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    O que são compras coletivas?

    As compras coletivas, também conhecidas como compras em grupo ou group buying, representam um modelo de negócio no comércio eletrônico onde um grupo de consumidores se une para obter descontos significativos em produtos ou serviços. Este conceito baseia-se no princípio do poder de compra coletivo, onde fornecedores oferecem preços reduzidos em troca de um volume garantido de vendas.

    Histórico:
    O conceito de compras coletivas não é novo, tendo suas raízes em práticas comerciais tradicionais como cooperativas de compra. No entanto, a versão online deste modelo ganhou popularidade no final dos anos 2000, com o lançamento de sites como Groupon em 2008. A ideia rapidamente se espalhou, levando ao surgimento de numerosos sites similares em todo o mundo.

    Como funcionam as compras coletivas:

    1. Oferta: Um fornecedor propõe um desconto significativo em um produto ou serviço, geralmente 50% ou mais.
    2. Ativação: A oferta é ativada apenas quando um número mínimo de compradores se compromete a adquirir o produto ou serviço.
    3. Prazo: As ofertas geralmente têm um prazo limitado, criando um senso de urgência entre os potenciais compradores.
    4. Divulgação: Os sites de compras coletivas promovem as ofertas através de e-mails, redes sociais e outros canais de marketing.
    5. Compra: Se o número mínimo de compradores for atingido dentro do prazo, a oferta é ativada e os cupons são emitidos para os compradores.

    Vantagens:
    As compras coletivas oferecem benefícios tanto para consumidores quanto para empresas:

    Para consumidores:

    1. Descontos significativos: Os consumidores podem obter produtos e serviços a preços muito reduzidos.
    2. Descoberta: Exposição a novos negócios e experiências que eles podem não ter descoberto de outra forma.
    3. Conveniência: Acesso fácil a uma variedade de ofertas em uma única plataforma.

    Para empresas:

    1. Publicidade: Exposição a um grande número de potenciais clientes a um custo relativamente baixo.
    2. Aumento de vendas: Potencial para um grande volume de vendas em um curto período.
    3. Novos clientes: Oportunidade de atrair novos clientes que podem se tornar regulares.

    Desafios e críticas:
    Apesar de sua popularidade inicial, o modelo de compras coletivas enfrentou vários desafios:

    1. Saturação do mercado: O rápido crescimento levou à saturação em muitos mercados, tornando difícil para as empresas se destacarem.
    2. Qualidade do serviço: Algumas empresas, sobrecarregadas com o volume de clientes das ofertas, não conseguiram manter a qualidade do serviço.
    3. Margens de lucro reduzidas: Os grandes descontos podem levar a margens de lucro muito baixas ou até negativas para as empresas participantes.
    4. Fidelização de clientes: Muitos consumidores eram atraídos apenas pelos descontos e não se tornavam clientes regulares.
    5. Fadiga do consumidor: Com o tempo, muitos consumidores ficaram sobrecarregados com o volume de ofertas em seus e-mails.

    Evolução e tendências atuais:
    O modelo de compras coletivas evoluiu significativamente desde seu auge no início dos anos 2010:

    1. Foco em nichos: Muitas plataformas de compras coletivas agora se concentram em setores específicos, como viagens ou gastronomia.
    2. Integração com outros modelos: Algumas empresas integraram elementos de compras coletivas em seus modelos de negócios existentes, como marketplaces e sites de cashback.
    3. Personalização: Uso de dados e inteligência artificial para oferecer ofertas mais relevantes aos consumidores.
    4. Compras coletivas corporativas: Algumas empresas estão usando o modelo para obter descontos em compras em grande escala para seus funcionários.
    5. Flash sales: Ofertas de curta duração com descontos significativos, inspiradas no modelo de compras coletivas.

    Considerações legais e éticas:
    As compras coletivas também levantaram questões legais e éticas, incluindo:

    1. Publicidade enganosa: Preocupações sobre a veracidade dos descontos anunciados.
    2. Proteção ao consumidor: Questões sobre reembolsos e garantias para produtos e serviços adquiridos através de compras coletivas.
    3. Pressão sobre pequenas empresas: Críticas de que o modelo pode pressionar excessivamente pequenas empresas a oferecer descontos insustentáveis.

