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    Incentivo de financiamento por meio de ativos de propriedade intelectual pode ser vantajoso para PMEs de tecnologia

    A utilização de ativos de propriedade intelectual (PI) como garantia para financiamentos empresariais  é uma possível solução inovadora para ampliar o acesso ao crédito, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs) em países em desenvolvimento.

    De acordo com o recém-lançado manual da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), direitos como marcas registradas, patentes, desenhos industriais e direitos autorais com exploração econômica, incluindo softwares, podem ser utilizados para garantir operações financeiras.

    Essa abordagem é especialmente vantajosa para PMEs voltadas à tecnologia, design e mídia, que frequentemente carecem de ativos tangíveis, mas possuem direitos intelectuais valiosos, de acordo com Luiz Fernando Plastino, advogado do Barcellos Tucunduva Advogados, especialista em Propriedade Intelectual e doutor em Direito Civil pela USP.

    “Porém, em teoria, qualquer direito de propriedade intelectual que seja negociável pode ser usado para garantir um financiamento. Em países como Estados Unidos, temos histórico de uso de direitos autorais pelo menos desde o fim do século passado. Nos países da Europa Continental, temos discussões acerca de direitos autorais e de marcas usadas em garantia desde o século XIX. No Brasil, temos visto marcas usadas como garantia judicial, mas ainda não é comum vermos esses direitos usados em financiamento”, explica.

    Muitas vezes as PMEs, especialmente aquelas voltadas a tecnologia, design ou produção de mídia, não possuem ativos tangíveis próprios para garantir um empréstimo, por exemplo, mas possuem direitos intelectuais valiosos e podem se utilizar desse valor para obter financiamento, caso a instituição financeira esteja disposta e preparada para aceitá-los. “Várias empresas, mesmo as instituições financeiras, não sabem que é sequer possível estruturar esse tipo de operação, porque não é algo muito estudado e ainda não temos muita jurisprudência sobre o assunto”, diz Plastino.

    Na tese de doutorado defendida na Faculdade de Direito da USP, intitulada “Direito patrimonial de autor como bem móvel: repercussão nos direitos de garantia”, Plastino levanta a questão de que as empresas teriam muito a ganhar com essa prática. “dessas empresas podem descobrir um tesouro ao fazer a valoração de seus ativos intelectuais, que é feita de formas diversas do que normalmente se pratica com patrimônio material, como bens imóveis ou equipamentos”.

    O novo manual da OMPI traz diversos modelos, que vão desde a cessão de propriedade intelectual e licenciamento de volta e constituição de garantias sobre o próprio direito até o investimento direto e a securitização do recebimento de royalties. “O material anterior da OMPI costumava focar nesse último formato, que ficou famoso por ser o modelo inaugurado por David Bowie para financiar seus lançamentos nos anos 1990”, relembra.

    Para o especialista, é importante ressaltar que o manual da OMPI analisa o problema do ponto de vista de negociação e sem se firmar no direito de nenhum país. “A minha pesquisa de doutorado teve foco em como essas estruturas devem tomar forma jurídica no Brasil, pensando principalmente nos direitos autorais e de software. É importante sabermos como realizar essas atividades para que nenhuma das partes fique na mão”, defende Plastino.

    O manual da OMPI (“Hands-on IP Finance: Securing Loans with Your IP Assets”) está disponível em sua página sobre financiamento para empresas: https://www.wipo.int/en/web/ip-financing

    Giuliana Flores prevê aumento de 15% nas vendas para o Natal 2024

    A Giuliana Flores, uma das maiores floriculturas da América Latina, projeta expansão de 15% nas vendas durante o Natal, em comparação com o mesmo período de 2023. O expressivo aumento nos pedidos é reflexo do otimismo do varejo digital com a data comercial mais importante do ano. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), essa modalidade de negócio deve faturar R$ 23,3 bilhões, o que representa crescimento de 9,8%. 

    Para comemorar, a Giuliana Flores preparou uma seleção de produtos no site com valores a partir de R$ 49,90. São itens perfeitos para presentear o amigo secreto, a família ou os amigos no final do ano. As ofertas são válidas somente para o e-commerce, que entrega para todo o Brasil. Além disso, os novos assinantes de dezembro do Clube da Giu ganham um pinheirinho.  

