R$ 6,75 milhões por violação de dados, segundo o relatório Cost of a Data Breach 2024, elaborado e divulgado pela IBM. Porém, na prática, esse impacto é ainda maior, pois as brechas na proteção de informações sensíveis geram prejuízos com outras consequências, além das legais, como evasão de clientes que migram para concorrentes com políticas de segurança mais robustas, interrupção das operações, investimentos emergenciais com relações públicas e cibersegurança para mitigar a crise.

    Segundo o  advogado Marco Zorzi, especialista em Direito Digital do escritório Andersen Ballão Advocacia, o avanço da aplicação da LGPD e as normas mais recentes sobre tratamento de dados exigem adequações à sistemática de transparência e segurança. A prevenção começa com a identificação dos dados a serem tratados na rotina da empresa – quais informações estão envolvidas, onde são armazenadas e com quem são compartilhadas. “Somente com as medidas para mapear esse fluxo é possível fortalecer a prevenção e agir de forma imediata e eficiente diante de incidentes de segurança. E isso envolve esforços, sobretudo, das equipes jurídica e de TI”, afirma Zorzi.

    Vale destacar que além da multa e advertência, o descumprimento das diretrizes da LGPD pode resultar em suspensão por até seis meses dos bancos de dados pessoais da empresa, publicidade da infração e proibição do exercício de atividades de tratamento das informações, que pode ser total ou parcial.

    Segundo o especialista, os novos regulamentos da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) sobre o papel do Encarregado, a comunicação de incidentes de segurança e a transferência internacional de dados elevam o padrão de responsabilidade corporativa.

    ATAQUES HACKERS

    A urgência de reconhecer riscos e agir de forma preventiva foi reforçada pela decisão da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que responsabilizou a Eletropaulo por vazamento de dados decorrente de invasão hacker.

    O tribunal concluiu que, mesmo em casos de ataque criminoso, a obrigação da empresa de proteger os dados permanece intacta. A decisão baseou-se nos artigos 19 e 43 da LGPD, que determinam a adoção de medidas técnicas e administrativas adequadas para resguardar os dados.

    Grupo OLX usa biometria facial visando aumentar segurança das imobiliárias

    Com o objetivo de aumentar ainda mais a segurança em suas plataformas, o Grupo OLX reforça seu pioneirismo no mercado imobiliário com a implementação de biometria facial para a autenticação de contas de imobiliárias e corretores nos portais ZAP e VivaReal. 

    Desenvolvido pela Unico, empresa líder em soluções para validação da identidade real das pessoas, o recurso beneficia tanto os usuários, que podem constatar a identidade do anunciante por meio do selo de verificação que estará disponível nos portais, quanto corretores e imobiliárias, impedindo que terceiros utilizem seus dados e proporcionando maior visibilidade e relevância aos perfis com a biometria cadastrada.

    Para a implementação da iniciativa, que possui tecnologia com 100% de precisão, o Grupo OLX já investiu R$ 2 milhões somente em 2024. “Embora não seja obrigatório, o cadastro biométrico é extremamente recomendado, uma vez que aumenta a confiança nas negociações e beneficia imobiliárias e corretores. Estimamos, inclusive, que a medida tenha o potencial de ampliar em 15% os cliques nos anúncios com o selo de verificação e, consequentemente, agilizar o fechamento de negócios”, afirma Regina Botter, Diretora de Produto do Grupo OLX.

    A tecnologia biométrica empregada pela companhia utiliza mais de 80 pontos da face dos usuários para reconhecer ou certificar sua identidade e se destaca como a solução mais confiável do mercado, conferindo uma camada adicional de segurança e minimizando significativamente o risco de exposição em tentativas de ataques e fraudes, o que ajuda a preservar a integridade e privacidade dos usuários.

    “O sistema de biometria da Unico passa por quatro camadas de análise e proteção, todas com tecnologia proprietária, incluindo prova de vida e score de risco. A IA é usada para garantir a maior precisão dentro do menor tempo possível, autenticando o usuário com precisão em até 3 segundos”, explica Fernanda Beato, diretora de vendas para o segmento enterprise da Unico. A empresa estima que o uso da biometria evitou o prejuízo de mais de R$ 70 bilhões em fraudes somente em 2023, levando em conta outros setores. 

