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    O Poder do Pixel: Estratégias de Otimização para Busca por Imagem

    A otimização para busca por imagem tem se tornado cada vez mais crucial no mundo digital atual, onde o conteúdo visual desempenha um papel fundamental na comunicação e no marketing. Com o avanço das tecnologias de reconhecimento de imagem e a crescente popularidade de plataformas como Google Images, Pinterest e Instagram, é essencial que as empresas e criadores de conteúdo entendam e implementem estratégias eficazes para otimizar suas imagens para os mecanismos de busca.

    A busca por imagem difere da busca textual tradicional, pois utiliza algoritmos complexos para analisar o conteúdo visual e contextual das imagens. Esses algoritmos consideram vários fatores, incluindo elementos visuais, metadados, contexto da página e sinais de engajamento do usuário.

    Um dos primeiros passos para otimizar imagens para busca é garantir que elas sejam de alta qualidade e relevantes para o conteúdo da página. Imagens nítidas, bem compostas e visualmente atraentes têm maior probabilidade de serem indexadas e classificadas positivamente pelos mecanismos de busca.

    O uso adequado de metadados é crucial. Isso inclui a otimização do nome do arquivo da imagem, do texto alternativo (alt text), da legenda e do título. Esses elementos devem descrever com precisão o conteúdo da imagem e incluir palavras-chave relevantes, mas de forma natural e não excessiva.

    O contexto da página onde a imagem está inserida também é importante. Os mecanismos de busca analisam o texto ao redor da imagem, os títulos da página e outras imagens relacionadas para entender melhor o contexto e a relevância da imagem.

    A velocidade de carregamento da página é outro fator crucial. Imagens otimizadas em termos de tamanho de arquivo e formato contribuem para um carregamento mais rápido da página, o que é valorizado pelos mecanismos de busca e melhora a experiência do usuário.

    A utilização de formatos de imagem adequados também é importante. Formatos como JPEG 2000, JPEG XR e WebP oferecem melhor compressão e qualidade em comparação com formatos mais antigos, resultando em imagens menores e mais rápidas de carregar.

    A implementação de schema markup para imagens pode fornecer contexto adicional aos mecanismos de busca, ajudando-os a entender melhor o conteúdo da imagem e aumentando as chances de aparecer em resultados de busca relevantes.

    A otimização para dispositivos móveis é essencial, considerando que uma grande parte das buscas por imagem é realizada em smartphones e tablets. Isso inclui o uso de imagens responsivas que se adaptam a diferentes tamanhos de tela.

    O engajamento do usuário também desempenha um papel importante. Imagens que recebem muitos cliques, compartilhamentos e salvamentos (no caso do Pinterest, por exemplo) são vistas como mais relevantes e tendem a ter um desempenho melhor nos resultados de busca.

    Para sites de e-commerce, a otimização de imagens de produtos é particularmente importante. Isso inclui o uso de várias imagens de alta qualidade para cada produto, mostrando diferentes ângulos e detalhes, bem como a inclusão de informações detalhadas do produto nos metadados.

    A consistência na nomeação e organização das imagens em todo o site também pode ajudar os mecanismos de busca a entender melhor a estrutura e o conteúdo do site.

    É importante lembrar que a otimização para busca por imagem não é uma tarefa única, mas um processo contínuo. As melhores práticas e algoritmos estão sempre evoluindo, e é necessário acompanhar essas mudanças e ajustar as estratégias conforme necessário.

    Além disso, a criação de conteúdo visual original e de alta qualidade continua sendo uma das melhores maneiras de se destacar na busca por imagens. Imagens únicas e atraentes têm mais chances de serem compartilhadas e linkadas, aumentando sua visibilidade e autoridade.

    Por fim, é crucial analisar o desempenho das imagens nos resultados de busca. Ferramentas como o Google Search Console podem fornecer insights valiosos sobre como as imagens do seu site estão se saindo nas buscas, permitindo ajustes e melhorias contínuas na estratégia de otimização.

    Em conclusão, a otimização para busca por imagem é uma parte essencial de qualquer estratégia de SEO abrangente. Com o crescente foco no conteúdo visual na web, dominar essas técnicas pode proporcionar uma vantagem significativa em termos de visibilidade e tráfego orgânico.

    Pesquisa da Geotab: estratégias proativas de segurança reduzem colisões em 40%

    Geotab Inc, (“Geotab”), empresa de soluções de transporte conectado, anunciou o lançamento do “Liderando a jornada: acelerando o ROI por meio de insights orientados por dados”, seu segundo relatório sobre transporte comercial. Ampliada para uma análise global, essa edição abrange, tendências e insights valiosos sobre o cenário em evolução e fornece informações essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar o potencial do setor.