    Conclusão:
    As compras coletivas representaram uma inovação significativa no comércio eletrônico, oferecendo uma nova forma de conectar consumidores e empresas. Embora o modelo tenha enfrentado desafios e evoluído ao longo do tempo, os princípios fundamentais de poder de compra coletivo e descontos por volume continuam relevantes no cenário do e-commerce atual. À medida que o comércio eletrônico continua a evoluir, é provável que vejamos novas iterações e adaptações do conceito de compras coletivas, sempre buscando oferecer valor tanto para consumidores quanto para empresas.

    O que é Marketplace Online?

    Um marketplace online é uma plataforma digital que conecta compradores e vendedores, permitindo que eles realizem transações comerciais pela internet. Essas plataformas funcionam como intermediários, fornecendo uma infraestrutura para que vendedores individuais ou empresas possam oferecer seus produtos ou serviços a um grande número de potenciais clientes. Alguns exemplos populares de marketplaces online incluem Amazon, eBay, Mercado Livre e Airbnb.

    Histórico:

    Os marketplaces online surgiram no final da década de 1990, com o advento do e-commerce. Um dos primeiros e mais bem-sucedidos exemplos foi o eBay, fundado em 1995, que começou como um site de leilões online para consumidores venderem itens uns aos outros. À medida que a internet se tornava mais acessível e a confiança no comércio eletrônico crescia, surgiram mais marketplaces, abrangendo uma ampla gama de setores e modelos de negócios.

    Tipos de marketplaces online:

    Existem vários tipos de marketplaces online, cada um com suas próprias características e públicos-alvo:

    1. Marketplaces horizontais: Oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes categorias, como Amazon e Mercado Livre.

    2. Marketplaces verticais: Concentram-se em um nicho específico ou setor, como Etsy para produtos artesanais e vintage, ou Zalando para moda.

    3. Marketplaces de serviços: Conectam prestadores de serviços a clientes, como Fiverr para freelancers ou Uber para serviços de transporte.

    4. Marketplaces P2P (peer-to-peer): Permitem que os consumidores vendam produtos ou serviços diretamente uns aos outros, como eBay ou Airbnb.

    Vantagens:

    Os marketplaces online oferecem diversas vantagens para vendedores e compradores:

    1. Alcance ampliado: Os vendedores podem acessar um público muito maior do que seria possível com uma loja física.

    2. Conveniência: Os compradores podem encontrar e adquirir produtos ou serviços facilmente, a qualquer hora e em qualquer lugar.

    3. Variedade: Os marketplaces geralmente oferecem uma grande seleção de produtos ou serviços, permitindo que os compradores encontrem exatamente o que procuram.

    4. Confiança: As plataformas estabelecidas oferecem sistemas de reputação e proteção ao consumidor, aumentando a confiança nas transações.

    5. Custos reduzidos: Os vendedores podem economizar em custos operacionais, como aluguel de espaço físico e funcionários.

    Desafios:

    Apesar de suas vantagens, os marketplaces online também apresentam alguns desafios:

    1. Concorrência: Com muitos vendedores oferecendo produtos similares, pode ser difícil se destacar e atrair clientes.

    2. Taxas: As plataformas geralmente cobram taxas sobre as vendas, o que pode reduzir as margens de lucro dos vendedores.

    3. Dependência da plataforma: Os vendedores podem se tornar excessivamente dependentes do marketplace, limitando sua capacidade de construir uma marca própria.

    4. Questões de qualidade: Garantir a qualidade e autenticidade dos produtos pode ser um desafio, especialmente em marketplaces com muitos vendedores.

    Futuro dos marketplaces online:

    À medida que o e-commerce continua a crescer, os marketplaces online devem se tornar ainda mais prevalentes e sofisticados. Algumas tendências que devem moldar o futuro dos marketplaces incluem:

    1. Personalização: O uso de dados e inteligência artificial para fornecer experiências de compra mais personalizadas.

    2. Integração omnichannel: A combinação de experiências online e offline para criar uma jornada de compra perfeita.

    3. Marketplaces especializados: O surgimento de mais marketplaces focados em nichos específicos ou comunidades.

    4. Globalização: A expansão dos marketplaces para novos mercados internacionais, conectando vendedores e compradores em todo o mundo.