    A marca, que oferece mais de 10.000 SKUs para pronta entrega em todo o país, aposta no aumento das vendas de produtos específicos neste Natal, como cestas de café da manhã, cestas natalinas, buquês de flores e cestas com vinhos e chocolates. 

    “O Natal é um momento em que as pessoas procuram presentes únicos para surpreender e emocionar quem elas amam, e sempre registramos um aumento nas vendas nessa época. Na Giuliana Flores, nos dedicamos a criar experiências marcantes e cheias de significado com nossos produtos. É uma alegria fazer parte dos momentos especiais na vida de nossos clientes”, diz Clóvis de Souza, CEO e fundador da empresa. 

    Quer impulsionar as vendas online nas Festas? A adquirência pode ajudar a alavancar o seu e-commerce no fim do ano

    Segundo o relatório Webshoppers, divulgado pela NielsenIQ Ebit, o e-commerce brasileiro aumentou o seu faturamento em mais de 18% apenas no primeiro semestre do ano, ultrapassando a marca de R$ 160 bilhões. Por isso, há uma forte expectativa do segmento para as Festas de 2024, o que vem mobilizando várias empresas a aderirem a processos de pagamentos como a adquirência para alcançar bons resultados no período. 

    Segundo Felipe Negri, CEO do Pinbank, one-stop-bank-provider com um ecossistema completo de soluções financeiras (inclusive como adquirente), essa alternativa é um diferencial estratégico para as vendas de Natal e o Ano Novo, em que as lojas virtuais enfrentam picos de tráfego e demanda. “As datas sazonais tendem a gerar um aumento expressivo de vendas, mas devido ao alto volume de ofertas e propagandas existentes no período, uma alta taxa de conversão na etapa de pagamento é fundamental para que o potencial de vendas se realize, isso só acontece se a marca dispor de tecnologias robustas para atender aos consumidores de forma eficiente”, diz.

    “O Pinbank recebeu da MasterCard, neste mês, o prêmio máximo na categoria taxa de aprovação e fraude em cartões não presentes (e-commerce), demonstrando sua capacidade como Adquirente para atender mercados de alta volumetria, baixo impacto na experiência oferecendo a melhor relação entre taxa de aprovação segurança contra fraudes”, destaca o CEO.

    Melhora da Experiência do Cliente (CX)

    O principal diferencial da adquirência para o comércio eletrônico em um período crítico como o de Festas está na possibilidade de promover transações ágeis. “É uma solução que ajuda a empresa a processar um grande volume de pagamentos com cartões diferentes, trazendo processos automatizados e sem falhas humanas”, explica o executivo da fintech.

    Por conta dessa dinâmica, os clientes tendem a desistir menos das suas compras, uma vez que a Baymard Institute revela que cerca de 17% dos abandonos de carrinho ocorrem devido a checkouts complexos e longos. O instituto ainda aponta que operações com essas características ocasionaram uma média de desistências de 70% em 2023.

    Além da agilidade, Negri ainda acrescenta que a adquirência contribui para promover melhores experiências de compra devido à sua capacidade de gerar insights estratégicos. “As empresas podem coletar e analisar dados referentes às transações, que mostram os caminhos para as marcas se adaptarem às tendências de mercado e aos novos hábitos dos consumidores”,  complementa. 

    Redução de fraudes

    Outra vantagem importante dos serviços de adquirentes é a proteção contra tentativas de fraude online. Uma pesquisa recente do DataSenado realizada em parceria com o Nexus, ilustra esse desafio para o e-commerce ao revelar que um em cada quatro brasileiros foi vítima de golpes digitais em um período de 12 meses.

    “Mais do que ser otimizada, a adquirência é uma abordagem que traz um maior índice de aceitação do público e das empresas por ser segura”, reforça o CEO do Pinbank. “Para que as marcas tenham um bom desempenho em uma época em que o mercado é extremamente acirrado, elas precisam, antes de mais nada, ganhar a confiança dos consumidores e provar a eles que possuem uma gestão financeira sólida dentro do ambiente digital”, finaliza. 