    Para realizar o cadastro biométrico, o anunciante deve acessar a plataforma exclusiva do Grupo OLX para gestão de anúncios, aplicativo do CanalPro, clicar no botão “Iniciar Verificação” e, na tela seguinte, clicar em “Tirar foto com o celular”. Na sequência, é necessário autorizar o uso da câmera e posicionar o rosto na tela, conforme o indicado. O processo é feito de forma rápida e gratuita.

    Neste primeiro momento, o selo de “anunciante verificado” está disponível somente nos portais ZAP e VivaReal.

    Upstream cresce 35% na Black Friday e prepara o varejo para o Natal

    Upstream, empresa global de automação de marketing móvel, celebrou resultados impressionantes na Black Friday 2024, consolidando sua posição como uma parceira estratégica indispensável para marcas de e-commerce. Com um retorno sobre investimento (ROI) de 58 vezes, um avanço expressivo em relação aos 43x registrados em 2023, a empresa demonstrou como a tecnologia e a personalização podem transformar campanhas de vendas em marcos de sucesso. Além disso, as campanhas realizadas contribuíram com 29% para o total de vendas das marcas parceiras, superando os 26% do ano anterior, e geraram um ticket médio superior ao de outros métodos utilizados durante a Black Week.  

    De acordo com Patrick Marquart, head de vendas da Upstream, os resultados refletem um compromisso contínuo com a inovação e a personalização. “O crescimento que alcançamos em 2024 reflete a capacidade de nossas tecnologias em transformar grandes eventos como a Black Friday em oportunidades extraordinárias para nossos clientes. Integramos novos canais e abordagens mais inteligentes, provando o poder do marketing móvel em gerar resultados excepcionais”, comentou.  

    Neste ano, a Upstream ampliou sua parceria com 56 marcas de e-commerce, adotando tecnologias de ponta para capturar novos clientes e potencializar as vendas. Durante a Black Week, 31% das novas adesões de novembro foram registradas, consolidando o período como um catalisador para a construção de bases sólidas de consumidores. Além disso, o número de novas aquisições apresentou um crescimento de 24% em comparação ao ano anterior, com taxas de conversão significativamente mais altas, impulsionadas por ferramentas interativas como gamificação e mensagens personalizadas.  

    O comparativo com 2023 evidencia a evolução estratégica. Enquanto no ano passado o foco principal estava na expansão de bases de clientes, este ano a atenção esteve em maximizar conversões com o uso de novos canais, como o RCS, e mensagens ricas em multimídia. Ferramentas interativas, como “gire a roleta” e cartões raspáveis, aumentaram os opt-ins em 10% em relação a 2023, enquanto a recuperação de carrinhos abandonados gerou uma receita média de US$ 359 por mensagem enviada, com uma taxa de cliques (CTR) de 5,24%.  

    Os resultados da Black Friday 2024 não apenas superaram as expectativas, como também indicam o potencial de estratégias semelhantes para o Natal, um dos períodos mais importantes para o varejo. Segundo Patrick Marquart, head de vendas da Upstream, o impacto dessas campanhas vai além dos números imediatos: “O sucesso que nossos clientes alcançaram este ano reforça a importância de investir em comunicação personalizada e tecnologias inovadoras. Esses aprendizados nos permitem entrar no Natal com confiança renovada, prontos para replicar e até superar – os resultados da Black Friday.”  

    Com uma base de clientes mais engajada e ferramentas otimizadas, a Upstream está preparada para ajudar marcas a aproveitar ao máximo as oportunidades de vendas de fim de ano, consolidando sua posição como uma parceira essencial no marketing digital estratégico.

    Tecnologia digital redefine os rumos dos negócios em 2025

    As tecnologias digitais estão mudando o jeito como os negócios funcionam – e para melhor. Ferramentas como funis de vendas e plataformas integradas, hoje já fazem parte de muitas empresas, ajudam a personalizar campanhas, automatizar processos e melhorar os resultados. O desafio é entender como usar essas soluções de maneira eficiente.

    Um estudo da McKinsey mostrou que empresas que investem em personalização digital podem aumentar suas receitas em até 15%. Isso porque os consumidores preferem marcas que oferecem experiências alinhadas às suas necessidades. 

    Thiago Finch, CEO da Ticto, destaca que esse é um movimento que veio para ficar. “Os compradores esperam soluções personalizadas. Quem consegue entregar isso conquista novos clientes e fideliza os antigos”, diz. Ele também alerta que ignorar essa tendência pode colocar as empresas em desvantagem competitiva. Afinal, a concorrência que já modernizou suas operações consegue entregar produtos ou serviços similares, mas com mais agilidade e conexão com o cliente.