    A edição de 2024 destaca o papel fundamental da telemática avançada na otimização das operações da frota. Ao aproveitar a inteligência de dados e os modelos de IA, grandes frotas comerciais podem aprimorar as medidas de segurança, melhorar a produtividade e reduzir os custos, em meio ao aumento dos preços dos combustíveis, às mudanças regulatórias e às incertezas econômicas.

    Os achados do relatório também reforçam que as iniciativas de sustentabilidade que visam reduzir o consumo de combustível são fundamentais, uma vez que os custos de combustível atingem cerca de 60% dos custos operacionais totais das frotas. Veja a seguir os principais insights e tendências.

    Segurança:

    • Em 2023, as frotas que usam os recursos de segurança da Geotab apresentaram uma redução de 40% nas taxas de colisão em relação às que não usam.
      • Com base nessa diferença, estima-se que mais de 3.500 colisões poderiam ter sido evitadas em 2023 se mais veículos tivessem adotado funcionalidades de segurança.
    • Neste período, os veículos das frotas no Brasil conectados à Geotab aumentaram em 4% o total de quilômetros percorridos antes de uma colisão. Isso sugere uma melhoria na segurança das frotas, já que os veículos estão conseguindo percorrer uma distância maior antes de se envolverem em um acidente.
      • Entre os países pesquisados, Brasil (4%), Itália (5,3%) e Espanha (5,7%) tiveram os aumentos mais significativos de quilômetros rodados antes de uma colisão. Já Alemanha (-27%), Portugal (-30%), Reino Unido (-19%) e Estados Unidos (-12,6%) registraram uma redução nessa distância, o que indica a necessidade de maior foco em ações de segurança.

    Sustentabilidade e uso de combustível:

    • Analisando globalmente os clientes da Geotab, os dados sugerem que as frotas devem se concentrar na redução do tempo parado com motor ligado, pois ele contribui significativamente para o desperdício de combustível e para as emissões de CO2.
      • Canadá e Estados Unidos reduziram com sucesso o tempo dos veículos parados com motores ligados de 2022 para 2023, com diminuições de 5,73% e 3,75%, respectivamente.
      • Já a Alemanha, o Reino Unido e o México registraram um aumento no tempo dos veículos parados com o motores ligados no mesmo período, indicando uma oportunidade de otimizar ainda mais essa área.
    • Em relação aos veículos elétricos (VEs), a Geotab oferece suporte de dados para uma variedade de fabricantes (OEMs) e mais de 300 modelos. a Geotab identificou em seu relatório que, de 2022 para 2023, a adoção aumentou globalmente:
      • Crescimento mais forte na África do Sul (796%); Peru (289%); México (248%) e Brasil (173%), indicando um forte estímulo para a adoção de VEs nessas regiões.
    • A pesquisa também revela que, em 2023, houve uma redução de 8,5% na intensidade das emissões (kg CO2/quilômetro) em todos os veículos de carga pesada.
    • E, de acordo com o relatório, a manutenção adequada do veículo, reforçada pela análise preditiva, não só garante a operação segura e eficiente de uma frota, mas também pode melhorar a economia de combustível em 5% a 10% para caminhões de Classe 8 – o que também contribui para a confiabilidade do veículo e aumenta a segurança e a satisfação do motorista.

    “O potencial transformador dos veículos conectados e o poder dos dados confiáveis são claros”, disse Mike Branch, vice-presidente de dados e análises da Geotab. “Nosso estudo fornece insights valiosos sobre o cenário dinâmico do setor de transportes. À medida que as empresas se esforçam para se adaptar às condições de mercado em evolução e adotar práticas sustentáveis, a Geotab continua comprometida em capacitá-las com ferramentas orientadas por dados e as recomendações necessárias para prosperar em um ambiente cada vez mais complexo.”

    O setor global de telemática é forte e continua crescendo. Espera-se que atinja US$ 172,4 bilhões até 2032, demonstrando um incrível crescimento de 17% entre 2023 e 2032. O relatório destaca as tendências que demonstram o papel fundamental que os dados e a IA exercerão para impulsionar o desempenho, a eficiência, a lucratividade e a sustentabilidade no setor de transportes nos próximos meses. Em meio a transformações econômicas, ambientais e tecnológicas complexas, a Geotab tem o compromisso de fornecer insights que capacitam as empresas a tomar decisões informadas.