    Planejamento é a solução para o bom aproveitamento das datas sazonais no varejo, diz especialista

    Com o novo ano que se aproxima, inicia-se também o ciclo de datas comemorativas que movimentam o fluxo mensal de consumidores no varejo. De janeiro, marcado pela volta às aulas nas escolas, até dezembro, com as festas típicas da época, o comércio encontra formas de estar a par das tendências do momento para oferecer aos seus clientes.

    Porém, nem toda data comemorativa pode ser aproveitada por todo o tipo de comércio e aqui entra a necessidade de um bom planejamento. É o que afirma Roberto James, mestre em psicologia e especialista em varejo: “É aí que entra a criatividade e o conhecimento do gestor comercial, não somente da clientela, mas também do negócio em que atua”.

    Para o especialista, o ideal é que seja feito um planejamento anual, contemplando os principais eventos mês a mês. Desta forma, explica, os varejistas conseguem ter uma visão abrangente dos períodos com maiores e menores fluxos de vendas, preparando-se para eles.

    O planejamento detalhado e realista traz diversos benefícios não somente para o lojista, já que comprar antecipadamente dos fornecedores pode proporcionar preços mais baratos ao consumidor final, o que amplia as margens de negociação. “O varejista conta ainda com uma carta na manga, que é poder fazer promoções para queima de estoque em casos de vendas abaixo do esperado. Quem entende bem do próprio mercado consegue encontrar atrativos para os clientes em todos os meses do ano. A roda continua girando mesmo com vendas abaixo do projetado”, conclui.

    Até mesmo em momentos de grandes fluxos de clientes, como Natal ou Dia das Mães, o varejista precisa estar organizado para que a expectativa por altos lucros não se transforme em prejuízos. “É bom evitar abastecer o estoque com uma quantidade muito alta de itens temáticos e que sejam datados pois, passado aquele período, virarão entulho. O ideal é que não falte nunca produto e, se sobrar, que seja uma quantidade mínima para ser vendida nas promoções pós-festividades”, aconselha Roberto.

    Outra dica que o especialista dá é para que, sempre que possível, o ponto de venda seja decorado de acordo com a data festiva em questão. Ambientes assim atraem mais os clientes, mas é importante ter cuidado. “Por exemplo, músicas de carnaval, em volumes muito altos, terão o efeito inverso ao esperado, pois podem passar uma ideia de tumulto e confusão. Já comércios voltados para o público infantil, podem usar e abusar de atores fantasiados de personagens do momento. O importante é ter bom senso e comedimento”.

    No que diz respeito às vendas via e-commerce, Roberto enfatiza a importância de se preparar para gestão de crises. “Sites que caem devido à quantidade de acessos e de serviços de atendimento ao cliente quebram a confiança e aumentam a sensação de desamparo por parte de quem está comprando online. Enxergue o seu site como se fosse uma loja e trate o cliente de forma que ele não se arrependa de ter feito negócio com você”, finaliza.

    O que esperar para 2025 e como integrar tecnologias ao seu negócio

    As tendências tecnológicas estão avançando a passos largos, e a cada ano surgem novas inovações que prometem transformar diversos setores do mercado. Quando falamos em automação, inteligência artificial (IA), robôs e outras tecnologias emergentes, estamos tratando de ferramentas que estão em constante evolução e que são capazes de trazer ganhos significativos para as empresas. No entanto, antes de adotar essas soluções, é crucial que as organizações compreendam suas necessidades internas e avaliem como essas inovações podem ser integradas de maneira eficiente. Ao considerar as tendências para 2025, surge a pergunta:

     Como as empresas podem se preparar para essas transformações e realmente colher os benefícios das novas tecnologias?

    1. Integração de Inteligência Artificial com Automação: O Novo Padrão

    Nos últimos anos, a inteligência artificial tem se destacado como uma das tecnologias mais promissoras, e a tendência é que ela continue a ser um pilar central da transformação digital nos próximos anos. De acordo com a Gartner, até 2025, mais de 80% das grandes empresas terão a IA integrada em seus processos operacionais. Mas não se trata apenas de implementar a IA de forma isolada. A combinação de IA com Robotic Process Automation (RPA) será uma das grandes apostas para o futuro, permitindo que as organizações aproveitem ao máximo essas tecnologias em conjunto.