    Personalização: do diferencial à necessidade

    Hoje, personalizar as vendas na internet deixou de ser um bônus para se tornar uma exigência. Ferramentas de CRM e automação de marketing ajudam as empresas a entender o cliente e otimizar a experiência de compra. Isso significa ofertas mais relevantes e maior chance de conversão. Os compradores também saem ganhando, pois recebem anúncios voltados para suas atuais necessidades, o que se reflete na economia de tempo.

    Finch explica que plataformas como a Ticto combinam automação com estratégias inteligentes, como ofertas direcionadas e pacotes personalizados. “Essas soluções ajudam a aumentar o faturamento e tornam a experiência do cliente mais prática e relevante. Além disso, otimizam o tempo das equipes, que podem focar em tarefas de maior impacto, como planejamento estratégico, criação de campanhas inovadoras e desenvolvimento de parcerias de longo prazo”, comenta.

    Um exemplo prático é o uso de algoritmos no e-commerce para sugerir produtos relacionados ao que o cliente já comprou. Essa abordagem aumenta as chances de novas vendas e fortalece a relação entre marca e consumidor, criando um atendimento mais alinhado às expectativas do público.

    Automação para crescer com qualidade

    Automatizar processos também tem o poder de transformar rotinas complexas em tarefas simples. Por exemplo, chatbots resolvem dúvidas frequentes sem precisar de um atendente, enquanto e-mails automáticos ajudam a enviar lembretes de pagamento ou confirmações de agendamento. No setor de saúde, sistemas automatizados facilitam a marcação de consultas e o envio de receitas digitais, melhorando a experiência dos pacientes e a eficiência das clínicas.

    Thiago Finch destaca que esse processo não significa perder o toque humano ou dar menos atenção ao cliente. “A automação permite crescer sem abrir mão da qualidade. As empresas conseguem atender mais pessoas em menos tempo e de forma organizada ao integrar ferramentas diferentes, criando um sistema eficiente”, afirma.

    Um bom exemplo vem do setor de serviços, onde muitas empresas usam a automação para agendar atendimentos e acompanhar solicitações em tempo real. Isso torna os processos mais rápidos, o que se reflete em boas avaliações dos consumidores.

    O que esperar de 2025

    Nos próximos anos, o mercado deve adotar ainda mais inovações, como o uso de inteligência artificial para prever comportamentos e ajustar campanhas no momento certo. Isso já está mudando a maneira como as marcas interagem com o público e certamente seguirá a trajetória crescente ao longo de 2025.

    Para Finch, o segredo está no uso inteligente dos dados. “Ter as ferramentas é só o começo. Saber usá-las é o que faz a diferença. As empresas que aproveitam bem os dados conseguem resultados muito acima da média, mas precisam começar logo a se adaptar a uma nova era de compra e vendas no varejo online”, conclui.

    3 tendências para o Venture Capital em 2025

    O mercado de Venture Capital está passando por mudanças significativas que devem moldar os rumos dos investimentos nos próximos anos. Entre os destaques estão alterações nos tamanhos de cheques em rodadas iniciais, o foco em crescimento sustentável e o protagonismo do setor energético como nova fronteira de oportunidades. Richard Zeiger, sócio da MSW Capital, compartilha três crenças fundamentais sobre essas tendências e como elas impactarão o setor.

    Cheques menores no estágio seed

    A introdução massiva de ferramentas de inteligência artificial tem permitido que empreendedores façam mais com menos. Segundo Richard, “os cheques nas rodadas seed estão diminuindo, pois a tecnologia reduz a necessidade de grandes equipes para desenvolvimento de soluções”. Esse cenário reforça a tendência de eficiência em recursos desde as fases iniciais.

    Crescimento sustentável como prioridade

    O foco dos fundadores está mudando de um crescimento acelerado para a busca por rentabilidade e autonomia financeira. “Negócios que atingem o break-even com menor dependência de capital externo se tornam mais atrativos para investidores”, afirma Richard. A sustentabilidade, aliada ao controle do burn rate, tem se tornado uma métrica central para o mercado.

    Energia como setor de destaque

    O segmento energético é visto como a próxima grande aposta para os próximos dois a três anos. Áreas como armazenamento de energia, renováveis, hidrogênio verde, combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), geração distribuída e eletrificação da mobilidade prometem atrair grande volume de investimentos. Richard comenta: “O mercado de energia está em transformação, e veremos muitas soluções inovadoras conquistarem investidores”.