    O relatório completo da pesquisa está disponível em: https://www.geotab.com/pt-br/relatorio-sobre-transporte-comercial2024/

    R$ 205,11 bilhões em 2024! Como não cometer erros na Black Friday e vender bem com seu e-commerce

    A Black Friday de 2024 promete ser uma das maiores da história. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCComm) o faturamento neste ano deve chegar aos R$ 205,11 bilhões, índice, cerca de 10% superior em relação ao ano passado.

    Entretanto, o que se revela hoje como uma oportunidade incrível para crescimento do seu negócio pode acabar se tornando uma grande dor de cabeça caso seu site não esteja preparado para um aumento na demanda de tráfego.

    Entre os principais erros que um e-commerce deve evitar, os aspectos técnicos de uma página não devem ser deixados em segundo plano. Um site com ótimo conteúdo e ofertas imperdíveis será um fracasso caso o servidor não aguente a demanda ou as páginas carreguem de forma lenta.

    Quais são os principais erros que um e-commerce deve evitar durante a Black Friday?

    Não só durante a Black Friday, mas em todo o ano, um e-commerce deve evitar os seguintes erros para garantir uma experiência positiva para os clientes e aumentar as vendas.

    1 – Falta de preparação de estoque

    Um dos erros mais graves é não ter estoque suficiente dos produtos promovidos. Isso pode levar a frustração dos clientes quando descobrem que os produtos estão esgotados ou não estão disponíveis nas quantidades prometidas.

    2 – Problemas de performance do site

    A Black Friday geralmente gera um aumento significativo no tráfego do site. Se o e-commerce não estiver preparado para lidar com esse aumento de visitantes, pode resultar em lentidão no carregamento das páginas, tempo de espera longo e até mesmo quedas no sistema, o que afasta potenciais compradores. Esse, inclusive, é um dos maiores pontos de atenção entre os erros que você nunca deve cometer ao criar seu e-commerce.

    3 – Informações enganosas ou confusas

    É importante que todas as informações promocionais sejam claras e precisas. Isso inclui preços, descontos, condições de entrega e políticas de devolução. Qualquer informação enganosa pode levar a problemas de confiança com os clientes e a reclamações.

    4 – Não otimizar para dispositivos móveis

    Muitos consumidores acessam sites de e-commerce através de dispositivos móveis durante a Black Friday. Se o site não estiver otimizado para esses dispositivos, a experiência do usuário pode ser prejudicada, o que resulta em menor conversão de vendas.

    5 – Não planejar estratégias de marketing

    A Black Friday é altamente competitiva, e não planejar adequadamente suas estratégias de marketing pode resultar em baixa visibilidade e menor impacto das promoções. É fundamental ter campanhas bem planejadas de antemão, incluindo e-mail marketing, mídias sociais, anúncios pagos e parcerias estratégicas.

    6 – Atendimento ao cliente inadequado

    Durante períodos de alta demanda como a Black Friday, é preciso garantir que o atendimento ao cliente esteja preparado para lidar com um volume maior de consultas, reclamações e solicitações. Falhar em oferecer um suporte eficiente e ágil pode resultar em insatisfação dos clientes e até mesmo em perda de vendas.

    7 – Não monitorar e responder às críticas

    É comum que os clientes deixem feedbacks e críticas sobre suas experiências de compra. Não monitorar ativamente essas opiniões nas mídias sociais, em sites de avaliação e em outras plataformas pode ser um erro grave. É importante identificar problemas rapidamente e responder de forma adequada.

    8 – Não realizar testes prévios de promoções

    É essencial testar todas as promoções, códigos de desconto e funcionalidades do site antes do início da Black Friday. Erros técnicos ou promoções que não funcionam corretamente podem frustrar os clientes e prejudicar a reputação da marca.

    9 – Ignorar a segurança dos dados

    Com o aumento das transações online durante a Black Friday, a segurança dos dados dos clientes se torna ainda mais importante. Ignorar práticas de segurança como criptografia de dados e conformidade com normas de proteção de informações pessoais pode resultar em violações de segurança e perda de confiança dos clientes.

    10 – Não acompanhar métricas de desempenho

    Acompanhe de perto as métricas de desempenho do e-commerce, como taxas de conversão, número de visitantes, valor médio do pedido, entre outras. Não monitorar essas métricas de forma adequada pode resultar em oportunidades perdidas para ajustar estratégias de vendas e marketing em tempo real.