    O potencial de integração da IA com a automação é imenso. Juntas, elas podem analisar grandes volumes de dados, identificar padrões, prever demandas e até mesmo auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Contudo, a adoção dessa tecnologia exige que as empresas estejam preparadas para gerenciar mudanças significativas em seus processos e garantir que as soluções sejam implementadas de forma alinhada aos seus objetivos de negócios.

    2. Um Passo à frente no processamento de dados não estruturados

    A automação cognitiva é uma das frentes que mais tem evoluído nos últimos anos. Ela vai além da simples automação de tarefas repetitivas e se concentra na capacidade de sistemas de “pensar” de maneira mais semelhante aos seres humanos. Isso envolve a interpretação de dados não estruturados, como e-mails, faturas, textos e até mesmo imagens. Ao integrar soluções de automação cognitiva, as empresas podem estruturar e processar grandes volumes de dados de forma mais eficiente e precisa.

    A tendência para 2025 é que a automação cognitiva se expanda, trazendo uma maior inteligência para as soluções de automação e tornando os processos de análise e decisão mais rápidos e assertivos. Porém, assim como qualquer outra inovação, é fundamental que as empresas compreendam a natureza dos dados que estão sendo processados e avaliem como essas soluções podem ser aplicadas para resolver problemas específicos de seus setores.

    3. Automação End-to-End

    A automação end-to-end se refere à automatização de toda a cadeia de processos de uma empresa, desde a produção até a entrega final ao cliente. Isso inclui todas as etapas, como o gerenciamento de fornecedores, a produção, o armazenamento, a distribuição e o atendimento ao cliente. O conceito “end-to-end” está crescendo significativamente e, para 2025, espera-se que mais empresas adotem essa abordagem, principalmente devido à sua capacidade de criar uma operação mais ágil e eficiente.

    Ao implementar a automação end-to-end, as empresas não apenas melhoram a produtividade, mas também aumentam a transparência e a rastreabilidade de seus processos, o que resulta em uma melhor experiência para o cliente. No entanto, para que essa automação seja bem-sucedida, é necessário um planejamento cuidadoso e uma avaliação detalhada de quais etapas do processo são realmente passíveis de automação.

    4. A Necessidade de proteger dados no mundo digital

    Com a crescente digitalização dos processos e a maior dependência de tecnologias como IA e automação, a segurança cibernética se torna uma prioridade cada vez maior. Os dados são um dos bens mais valiosos de uma organização, e protegê-los é essencial para garantir a continuidade dos negócios. Em 2025, as empresas devem investir pesadamente em cibersegurança, com foco em proteger suas redes, aplicativos, sistemas de nuvem e conscientizar seus usuários sobre boas práticas de segurança.

    A cibersegurança deve ser uma prioridade integral no processo de adoção de novas tecnologias. A implementação de soluções de automação não pode ocorrer sem a devida proteção dos dados, e é fundamental que as empresas adotem medidas robustas de segurança para evitar ataques cibernéticos, vazamentos de dados e outras ameaças.

    5. Hiperautomação

    A hiperautomação, que envolve a automação de uma gama ainda maior de processos, está se tornando cada vez mais uma realidade nas empresas. Ela vai além da automação de tarefas simples e mecânicas, como preenchimento de planilhas ou envio de e-mails, e se estende a processos mais complexos, incluindo a análise de dados em tempo real e a automação de decisões estratégicas. A ideia da hiperautomação é mapear, examinar e automatizar o maior número possível de processos, o que resulta em operações mais eficientes, escaláveis e até mesmo disruptivas.

    A adoção da hiperautomação pode transformar o modelo de negócios de uma empresa, permitindo que ela opere de maneira mais remota, ágil e com maior capacidade de resposta. No entanto, a implementação bem-sucedida de hiperautomação exige um entendimento profundo dos processos internos e a capacidade de integrar diferentes tecnologias de forma fluida.

    O Caminho para 2025; e além

    Embora as tecnologias de automação, IA e segurança cibernética estejam em constante evolução, o mais importante é que as empresas saibam como integrar essas inovações de forma estratégica. Em 2025, esperamos ver um grande amadurecimento dessas soluções, mas sua adoção deve ser cuidadosamente planejada e alinhada às necessidades e capacidades da organização.