    Especialista revela o que faz de 2025 um ano promissor para empresas bem preparadas

    O ano de 2025 se aproxima, e os empresários começam a buscar formas de acelerar o crescimento de seus negócios em meio a rápidas mudanças de mercado. Modelos de gestão flexíveis, redes de contato fortalecidas e o uso de tecnologia estão entre as estratégias apontadas por especialistas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem.

    Uma pesquisa da McKinsey & Company aponta que empresas com operações bem estruturadas têm maior capacidade de crescimento, mesmo em momentos de incerteza econômica. Segundo o estudo, organizações que apostam em gestão ágil e planejamento estratégico conseguem se adaptar melhor às demandas do mercado. 

    Para Marcus Marques, mentor e CEO do Grupo Acelerador, o planejamento estratégico é a base para qualquer crescimento sustentável. Ele destaca que o processo começa com uma análise detalhada do estado atual da empresa. “É fundamental entender onde o negócio está e definir o que precisa ser feito para chegar ao ponto desejado. Isso inclui traçar metas claras, listar prioridades e estabelecer planos de ação que sejam executáveis no dia a dia. Sem esse nível de organização, as empresas correm o risco de crescer de forma desordenada e pouco eficiente”, explica.

    Os empreendedores também têm se beneficiado da troca de experiências com outros empresários. Redes de conexão, como grupos de mentoria e associações empresariais, têm se mostrado ferramentas importantes para ampliar parcerias e explorar novas ideias. É o caso do programa Giants, que tem cerca de 700 membros, formando a maior rede de empresários em um programa de alto valor no Brasil. Com investimentos anuais que variam de R$229.000 a R$400.000 por empresa, a iniciativa oferece mentoria, treinamento para gestores e colaboradores, além de oportunidades de geração de novos negócios.

    Marques reforça que a colaboração não é apenas sobre trocar contatos, mas sobre criar estratégias concretas a partir dessas interações. “Muitas vezes, uma boa percepção vem de fora do seu setor. Conversar com outros empresários ajuda a enxergar possibilidades que não são óbvias no dia a dia da empresa”, afirma.

    Soluções tecnológicas também se consolidam como pilares para quem deseja crescer. Ferramentas que otimizam processos e oferecem informações em tempo real ajudam empresas a ganhar eficiência e a acessar novos mercados.

    Um estudo recente da Gartner mostra que negócios que investiram em automação e análise de dados conseguiram expandir suas operações com maior velocidade. Para Marcus Marques, o uso dessas ferramentas deve estar ancorado em um planejamento estratégico bem estruturado, que permita transformar informações em ações práticas. “Planejar não é apenas estabelecer metas isoladas. É desenhar diretrizes que conectem tecnologia, pessoas e execução, criando um caminho claro para o crescimento. Quando o planejamento é bem feito, ele simplifica decisões e permite ajustes sem perder o foco nos resultados”, explica.

    Marques reforça que o planejamento estratégico não é um documento estático, mas um processo contínuo. Ele envolve etapas como a definição de metas específicas, a análise de informações e o monitoramento de indicadores, tudo isso direcionado por uma visão clara de onde a empresa quer chegar. “A estrutura do planejamento precisa ser dinâmica. É fundamental monitorar a execução diariamente, identificar gargalos e agir corretivamente antes de fechar ciclos. Isso é o que transforma um plano em resultados concretos”, pontua.

    Para 2025, Marques acredita que as empresas devem encarar o planejamento estratégico como um guia essencial para navegar em cenários incertos. Ele destaca que o processo ajuda a alinhar ações de curto prazo com objetivos de longo prazo, fortalecendo a capacidade de adaptação e execução. “O planejamento estratégico dá clareza sobre o ponto de partida, o destino desejado e os passos necessários para alcançar esse objetivo. É essa clareza que permite que as empresas tomem decisões seguras e ajustáveis, aproveitando melhor as oportunidades e corrigindo o rumo quando necessário”, conclui.

    Essa abordagem flexível, segundo Marques, é o que diferencia empresas que crescem de forma sustentável. Ele ressalta que, para alcançar resultados consistentes em 2025, é essencial unir planejamento, execução eficiente e ajustes constantes, mantendo sempre uma visão integrada do negócio e do mercado.