    Conclusão:

    Os marketplaces online revolucionaram a maneira como compramos e vendemos produtos e serviços, oferecendo conveniência, variedade e acessibilidade sem precedentes. À medida que a tecnologia avança e os hábitos de consumo evoluem, os marketplaces devem continuar a desempenhar um papel central no e-commerce e na economia global. Embora existam desafios a serem enfrentados, o futuro dos marketplaces online parece promissor, com novas inovações e oportunidades sempre surgindo.

    O que é e-commerce?

    O e-commerce, também conhecido como comércio eletrônico, é a prática de realizar transações comerciais por meio da internet. Isso inclui a compra e venda de produtos, serviços e informações online. O e-commerce revolucionou a maneira como as empresas conduzem seus negócios e como os consumidores adquirem bens e serviços.

    Histórico:

    O e-commerce começou a ganhar popularidade na década de 1990, com o advento da World Wide Web. No início, as transações online eram limitadas principalmente à venda de livros, CDs e software. Com o tempo, à medida que a tecnologia avançava e a confiança dos consumidores no comércio eletrônico aumentava, mais empresas começaram a oferecer uma ampla variedade de produtos e serviços online.

    Tipos de e-commerce:

    Existem vários tipos de e-commerce, incluindo:

    1. Business-to-Consumer (B2C): Envolve a venda de produtos ou serviços diretamente aos consumidores finais.

    2. Business-to-Business (B2B): Ocorre quando uma empresa vende produtos ou serviços para outra empresa.

    3. Consumer-to-Consumer (C2C): Permite que os consumidores vendam produtos ou serviços diretamente uns aos outros, geralmente por meio de plataformas online como eBay ou OLX.

    4. Consumer-to-Business (C2B): Envolve consumidores que oferecem produtos ou serviços para empresas, como freelancers oferecendo seus serviços através de plataformas como Fiverr ou 99Freelas.

    Vantagens:

    O e-commerce oferece diversas vantagens para empresas e consumidores, tais como:

    1. Conveniência: Os consumidores podem comprar produtos ou serviços a qualquer hora e em qualquer lugar, desde que tenham acesso à internet.

    2. Ampla variedade: As lojas online geralmente oferecem uma seleção muito mais ampla de produtos do que as lojas físicas.

    3. Comparação de preços: Os consumidores podem comparar facilmente os preços de diferentes fornecedores para encontrar as melhores ofertas.

    4. Custos reduzidos: As empresas podem economizar em custos operacionais, como aluguel de espaço físico e funcionários, ao venderem online.

    5. Alcance global: O e-commerce permite que as empresas alcancem um público muito mais amplo do que seria possível com uma loja física.

    Desafios:

    Apesar de suas muitas vantagens, o e-commerce também apresenta alguns desafios, incluindo:

    1. Segurança: A proteção dos dados financeiros e pessoais dos consumidores é uma preocupação constante no e-commerce.

    2. Logística: Garantir que os produtos sejam entregues de maneira rápida, eficiente e confiável pode ser um desafio, especialmente para empresas menores.

    3. Concorrência acirrada: Com tantas empresas vendendo online, pode ser difícil se destacar e atrair clientes.

    4. Questões de confiança: Alguns consumidores ainda hesitam em fazer compras online devido a preocupações com fraudes e a incapacidade de ver e tocar os produtos antes de comprá-los.

    Futuro do e-commerce:

    À medida que a tecnologia continua a avançar e mais pessoas em todo o mundo ganham acesso à internet, o e-commerce deve continuar a crescer e evoluir. Algumas tendências que devem moldar o futuro do e-commerce incluem:

    1. Compras móveis: Cada vez mais consumidores estão usando seus smartphones e tablets para fazer compras online.

    2. Personalização: As empresas estão usando dados e inteligência artificial para fornecer experiências de compra mais personalizadas aos consumidores.