    A chave para o sucesso estará em entender como cada uma dessas tecnologias pode beneficiar especificamente o negócio e implementar soluções que realmente tragam eficiência, segurança e valor agregado. As tendências para 2025 não são apenas sobre adotar as novidades tecnológicas, mas sim sobre transformá-las em ferramentas valiosas que impulsionam a evolução contínua das empresas.

    Tendências para 2025: o futuro da liderança une relações mais humanas e Inteligência Artificial

    As rápidas transformações no mercado de trabalho e a evolução tecnológica estão redefinindo o papel dos líderes e dos trabalhadores. A máxima “manda quem pode e obedece quem tem juízo” já não faz mais sentido, já que pesquisas apontam que colaboradores estão mais interessados em manter o seu bem-estar e saúde emocional do que o emprego em uma empresa que não compartilha dos mesmos valores. A pesquisa “State of Hybrid Work”, da Owl Labs, por exemplo, destaca que 22% dos trabalhadores estão estabelecendo limites mais claros, evitando assumir tarefas fora de suas funções. Outros 20% não respondem às comunicações corporativas fora do horário de trabalho. 

    Neste cenário, os líderes têm um papel fundamental. São a ponte que liga as necessidades da empresa com as expectativas dos colaboradores. Para a fundadora da QUARE e especialista em desenvolvimento de pessoas, Carolina Valle Schrubbe, 2025 trará desafios e oportunidades únicos para quem ocupa posições de liderança, com destaque para tendências como o trabalho híbrido, o avanço da inteligência artificial (IA) e a crescente importância de práticas de diversidade, equidade e inclusão (DE&I).

    O trabalho híbrido, consolidado como modelo preferido por muitos profissionais, será um dos principais pilares da liderança moderna. Pesquisas apontam que empresas que adotam esse formato têm maior facilidade para atrair e reter talentos. No entanto, líderes precisarão equilibrar a flexibilidade com a produtividade, além de desenvolver estratégias eficazes para manter a coesão de equipes dispersas geograficamente”, destaca ela. 

    Claro, em um mundo cada vez mais tecnológico, não há mais como deixar a Inteligência Artificial para trás. Ela seguirá como uma das tecnologias mais disruptivas do mercado, remodelando operações corporativas e capacitando líderes com dados precisos para decisões estratégicas. Carolina afirma que, apesar de automatizar tarefas rotineiras, a IA exigirá que líderes priorizem a inovação e mantenham um olhar humano em decisões críticas. Ela também destaca que outro desafio será a implementação ética dessa tecnologia, garantindo que ela seja usada de forma transparente e responsável.

    Diversidade e sustentabilidade: prioridades estratégicas

    Por outro lado, temas que já são debatidos há muitos anos seguem cada vez mais fortes, como é o caso da sustentabilidade, que faz com que empresas, gestores e colaboradores tenham que se adaptar a cada dia. Para 2025, práticas de DE&I e sustentabilidade terão papel central, analisa a fundadora da QUARE. “O que antes era tratado como pauta de nicho, agora se estabelece como prioridade estratégica. Líderes precisarão promover um ambiente inclusivo, valorizando a pluralidade de perspectivas para impulsionar a inovação e a performance organizacional. Além disso, a sustentabilidade será crucial, com a exigência de que empresas alinhem suas metas de crescimento ao impacto positivo no meio ambiente e na sociedade”, afirma. 

    Competências essenciais para o líder do futuro

    Para Carolina, o cenário de 2025 exigirá líderes empáticos, comunicativos e adaptáveis, que promovam ambientes emocionalmente seguros e fomentem uma cultura de aprendizado contínuo serão diferenciais. “Em 2024, lideranças que criaram ambientes de confiança e priorizaram a inclusão destacaram-se como exemplos. Esses líderes, que reconheceram vulnerabilidades e inspiraram equipes pela autonomia e criatividade, são os modelos que devemos seguir neste próximo ano. O sucesso dos líderes dependerá do equilíbrio entre o uso estratégico de tecnologias, como a IA, e a humanização das relações, com foco em práticas inclusivas e sustentáveis. Essas tendências definem não apenas o futuro da liderança, mas também o impacto positivo que ela pode gerar nas organizações e na sociedade”, finaliza. 