    11 – Não ter um plano de continuidade pós-Black Friday:

    A Black Friday não se resume apenas ao dia do evento. É importante ter um plano de continuidade para aproveitar o impulso das vendas, manter o engajamento dos clientes e continuar promovendo ofertas após o evento. Ignorar esse planejamento pode resultar em uma queda significativa nas vendas após a Black Friday.

    Evitar esses erros pode ajudar um e-commerce a aproveitar ao máximo a Black Friday, proporcionando uma experiência positiva aos clientes e aumentando as vendas de forma eficaz. Não basta ter boas ofertas e produtos de qualidade, é preciso oferecer uma plataforma que tecnicamente seja capaz de suprir o aumento da demanda sem sustos.

    É importante lembrar que deixar esses detalhes para a última hora não é uma opção. Quanto antes você deixar tudo funcionando corretamente, melhor.

    Visto americano EB2 permite que empreendedores brasileiros abram startups nos EUA e trabalhem legalmente

    Com a demanda por inovação e o crescimento de novos conceitos na área da tecnologia, os Estados Unidos se tornaram um destino atraente para profissionais de todo o mundo que atuam no setor. Para esses especialistas, que possuem habilidades excepcionais e desejam contribuir para o avanço da economia americana com seus conhecimentos e experiências, o visto EB-2 é uma das melhores opções.

    O mercado de tecnologia nos EUA é um dos mais dinâmicos do mundo, oferecendo inúmeras oportunidades para engenheiros de software, desenvolvedores, especialistas em inteligência artificial, cientistas de dados e outros profissionais do setor. 

    Segundo um levantamento da Promineo Tech, a demanda por profissionais da área no país continua a crescer. Em 2024, espera-se um aumento de 16% nas vagas para desenvolvedores web e designers. Além disso, engenheiros de dados devem ver um crescimento de 21% nas oportunidades de emprego até 2028.

    De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, o visto EB-2 é destinado a indivíduos com grau avançado de formação ou habilidades excepcionais. “A obtenção requer a comprovação de que o profissional possui tais habilidades e que sua presença no país trará benefícios substanciais para a economia americana. Isso envolve a apresentação de documentação detalhada, como diplomas, históricos acadêmicos, publicações relevantes e certificações profissionais”, revela.

    Para aqueles que desejam não apenas trabalhar, mas também investir e abrir suas próprias startups nos EUA, o visto EB-2 oferece um caminho viável. “A abertura de uma empresa de tecnologia exige um planejamento financeiro detalhado, incluindo a escolha da localização ideal, a aquisição de equipamentos de ponta e a contratação de uma equipe qualificada. Consultar advogados especializados em imigração pode ajudar na criação de um plano de negócios sólido e na compreensão das regulamentações locais”, pontua.

    Desenvolvimento profissional e networking

    Um dos grandes atrativos para profissionais de tecnologia que consideram se mudar para os EUA é a presença das principais empresas do mundo no país. Gigantes como Google, Apple, Microsoft, Amazon e Facebook têm suas sedes localizadas nos Estados Unidos, particularmente na região do Vale do Silício, na Califórnia. “Esse ambiente oferece oportunidades em companhias líderes de mercado e proporciona acesso às tecnologias mais avançadas e inovadoras. Trabalhar com essas marcas pode moldar uma carreira profissional”, declara Toledo.

    Além do Vale do Silício, outras regiões como Seattle, Austin e Nova York também se destacam como centros de tecnologia, abrigando diversas startups e companhias do setor. “Essa concentração de empresas cria um ecossistema onde os profissionais podem colaborar, trocar ideias e participar de projetos, contribuindo para um constante fluxo de inovação e desenvolvimento tecnológico”, afirma.

    Para o especialista, o visto EB-2 representa uma oportunidade significativa para profissionais de tecnologia que desejam construir uma carreira nos Estados Unidos. “Com altos salários, oportunidades de emprego em diversas áreas, flexibilidade e um ambiente propício à inovação, o país é o destino ideal para aqueles que buscam crescimento profissional e a chance de contribuir de forma significativa no setor de tecnologia”, finaliza.

    Desafios da Geração Z: 7,1 milhões de jovens brasileiros fora do mercado e das escolas

    De acordo com a pesquisa “Empregabilidade dos Jovens Brasileiros”, realizada pelo CIEE em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, cerca de 7,1 milhões de jovens entre 14 e 24 anos não trabalham e nem estudam. A amostra contou com 34 milhões de respondentes, e apesar dos números alarmantes, há sinais promissores para o futuro.