    3. Realidade aumentada: Algumas empresas estão experimentando a realidade aumentada para permitir que os consumidores “experimentem” virtualmente os produtos antes de comprar.

    4. Pagamentos digitais: À medida que as opções de pagamento digital, como carteiras eletrônicas e criptomoedas, se tornam mais populares, elas devem se tornar ainda mais integradas ao e-commerce.

    Conclusão:

    O e-commerce mudou fundamentalmente a maneira como fazemos negócios e continua a evoluir rapidamente. À medida que mais empresas e consumidores adotam o comércio eletrônico, ele se torna uma parte cada vez mais essencial da economia global. Embora ainda existam desafios a serem superados, o futuro do e-commerce parece brilhante, com novas tecnologias e tendências sempre surgindo para melhorar a experiência de compra online.

    Pesquisa revela alta adoção de tecnologias no varejo brasileiro e crescimento de apps de e-commerce

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e PwC revelou que 88% dos brasileiros já utilizaram alguma tecnologia ou tendência aplicada ao varejo. O estudo destaca que a compra em marketplaces é a tendência mais adotada, com 66% de adesão, seguida pela retirada em lojas físicas após compra online (58%) e atendimento automatizado online (46%).

    A pesquisa também mostrou que nove em cada dez consumidores priorizam marcas que oferecem experiências de compra agradáveis, praticidade na entrega e ações voltadas à sustentabilidade. Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, ressalta que os brasileiros ainda compram muito em lojas físicas, apesar de preferirem adquirir certos produtos pela internet.

    Embora as lojas físicas continuem sendo a experiência mais frequente, alguns produtos já apresentam predomínio da compra online, variando conforme a categoria. Eletrônicos e cursos diversos têm maior adesão ao e-commerce, enquanto supermercados, materiais de construção e produtos de higiene e beleza ainda são mais comprados em lojas físicas.

    Paralelamente, o mercado de aplicativos de e-commerce está em ascensão. Segundo o relatório anual Mobile App Trends da Adjust, houve um aumento de 43% nas instalações e 14% nas sessões de apps de comércio virtual em 2023. Bruno Bulso, COO da Kobe Apps, afirma que esse crescimento reflete a preferência crescente dos consumidores por experiências de compra móvel.

    A América Latina se destacou ao registrar um aumento no tempo médio gasto por sessão em apps de e-commerce, contrariando a tendência global. Além disso, a liderança da Shein no ranking dos aplicativos mais baixados no mundo evidencia a necessidade das marcas expandirem seus canais digitais para aplicativos.

    O Brasil, classificado como o quarto país do mundo com mais downloads de aplicativos em 2023, demonstra a importância crescente dos dispositivos móveis na vida dos consumidores brasileiros. Especialistas ressaltam que a jornada omnichannel, integrando lojas físicas e aplicativos, é um fator determinante para a finalização da compra e fidelização do consumidor.

    Pontos essenciais para ter um e-commerce competitivo

    O e-commerce segue em crescimento. Números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam um faturamento de R$ 73,5 bilhões no primeiro semestre de 2022. Trata-se de um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021. 

    Esse aumento é auxiliado por conta das lojas virtuais possibilitarem a venda de produtos para todas as regiões do Brasil, por exemplo. Além de proporcionar presentes diferenciados para diferentes estilos e comemorações. Entretanto, um ponto importante para pleno funcionamento da loja é uma equipe engajada.

    Para que um e-commerce explore o potencial, é preciso lançar mão de estratégias em todos os setores – produção, estoque, logística, SAC, pós-venda – para oferecer uma experiência completa aos clientes. Sendo assim, há três pilares fundamentais para um e-commerce prosperar: planejamento estratégico, produtos de qualidade e um SAC eficiente.

    O planejamento consiste em selecionar os produtos que a empresa vai vender, tirar boas fotos e produzir textos e conteúdos criativos, que atraiam o consumidor. Também é fundamental conhecer os parceiros, verificar a data de validade de produtos perecíveis, avaliar a forma da logística, o cumprimento dos prazos e todos os pormenores que possam eventualmente atrapalhar a experiência do cliente.