    Apenas 51% dos brasileiros pretendem presentear neste Natal, revela pesquisa

    O Natal 2024 reflete as mudanças no comportamento e nas prioridades dos brasileiros. De acordo com a pesquisa inédita da Hibou,empresa especializada em monitoramento e insights de consumo, realizada com mais de 1200 brasileiros, apenas 51% dos entrevistados planejam comprar presentes neste ano, um indicativo dos desafios econômicos enfrentados por muitas famílias. Paralelamente, o levantamento revelou que 14% dos brasileiros passarão a data sozinhos, um aumento de 3 p.p. em relação a 2023. Apesar disso, 40% ainda enxergam o Natal como uma oportunidade de renovar a esperança para o futuro.

    “Estamos acompanhando um movimento que combina adaptação e resiliência. O aumento no número de pessoas que passarão o Natal sozinhas e a menor intenção de presentear refletem tanto restrições financeiras quanto mudanças emocionais. Mesmo assim, o brasileiro mantém a essência do Natal, como um momento de esperança e significado,” analisa Ligia Mello, CSO da Hibou e coordenadora da pesquisa.

    Cortes nos presentes e mudanças nas listas

    Com a intenção de presentear menor em relação a anos anteriores, o orçamento se destaca como um fator decisivo: Dos 51% que pretendem comprar presentes, 28% planejam gastar entre R$250 e R$500, já 20% entre R$150 e R$250, enquanto outros 20% pretendem investir entre R$500 e R$1000. Uma pequena parcela de 12% apenas pretende gastar mais de R$1000. 

    Mesmo para quem dará presentes, o perfil dos agraciados mudou. Os filhos ganharam prioridade, subindo 4 p.p. (54%), enquanto os pais (47%) e cônjuges (48%) tiveram quedas expressivas, de 15 p.p. e 7 p.p., respectivamente. A escolha reflete um foco maior na próxima geração e em quem está mais próximo no núcleo familiar.

    Entre os 31% que não comprarão presentes este ano, os principais motivos são a falta de dinheiro (32%), endividamento (14%), economia (18%) e não se sentir em clima de natal (12%).

    Saúde sai do topo: roupas e perfumes dominam os desejos

    Se em 2023 a saúde foi o presente mais desejado pelos brasileiros, em 2024, o desejo por itens tangíveis voltou com força: Roupas (22%) e perfumes (10%) lideram a lista de presentes mais esperados, seguidos por eletrônicos (11%). Viagens ficam com 7% do desejo.

    A saúde que era um desejo para 32% em 2023 caiu para 9%, indicando um deslocamento das prioridades emocionais para necessidades práticas e materiais.

    Ranking das compras de natal

    Para os 51% que irão presentear, itens utilitários ganham força total na lista de compras. 64% vão investir em vestuário e acessórios; 35% em perfumes e cosméticos; 34% em brinquedos; 22% calçados e 13% livros.

    As compras também mostram tendências consolidadas. 56% optarão por fazer compras online, enquanto as aquisições em shoppings (49%) caíram 9 p.p., reforçando a confiança no e-commerce e na logística de entrega. Ao mesmo tempo, 43% preferem ainda lojas de rua.

    Solidão e esperança coexistem

    O crescimento no número de pessoas que passarão o Natal sozinhas, que atingiu 14%, reflete uma realidade complexa, com aumento de 3 p.p. em relação ao ano passado. Houve também, fortalecimento do sentimento de esperança: 40% dos brasileiros enxergam o Natal como um momento de renovação, enquanto 47% consideram a data uma oportunidade para reunir a família.

    Esse cenário revela uma dualidade: enquanto alguns enfrentam a introspecção e a solidão, outros encontram na data uma chance de reconexão e otimismo.

    Tradições natalinas resistem às mudanças

    Na mesa, os clássicos seguem como protagonistas: Peru (18%), chester (11%) e pernil (9%) continuam entre os pratos mais apreciados. A ceia em família permanece como uma das marcas do Natal brasileiro, sendo a escolha de 27% dos entrevistados.