    Com 78 milhões de minutos consumidos apenas com audiobooks em 2024, Skeelo se consolida como um dos maiores players do mercado

    Segundo o primeiro “Mapa da Indústria de Áudio em Língua Portuguesa”, da Dosdoce.com, o Brasil é o responsável por mais de 95% das vendas de audiobooks nos países de língua portuguesa. Esse número se deve, principalmente, à diversificação das fontes de receitas da indústria de áudio por meio de parcerias estratégicas e novos modelos de negócio, como o B2B2C. Dentro desse âmbito, o Skeelo, plataforma e comunidade de leitura, vem se destacando ao registrar, só em 2024, 78 milhões de minutos consumidos no formato em seu aplicativo apenas em 2024.

    No total, o acervo da empresa ultrapassa a marca de 5 mil títulos em áudio, que estão distribuídos na Loja Skeelo, no clube de assinatura Leer+ e a todos que possuem o benefício oferecido por mais de 120 empresas, incluindo Vivo, Claro, UOL, Sem Parar, que disponibiliza uma sugestão de um livro digital ou audiobook por mês aos usuários, que pode ser aceita ou trocada por outra sem custos adicionais.  Hoje, a categoria representa 30% do consumo no app, que soma mais de 14,3 milhões de instalações e quase 1 milhão de acessos mensais.

    “Queremos democratizar o acesso e o consumo do livro como outros players fizeram com formatos como a música e o vídeo”, diz André Palme, Diretor de Marketing e Conteúdo do Skeelo. “O audiobook é um formato que se adapta muito bem à rotina mobile e digital, podendo entregar as melhores histórias de uma forma que se encaixa no dia a dia dos usuários”, completa.

    Coproduções com editorasO estudo da Dosdoce.com também revela que a indústria de áudio em língua portuguesa gera cerca de 30 milhões de euros por ano, movimentados principalmente a partir de cinco atividades: editoras (59%), estúdios que produzem conteúdos sonoros em português (26,5%), meios de comunicação (7,5%), empresas que oferecem serviços relacionados ao áudio (4%) e plataformas que comercializam conteúdos neste formato no Brasil (3%), como o Skeelo.

    Apesar de parecer um percentual pequeno, essa última categoria acaba sendo uma das maiores promotoras do setor por investir na produção de audiobooks via editoras. O próprio Skeelo é um exemplo disso, já que realiza coproduções com os maiores nomes do mercado editorial do país para publicar audiobooks. Além disso, todos os minibooks do acervo são disponibilizados tanto em texto quanto em áudio. 

    Dentre essas produções conjuntas, há destaques como: “Viver como uma campeã”, narrado por Kyra Gracie e publicado junto com a Ediouro; “Flores para Algernon”, escrito por Daniel Keyes, narrado por Ciro Sales e publicado ao lado da Aleph; e “O Alquimista”, produzido por Paulo Coelho, narrado por Beth Goulart e publicado com a Sant Jordi.

    Projeções para o mercadoPara os próximos anos, as perspectivas para os audiobooks são ainda mais otimistas. Essa tendência é reforçada pelo relatório “Audiobook Global Growth Report”, publicado pela Feira do Livro de Frankfurt, que projeta um crescimento de 10% para a indústria do entretenimento sonoro em todo o mundo até ao final desta década.

    “Acreditamos que o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores mercados globais de audiobooks”, afirma Palme. “O formato vem se tornando relevante para os brasileiros e tem o potencial de brigar pelos fones de ouvido junto com a música e os podcasts, por isso queremos contribuir para democratizá-lo e ampliar o seu alcance”, conclui.

    Cresce para 84% a porcentagem de empresas com dificuldades para contratar

    A última edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) em 2024 revelou que 84% das empresas enfrentam dificuldades para contratar, um aumento de três pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Entre os profissionais responsáveis pelo recrutamento, 67% acreditam que o cenário permanecerá inalterado nos próximos seis meses, enquanto 28% projetam desafios ainda maiores.

    O ICRH, desenvolvido para monitorar a percepção de profissionais qualificados sobre o mercado de trabalho e a economia, registrou recuperação após dois trimestres de queda. Na 30ª edição, o indicador de confiança no cenário atual subiu 1,9 pontos. As expectativas para o futuro também melhoraram, embora o índice ainda permaneça na zona de pessimismo (abaixo de 50 pontos).