    Produtos de qualidade são uma premissa básica em qualquer loja, seja on-line, seja física. Quando se compra para uso próprio ou para presentear, existe todo o cuidado de pesquisar as versões, tamanhos, cores, além do investimento financeiro e afetivo. Dessa maneira, o cliente pode levar em consideração a loja onde fez a compra e, numa próxima oportunidade, voltar ao local.

    O SAC diferenciado, por sua vez, pode contribuir para retorno dos clientes ao e-commerce. É uma ferramenta essencial para colher feedbacks, tanto positivos como negativos, dos consumidores, e assim, aperfeiçoar a experiência.

    O hábito de comprar pela internet é realidade no país, pois se trata de uma forma prática, eficiente, cômoda, e muitas vezes, rápida, conforme o processo de logística. Tornou-se um caminho que deve seguir em paralelo com o ambiente físico, por isso é necessário ter cuidado para atender da melhor forma possível as expectativas dos consumidores.

    Expansão além do e-commerce: como diferenciar estratégias para os varejistas?

    Com muita determinação e planejamento, é possível aumentar o lucro mesmo em tempos de crise. Apesar do cenário político e econômico no Brasil, aliado ao pós-pandemia, o empreendedor brasileiro se mostra resiliente. De acordo com o Boletim do Mapa das Empresas, em 2022, o país bateu recorde de abertura de empresas, com microempresas e MEIs. Nos primeiros quatro meses do ano, 1,3 milhão de novas companhias nasceram.

    Para quem atua no e-commerce, as vendas apresentaram uma queda este ano, após o boom do on-line durante o isolamento social e fechamento de pontos físicos. Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica que houve crescimento de 5% no primeiro semestre de 2022, quando se esperava mais de 6% para as vendas on-line.

    Nesse cenário, quem atua no segmento precisa investir em estratégias que mirem na expansão além da venda pela internet. Em busca de um público mais abrangente, que visa solucionar as demandas em diversas plataformas. É importante ampliar as possibilidades, unindo o e-commerce à opção de lojas físicas, quiosques em shoppings e marketplaces.

    As unidades que vendem presencialmente trazem a possibilidade de avaliar o produto, conferir o material e ter contato com o item antes de fazer o investimento. A estimulação de diversos sentidos, como o tato, olfato, audição, visão e até mesmo o paladar pode fazer a diferença na experiência de compra. O contato pessoal é mais acolhedor e eleva a confiabilidade de um negócio. Conversar com o vendedor é um fator que impacta a jornada de compra de um cliente, por isso as lojas físicas apresentam essa vantagem.

    Quando a loja é na rua, é possível oferecer uma experiência mais personalizada, com foco no produto e no cliente. Mas os quiosques em shoppings e centros comerciais também apresentam os mesmos benefícios e ganham pontos pelo lado da praticidade, já que o consumidor poderesolver outras pendências no mesmo ambiente.

    marketplace, por sua vez, é um modelo de negócio que revolucionou o varejo on-line, conectando diferentes lojistas a clientes. Segundo um levantamento do Ebit Nielsen, esses ambientes colaborativos já contam com 78% de participação no comércio eletrônico do Brasil. Além disso, essa modalidade de vendas é uma das preferidas dos consumidores.

    De acordo com a pesquisa da empresa francesa Mirakl, 86% dos brasileiros identificam os marketplaces como a forma mais satisfatória de realizar compras on-line. Mais uma oportunidade para o empreendedor ganhar força e ir além do e-commerce tradicional – unindo as mais diversas possibilidades ao seu negócio.

    Tramontina lança e-commerce B2B para expandir alcance e facilitar compras empresariais

    A Tramontina, renomada empresa brasileira de utensílios e ferramentas, anunciou o lançamento de sua plataforma de e-commerce exclusiva para vendas B2B (business-to-business) e para uso e consumo. Esta iniciativa marca uma importante expansão digital da marca, complementando o tradicional atendimento por representantes e oferecendo uma nova forma de interação com clientes empresariais.