    Consumo com pé no freio

    O comportamento do consumidor reflete a busca por equilíbrio financeiro: 44% financiarão os gastos de Natal com o salário do mês, já 2 em cada 10 brasileiros usarão a segunda parcela do 13o, outros 10% vão utilizar a primeira parcela do 13o,  enquanto 7% contarão com rendimentos extras ou bicos. Para muitos, a Black Friday foi uma oportunidade estratégica, com 33% tendo comprado presentes durante as promoções.

    “A pesquisa nos revela o quanto o Natal se ajusta às condições sociais e econômicas. Mesmo em meio a restrições e mudanças de comportamento, o brasileiro ainda valoriza a data como um momento de renovação e conexão. É um reflexo da nossa capacidade de adaptação e do valor emocional que o Natal carrega,” conclui Ligia Mello.

    Alta de ataques cibernéticos estimula crescimento da NSFOCUS em 110%

    A NSFOCUS, referência global em segurança cibernética, acaba de divulgar dados do mercado brasileiro e de países da América Latina. Os números mostram que 2024 baterá o recorde em receita nos últimos cinco anos da empresa, principalmente por conta dos provedores de serviço nacionais e setores governamentais do Peru.   

    A aposta da NSFOCUS para 2025 é focar nas soluções desenvolvidas com Inteligência Artificial para atingir a meta estipulada de 35%. De acordo com Raphael Tedesco, gerente de negócios da NSFOCUS para América Latina, a solução voltada para provedores foi um dos grandes impulsionadores para o crescimento ao longo deste ano.

    A empresa projeta uma alta de mais 50% em ataques Carpet-bombing e SYN ACK, com volume acima de 300Gb cada vez mais comum no território brasileiro. O mesmo ocorre com outros países do continente, que sofreram inúmeros ataques de negação de serviço (DDoS) ao longo de 2024, na maioria das vezes com volume maior que 100 Gbps. “No primeiro semestre, chegamos a registrar algumas ofensivas acima de 300Gb, sendo que um dos episódios bateu quase 1Tbps”, de acordo com Tedesco.   

    O porta-voz acredita que esse cenário deve se manter em 2025, fazendo com que o número de ataques direcionados para os pequenos e médios provedores aumente ainda mais. “Esse tipo de negócio é diariamente bombardeado por todos os lugares do mundo. O desafio de defesa é enorme, e a busca por soluções com custo acessível e pacotes flexíveis de mitigação cresce da mesma forma”, reforça.

    Já em relação ao amadurecimento cibernético na região, México, Peru e Chile, além do Brasil, saem na frente, não somente por conta dos novos negócios, mas também pelo alto investimento em tecnologias, principalmente conectadas com Inteligência Artificial.

    Vazamentos de dados: um problema que custa caro às empresas brasileiras

    Os dados pessoais e corporativos são um dos ativos mais valiosos das empresas em 2024, cenário que permanecerá em 2025. É por isso que o vazamento dessas informações representa mais do que um risco técnico – trata-se de um incidente de segurança que repercute profundamente na saúde financeira e reputação das marcas. Além dos potenciais gastos com as sanções previstas na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que podem chegar a 2% do faturamento ou R$ 50 milhões de multa por infração, as companhias alvos de vazamentos enfrentam custos ocultos, muitas vezes subestimados, com a recuperação de sistemas e danos intangíveis à imagem e às relações com o público externo.

    Empresas brasileiras chegam a perder, em média, R$ 6,75 milhões por violação de dados, segundo o relatório Cost of a Data Breach 2024, elaborado e divulgado pela IBM. Porém, na prática, esse impacto é ainda maior, pois as brechas na proteção de informações sensíveis geram prejuízos com outras consequências, além das legais, como evasão de clientes que migram para concorrentes com políticas de segurança mais robustas, interrupção das operações, investimentos emergenciais com relações públicas e cibersegurança para mitigar a crise.