    “Esse avanço modesto reflete um cenário econômico que, embora apresente sinais de recuperação, ainda enfrenta desafios como instabilidade fiscal, juros altos e valorização do dólar. Nesse contexto, as empresas devem adotar critérios rigorosos para garantir que os novos talentos possuam as competências e a visão necessárias para o negócio decolar”, avalia Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    Confiança no mercado de trabalho – consolidado (em pontos)

    MomentoDezembro 2023Março2024Junho2024Setembro2024Dezembro2024
    Situação atual38,239,438,938,039,9
    Próximos seis meses46,446,845,944,745,4

     
    O estudo também apresenta indicadores para as três categorias entrevistadas: profissionais responsáveis pelo recrutamento nas empresas, profissionais com emprego e profissionais sem emprego. A percepção do cenário atual melhorou na perspectiva dos três grupos, com destaque para recrutadores, cujo índice subiu 1,4 pontos. Em relação aos próximos seis meses, a redução do pessimismo se manteve entre recrutadores e profissionais empregados.

    Comparado ao mesmo período de 2023, todos os grupos demonstraram mais confiança no cenário presente. Porém, as expectativas para o futuro ficaram ligeiramente menos otimistas.

    Desemprego atinge novo patamar histórico

    Entre os fatores que impulsionam o indicador está a queda na taxa de desemprego, que atingiu o menor nível da série histórica no terceiro trimestre de 2024: 6,4% para a população geral e 3% entre profissionais qualificados (ambas com redução de 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior).

    Conforme análise da Robert Half, o mercado de trabalho qualificado vive uma situação próxima ao pleno emprego. Profissionais com competências alinhadas às demandas do mercado tendem a permanecer pouco tempo desempregados, ou sequer na mesma companhia. 

    Esse cenário favorece a criação de novas vagas. O Guia Salarial Robert Half 2025 aponta que 44% das empresas brasileiras planejam abrir posições permanentes no próximo ano, enquanto 32% pretendem aumentar contratações temporárias para projetos de até seis meses.

    “Para atrair e reter talentos em um cenário competitivo, as empresas devem oferecer pacotes de remuneração e benefícios atrativos, investir em desenvolvimento profissional, criar ambientes psicologicamente seguros e atender, dentro do possível, às demandas por flexibilidade”, orienta Mantovani.

    Esses fatores, inclusive, foram indicados no ICRH 30 como motivos de preocupação para recrutadores ao pensar em 2025. Os cinco principais, segundo o estudo, são:

    • Imprevisibilidade econômica (56%)
    • Dificuldade para preencher as posições em aberto (37%)
    • Receio de perder profissionais-chave para outras empresas (35%)
    • Salários estagnados (35%)
    • Resultados aquém do esperado em 2024 (21%)


    Profissionais empregados ganham protagonismo

    As baixas taxas de desemprego aumentaram o protagonismo de profissionais empregados, especialmente aqueles focados no desenvolvimento contínuo em áreas de alta demanda. Os principais objetivos para 2025, segundo os entrevistados, incluem:

    • Desenvolvimento de habilidades (59%)
    • Crescimento financeiro e estabilidade (50%)
    • Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (45%)
    • Avanço na carreira e promoções (34%)
    • Exploração de novas oportunidades de carreira (29%)


    Além disso, 61% dos empregados se sentem mais seguros quanto à estabilidade de seus postos, um aumento de cinco pontos percentuais. Sobre os próximos seis meses, 70% esperam manutenção do cenário atual, enquanto 24% acreditam em maior segurança no emprego.

    Desempregados sinalizam desafios

    Entre os desempregados, 34% acreditam que as chances de recolocação aumentarão nos próximos seis meses. Contudo, 31% permanecem pouco otimistas, citando dificuldades relacionadas à idade, preconceito ou discriminação, concorrência acirrada e falta de oportunidades em suas áreas de especialização como os principais desafios.

    “Para esses profissionais, o foco deve estar na educação continuada e no desenvolvimento de adaptabilidade. Buscar oportunidades de qualificação em linha com as tendências do mercado, manter uma rede de contatos ativa e estar aberto a novas experiências é extremamente importante. Ficar parado não é uma opção”, aconselha o diretor-geral da Robert Half.

    Como as tendências evoluem para soluções no varejo 

    O varejo vive uma revolução profunda, com uma transformação que reflete os desejos, expectativas e valores das pessoas em um mundo sempre em movimento. As lojas não são mais apenas lugares para compras, mas ambientes que constroem conexões e entregam experiências únicas. Nesse cenário altamente mutável, o verdadeiro desafio não está em somente acompanhar as tendências, mas em traduzir essas forças emergentes em soluções práticas e planos visionários. Em um mercado no qual a inovação precisa ser uma constante, quem dita o ritmo é quem ousa liderar as mudanças. 