    O novo canal online, disponível em empresas.tramontina.com.br, permite aos clientes acessar o vasto portfólio da empresa, que inclui mais de 22 mil itens. A gama de produtos abrange desde utilidades domésticas e ferramentas até móveis, atendendo também aos segmentos de hospitalidade e food service, incluindo restaurantes, bares, cafeterias e hotéis, além de varejos, atacados e revendedores.

    Entre os principais benefícios da plataforma estão:

    1. Compras ágeis e personalizadas
    2. Gestão completa de pedidos, incluindo aqueles feitos online e por representantes
    3. Suporte especializado adaptado às necessidades específicas de cada cliente
    4. Frete grátis para pedidos que atendam ao valor mínimo de compra

    Esta iniciativa da Tramontina representa um passo significativo na digitalização de seus processos de venda, visando uma maior aproximação com a marca e facilitando a gestão de negócios de seus clientes empresariais. A empresa espera que este novo canal de vendas B2B potencialize seu alcance no mercado e ofereça uma experiência de compra mais eficiente e conveniente para seus clientes corporativos.

    Anatel divulga lista de sites de comércio eletrônico com anúncios de celulares ilegais; Amazon e Mercado Livre lideram ranking

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelou na última sexta-feira (21) os resultados de uma fiscalização realizada em sites de comércio eletrônico, focando em anúncios de celulares sem certificação oficial ou que entraram no país de forma irregular. A ação faz parte de uma nova medida cautelar publicada pela agência para combater a pirataria.

    De acordo com o relatório, a Amazon e o Mercado Livre apresentaram as piores estatísticas. Na Amazon, 51,52% dos anúncios de celulares eram de produtos não homologados, enquanto no Mercado Livre esse número chegou a 42,86%. Ambas as empresas foram classificadas como “não conformes” e deverão excluir os anúncios irregulares, sob pena de multa e possível retirada dos sites do ar.

    Outras empresas, como Lojas Americanas (22,86%) e Grupo Casas Bahia (7,79%), foram consideradas “parcialmente conformes” e também precisarão realizar ajustes. Por outro lado, o Magazine Luiza não apresentou registros de anúncios ilegais, sendo classificado como “conforme”. Shopee e Carrefour, embora sem percentuais divulgados, foram listadas como “conformes” por já terem assumido compromissos com a Anatel.

    O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, destacou que as negociações com as empresas de e-commerce vêm ocorrendo há cerca de quatro anos. Ele criticou especificamente a Amazon e o Mercado Livre por não terem se engajado no processo colaborativo.

    A fiscalização ocorreu entre 1º e 7 de junho, utilizando uma ferramenta de varredura com 95% de precisão. A Anatel informou que, após focar nos celulares, a agência irá investigar outros produtos comercializados ilegalmente sem homologação.

    A medida cautelar publicada hoje visa dar mais uma oportunidade para as empresas se adequarem às normas, começando pelos telefones celulares. A Anatel ressaltou que outras empresas, além das sete maiores varejistas citadas, também estão sujeitas às mesmas exigências.

    Magazine Luiza e AliExpress anunciam parceria inédita no e-commerce

    O Magazine Luiza e a AliExpress firmaram um acordo histórico que permitirá a venda cruzada de produtos em suas respectivas plataformas de comércio eletrônico. Esta parceria marca a primeira vez que o marketplace chinês disponibilizará seus produtos para venda por uma empresa estrangeira, em uma estratégia de cross border sem precedentes.

    A colaboração visa diversificar o catálogo de ambas as empresas, aproveitando as forças de cada uma. Enquanto a AliExpress é conhecida por sua variedade em itens de beleza e acessórios tecnológicos, o Magazine Luiza tem forte presença no mercado de eletrodomésticos e eletrônicos.

    Com esta iniciativa, as duas plataformas, que juntas somam mais de 700 milhões de visitas mensais e 60 milhões de clientes ativos, esperam aumentar significativamente suas taxas de conversão de vendas. As empresas asseguram que não haverá alterações nas políticas tributárias para os consumidores e que as diretrizes do programa Remessa Conforme serão mantidas, incluindo a isenção de taxas para compras inferiores a US$ 50.