    Segundo o  advogado Marco Zorzi, especialista em Direito Digital do escritório Andersen Ballão Advocacia, o avanço da aplicação da LGPD e as normas mais recentes sobre tratamento de dados exigem adequações à sistemática de transparência e segurança. A prevenção começa com a identificação dos dados a serem tratados na rotina da empresa – quais informações estão envolvidas, onde são armazenadas e com quem são compartilhadas. “Somente com as medidas para mapear esse fluxo é possível fortalecer a prevenção e agir de forma imediata e eficiente diante de incidentes de segurança. E isso envolve esforços, sobretudo, das equipes jurídica e de TI”, afirma Zorzi.

    Vale destacar que além da multa e advertência, o descumprimento das diretrizes da LGPD pode resultar em suspensão por até seis meses dos bancos de dados pessoais da empresa, publicidade da infração e proibição do exercício de atividades de tratamento das informações, que pode ser total ou parcial.

    Segundo o especialista, os novos regulamentos da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) sobre o papel do Encarregado, a comunicação de incidentes de segurança e a transferência internacional de dados elevam o padrão de responsabilidade corporativa.

    ATAQUES HACKERS

    A urgência de reconhecer riscos e agir de forma preventiva foi reforçada pela decisão da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que responsabilizou a Eletropaulo por vazamento de dados decorrente de invasão hacker.

    O tribunal concluiu que, mesmo em casos de ataque criminoso, a obrigação da empresa de proteger os dados permanece intacta. A decisão baseou-se nos artigos 19 e 43 da LGPD, que determinam a adoção de medidas técnicas e administrativas adequadas para resguardar os dados.

    Grupo OLX usa biometria facial visando aumentar segurança das imobiliárias

    Com o objetivo de aumentar ainda mais a segurança em suas plataformas, o Grupo OLX reforça seu pioneirismo no mercado imobiliário com a implementação de biometria facial para a autenticação de contas de imobiliárias e corretores nos portais ZAP e VivaReal. 

    Desenvolvido pela Unico, empresa líder em soluções para validação da identidade real das pessoas, o recurso beneficia tanto os usuários, que podem constatar a identidade do anunciante por meio do selo de verificação que estará disponível nos portais, quanto corretores e imobiliárias, impedindo que terceiros utilizem seus dados e proporcionando maior visibilidade e relevância aos perfis com a biometria cadastrada.

    Para a implementação da iniciativa, que possui tecnologia com 100% de precisão, o Grupo OLX já investiu R$ 2 milhões somente em 2024. “Embora não seja obrigatório, o cadastro biométrico é extremamente recomendado, uma vez que aumenta a confiança nas negociações e beneficia imobiliárias e corretores. Estimamos, inclusive, que a medida tenha o potencial de ampliar em 15% os cliques nos anúncios com o selo de verificação e, consequentemente, agilizar o fechamento de negócios”, afirma Regina Botter, Diretora de Produto do Grupo OLX.

    A tecnologia biométrica empregada pela companhia utiliza mais de 80 pontos da face dos usuários para reconhecer ou certificar sua identidade e se destaca como a solução mais confiável do mercado, conferindo uma camada adicional de segurança e minimizando significativamente o risco de exposição em tentativas de ataques e fraudes, o que ajuda a preservar a integridade e privacidade dos usuários.

    “O sistema de biometria da Unico passa por quatro camadas de análise e proteção, todas com tecnologia proprietária, incluindo prova de vida e score de risco. A IA é usada para garantir a maior precisão dentro do menor tempo possível, autenticando o usuário com precisão em até 3 segundos”, explica Fernanda Beato, diretora de vendas para o segmento enterprise da Unico. A empresa estima que o uso da biometria evitou o prejuízo de mais de R$ 70 bilhões em fraudes somente em 2023, levando em conta outros setores. 

    Para realizar o cadastro biométrico, o anunciante deve acessar a plataforma exclusiva do Grupo OLX para gestão de anúncios, aplicativo do CanalPro, clicar no botão “Iniciar Verificação” e, na tela seguinte, clicar em “Tirar foto com o celular”. Na sequência, é necessário autorizar o uso da câmera e posicionar o rosto na tela, conforme o indicado. O processo é feito de forma rápida e gratuita.

    Neste primeiro momento, o selo de “anunciante verificado” está disponível somente nos portais ZAP e VivaReal.