    Empresas realmente inovadoras do setor utilizam as tendências como alavancas para se diferenciar e prosperar. E o apetite por inovação no Brasil é grande. Isso é evidenciado por dados que indicam que 48% dos varejistas brasileiros planejavam aumentar seus investimentos em transformação digital, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) de 2024. Nos destaques entre as iniciativas relacionadas à digitalização no relacionamento com o consumidor estavam a Inteligência Artificial e visão computacional, tecnologias cuja adoção vem sendo analisada há tempos. 

    A transição para o varejo experiencial, no qual os clientes priorizam vivência em vez de transações, levou a ambientes de compra mais envolventes. E companhias que já integraram de forma eficaz tendências como essa em suas estratégias não estão apenas reagindo às demandas do setor, mas liderando o mercado, conquistando novos consumidores e fidelizando os antigos. 

    As mudanças dessa indústria estão profundamente relacionadas às transformações demográficas. A chegada da Geração Z ao mercado de trabalho e, por consequência, ao de consumo, e o envelhecimento da população global, estão exigindo a adoção de novas abordagens. Para atender a esse novo contexto que se desenvolve e que traz novas expectativas para as jornadas de compras e potencialmente menos força de trabalho disponível, as empresas precisam usar inovações para melhorar a produtividade de suas operações e criar experiências de consumo mais tecnológicas.  

    Além disso, os consumidores estão com expectativas cada vez maiores em relação a valor, confiança e sustentabilidade. Muitos já optam por marcas próprias das varejistas devido à pressão econômica. A confiança continua sendo crucial para a fidelidade, e é preciso levar em consideração que jovens têm se mostrado resistentes a pagar preços mais altos por apenas alegações de sustentabilidade, exigindo provas concretas por meio de transparência e parcerias com marcas responsáveis. Isso representa mais um novo desafio para os varejistas, que precisam equilibrar práticas ecológicas com preços atrativos. 

    Apesar do alto nível das demandas, o segmento se mantém otimista, usando a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, como um fator transformador para atender os clientes e melhorar suas operações. Neste sentido, os dados são aliados poderosos na adaptação e evolução, e ao serem gerenciados adequadamente, estão oferecendo vantagens competitivas enormes, por meio de funcionalidades avançadas que ajudam na antecipação das tendências e adaptação de estratégias em tempo real. 

    A Inteligência Artificial desempenha um papel central ao tornar dados brutos em insights valiosos para a tomada de decisões para atender aos anseios dos consumidores e dos negócios. À medida que os varejistas continuam a se digitalizar, a Inteligência Artificial se tornará progressivamente uma parte indispensável de seu modelo de atuação, apoiando também na manutenção da integridade de sistemas, a privacidade dos dados e a segurança. 

    O mercado de varejo necessita de soluções que ajudem na prevenção de fraudes – especialmente no autoatendimento, por meio de análises que utilizam IA na integração de imagens e dados. Essa união, além de aumentar a segurança, pode melhorar desde a personalização da experiência de compra até o aumento da eficiência operacional e a otimização de processos logísticos, resultando em operações mais ágeis e clientes mais satisfeitos. Software de reconhecimento de imagens alimentados por Inteligência Artificial integrados em terminais de self-checkout já são capazes de identificar produtos e verificar a idade do consumidor em compras restritas, otimizando o atendimento. Soluções baseadas em IA e visão computacional também ajudam a garantir que todos os itens sejam devidamente escaneados e pagos, assegurando as margens financeiras das empresas. Com essas ferramentas, não há limites para inovar.  

    Os varejistas que hesitam em implementar tecnologias disruptivas estão fadados a enfrentarem problemas críticos, pois a crescente demanda dos consumidores por conveniência, velocidade, qualidade e valor torna qualquer atraso na adoção um risco para a lealdade do cliente e a participação no mercado. A habilidade de antecipar e responder rapidamente às tendências emergentes é determinante para o sucesso. Em um ambiente sempre em renovação, aqueles que abraçam a modernização de suas atividades como uma constante seguirão liderando o futuro, superando as incertezas dos negócios e alcançando resultados expressivos. 