    O anúncio da parceria foi bem recebido pelo mercado financeiro, resultando em uma valorização de mais de 10% nas ações do Magazine Luiza, que vinham enfrentando uma queda de quase 50% no ano.

    Esta colaboração representa um marco importante no cenário do e-commerce brasileiro e internacional, prometendo ampliar as opções de compra para os consumidores e fortalecer a posição de ambas as empresas no mercado.

    Entregas e preços: como fidelizar clientes no e-commerce?

    Philip Kotler, em seu livro “Administração de Marketing”, afirma que conquistar um novo cliente custa de cinco a sete vezes mais que manter os atuais. Afinal, para o cliente recorrente não é preciso dedicar esforço no marketing para apresentar a marca e obter confiança. Esse consumidor já conhece a empresa, o atendimento e os produtos.

    No ambiente on-line, essa tarefa é mais estratégica devido à falta da experiência face to face. Fidelizar clientes no e-commerce demanda algumas ações específicas para satisfazer o consumidor, estreitar o relacionamento e fazê-lo comprar mais vezes.

    A constatação pode parecer óbvia, mas só é possível fidelizar compradores que ficaram satisfeitos com a experiência que tiveram. Se ficarem insatisfeitos por causa de um erro no processo de pagamento ou na entrega demorada, por exemplo, eles podem não voltar e ainda falar mal da marca.

    Por outro lado, a fidelização também é vantajosa para o consumidor. Ao descobrir um e-commerce confiável, com produtos de qualidade e preço justo, bom atendimento e entregas no prazo, ele não se desgasta e passa a ver aquela loja como referência. Isso gera confiança e credibilidade que a empresa o atende da melhor forma.

    Nesse cenário, dois elementos se mostram fundamentais para garantir o processo de fidelização: entregas e preços. É interessante conhecer algumas estratégias essenciais para fortalecer essas operações, especialmente no ambiente virtual:

    1) Investimento em last mile 

    A última fase da entrega ao consumidor é uma das chaves para garantir boa experiência. Em uma empresa com capilaridade nacional, por exemplo, é fundamental fechar parcerias com organizações locais, que possam manusear as entregas de forma mais personalizada. Além disso, uma dica é promover trocas e treinamentos com os entregadores regionais para que a encomenda chegue em perfeito estado e com a cara da marca. Por fim, essa estratégia ainda barateia os custos e reduz o frete ao consumidor, trazendo solução para uma das principais dores do mercado de vendas on-line nos dias de hoje.

    2) Embalagens

    O momento de embalar o produto é importante. Tratar cada entrega como única, levando em conta as necessidades de embalagens e peculiaridades de cada item é essencial para garantir o bom manuseio. Além disso, personalizar as entregas com toques personalizados faz a diferença, como cartões escritos à mão, borrifadas de perfume e envio de brindes.

    3) Omnichannel

    Contar com ferramentas de dados e uma análise aprofundada e cuidadosa é fundamental em um empreendimento para levar essa vivência ao consumidor. Os benefícios são inúmeros. Primeiramente, há uma comunicação mais assertiva e estratégias mais inteligentes quando implementamos o omnichannel, já que o usuário conta com uma experiência unificada no on-line e off-line. O atendimento se torna ainda mais personalizado e preciso.

    4) Marketplace

    A entrada em um ambiente mais amplo de ofertas permite opções variadas de compras. Dessa forma, é possível atender às mais diversas necessidades do público, trazendo alternativas para todos os gostos e estilos. Hoje, a ferramenta se tornou imprescindível para o e-commerce. É preciso oferecer opções diversificadas, com soluções assertivas para as demandas do público, bem como focar em ofertas diferentes com opções de preços baixos.

    5) Inclusão

    Por fim, pensar em plataformas inclusivas possibilita um atendimento democrático e alcança um público ainda maior. Oferecer compras por telefone ou WhatsApp, bem como atender pessoas de forma personalizada pelo SAC são alternativas muito utilizadas atualmente.

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