    Marcas da Edenred Brasil dedicam mais de 2 mil horas a treinamento interno voltado à experiência do cliente

    A Edenred, plataforma digital para serviços e meios de pagamento, comemorou a terceira edição da CX Week, semana em que a empresa propõe a pessoas colaboradoras uma série de ações voltadas à experiência do cliente. Ao todo, foram mais de 2 mil horas dedicadas ao evento, que contou com a participação dos times de Benefícios e Engajamento (Ticket), Mobilidade (Edenred Ticket Log, Edenred Repom e Taggy) e Soluções de Pagamentos e Novos Mercados, com a participação da marca Punto. “A CX Week de 2024 teve 30% a mais de participantes em relação ao ano passado, sendo uma importante oportunidade para que nossas pessoas colaboradoras possam entender melhor as necessidades dos clientes. O envolvimento de todas as áreas é fundamental para promovermos uma cultura centrada no cliente”, comenta Gilles Coccoli, presidente da Edenred Brasil.

    A CX Week 2024, que aconteceu em outubro, reforçou o valor da Edenred de Enriquecer Conexões para o bem e para sempre (Enrich Connections. For Good). “Estamos convencidos de que a satisfação das nossas pessoas colaboradoras com a Edenred impacta positivamente na experiência que proporcionam aos clientes em cada interação do dia a dia. Isso gera não apenas bons resultados no presente, mas também constrói um futuro em que a excelência se torna a norma. Neste contexto, a lealdade do cliente é conquistada não apenas por meio dos serviços que prestamos, mas pela experiência personalizada que proporcionamos”, explica o executivo.

    Na Ticket, rodas de conversas promoveram uma imersão para suas pessoas colaboradoras, a fim de conectá-las a empresas-clientes e usuários, que puderam relatar suas experiências com as soluções da marca. “Esta foi a atividade mais elogiada e com maior participação dos times, por proporcionar conexão e oportunidade de ouvir diretamente dos clientes a sua perspectiva sobre soluções e experiências com a marca”, comenta Coccoli. Outra ação foi o “CX Fone”, um telefone fixo, colocado na entrada do escritório, que tocava algumas vezes por dia. Ao ser atendido, ele convidava a pessoa a responder um quiz sobre CX, revelada um prêmio ou conectava uma ligação diretamente da central de atendimento, para entender como funciona o canal.

    A linha de negócios também contou com uma palestra de Marcone Siqueira, CEO e co-fundador da The Bakery, referência em estratégia e inovação corporativa, sobre como a inteligência artificial pode ser usada a favor da gestão dos novos modelos de trabalho, e da Suzie Clavery, Chief Human Resources Officer para a América Latina na Total Pass, que abordou a importância de se ter um colaborador engajado, ações que podem ser implementadas na empresa com esse objetivo e como ter um time interno feliz reflete na experiência positiva do cliente externo.

    A linha de negócios de Mobilidade usou o mote “Conexões que Inspiram” e apostou, ao longo da semana, em uma mesa redonda para reforçar com o time a importância da experiência do cliente e o impacto que ter as pessoas no centro do negócio exerce no resultado da empresa, além das métricas para acompanhar as ações de CX e EX e os desafios dessas relações. Também realizou uma atividade que revisitou com as pessoas colaboradoras toda a estrutura dos negócios, do mapeamento do perfil dos clientes aos cases de sucesso e realizou dinâmicas de perguntas e respostas com o objetivo de enraizar nas pessoas o conceito de centralidade no cliente.

    Em parceria com a The Bakery, o time de Mobilidade também promoveu palestras que abordaram temas como: o cenário da experiência do cliente como um modelo mais tangível, e as lições aprendidas com a implementação de CX em produtos/serviços. “A liderança trabalha o tema diariamente, fortalecendo a cultura para o time interno no dia a dia, mas é muito importante termos esse tempo especialmente dedicado ao assunto, quando todo mundo se debruça sobre os cases, promove debate, tira dúvidas, aprende com os desafios. A empresa e os profissionais só têm a ganhar com a iniciativa”, conta o presidente da Edenred Brasil.

    Em Soluções de Pagamentos e Novos Mercados, o time da Punto se dedicou a ações de incentivo aos times comercial e de atendimento, premiando as pessoas colaboradoras que tiveram a melhor nota de NPS de atendimento durante o mês de outubro, visando reforçar a importância de um atendimento de excelência. Além disso, a marca convocou os demais times a se tornarem do comercial por um dia, por meio de ligações com clientes para avaliar e entender as percepções do que poderia ser aprimorado. Em uma das ações, pessoas que trabalham em um parceiro logístico da Punto também tiveram a oportunidade de entrar em contato direto com clientes da marca para captarem suas percepções sobre o recebimento de maquininhas e primeiros contatos com os terminais.