    Ao comparar o primeiro trimestre de 2023 com o de 2024, houve um aumento de 37% no número de estagiários no país. Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, HR Tech, lider em tecnologia para RH, o aumento desses profissionais no mercado de trabalho é reflexo direto da ampliação de oportunidades que as empresas oferecem: “Ao analisarmos os dados liberados, 51% dos estagiários atuam em empresas privadas, apesar de também observarmos um aumento no setor público. Dar oportunidade de aprendizado para os mais novos não só fortalece a qualificação profissional, mas também garante que os setores se mantenham atualizados e inovadores”.

    Segundo dados do IBGE, em comparação aos anos de 2019 e 2024, houve uma queda de 0,8% no número de jovens “nem-nem”. Apesar de a queda desse número ser algo positivo, é necessário que esforços para integrar a nova geração no mercado, continuem sendo feitos. Entre as ações promovidas pelo Infojobs, o evento online e gratuito “Infojobs Impulsiona Estudantes” é específico para que os alunos do ensino médio e graduação possam tirar dúvidas sobre como ingressar no mercado de trabalho. “É fundamental que os jovens tenham espaço para se desenvolverem nos âmbitos pessoais e profissionais, e, é pensando nisso, que estamos constantemente criando oportunidades para que o ingresso ao mercado de trabalho seja cada vez mais fácil”, afirma Prado.

    Ainda segundo a pesquisa, há alguns desafios a serem enfrentados, uma vez que, entre os chamados “nem-nem” (4,6 milhões), 65% são mulheres, a maioria com filhos pequenos. Essa disparidade de gêneros também foi analisada em uma pesquisa divulgada pelo Infojobs em maio deste ano: 86% das profissionais sentem que o tema da maternidade é frequentemente visto negativamente no ambiente profissional, e 74% deixaram ou ao menos pensaram em deixar de lado o trabalho para cuidar dos filhos.

    Para Ana Paula Prado, é crucial que as empresas criem políticas de apoio à maternidade e à paternidade, promovendo um ambiente inclusivo e equilibrado. “A implementação de programas de suporte, como licença parental estendida, horários flexíveis e opções de trabalho remoto, pode ajudar a reduzir essa disparidade e permitir que mais mulheres permaneçam e prosperem no mercado de trabalho,” afirma a especialista.

    “A redução do número de jovens ‘nem-nem’ é um passo importante para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. É preciso continuar investindo em educação, capacitação e geração de oportunidades, para incluir os jovens em atividades de maior concentração técnica e tecnológica. Ao incluirmos grupos diversos, nós podemos diminuir o peso da desigualdade, e garantir um futuro melhor para nossa juventude”, conta Ana Paula Prado.

    Por onde começar?

    Hoje, o aumento de aprendizes no mercado está concentrado nas funções de assistentes administrativos, alimentadores de produção, auxiliares de logística e operadores de caixa. Apesar de, em sua maioria, serem vagas que necessitam de alguma escolaridade, não são posições que auxiliam os jovens a pensarem em uma trilha de carreira, ou oferecem suporte para um crescimento profissional a longo prazo.

    “Para mudarmos o cenário atual e permitirmos que no futuro, nossos jovens tenham oportunidades de serem profissionais completos, precisamos implementar programas de treinamento e desenvolvimento que não apenas preparem os jovens para suas funções atuais, mas também os ajudem a desenvolver habilidades em áreas de interesse futuro. Para a Geração Z, é essencial visualizar um caminho claro para o avanço de suas carreiras, então investir em programas de mentoria e orientação é fundamental”, explica Ana Paula. 

    Além disso, incentivar que aprendizes e estagiários adquiram experiências em diferentes departamentos pode proporcionar uma visão mais ampla das operações corporativas, ajudando os jovens a identificar áreas onde desejam seguir carreira. 

    É crucial garantir que jovens, independentemente de sua origem socioeconômica, tenham acesso a oportunidades de desenvolvimento. “Políticas de inclusão e diversidade devem ser reforçadas, e a valorização da mão de obra iniciante deve ser incentivada. Permitir que a nova geração integre ambientes de trabalho é a única forma de mudarmos o cenário atual e asseguramos que, no futuro, nossos jovens possam se tornar profissionais completos e realizados”, conclui. 

    A ética na Inteligência Artificial é um imperativo moral e tecnológico

    A inteligência artificial (IA) tem transformado diversos setores da sociedade, desde a medicina até os serviços financeiros. No entanto, essa revolução tecnológica traz consigo uma série de desafios éticos que necessitam de uma análise cuidadosa. A IA ética refere-se à criação e implementação de sistemas de IA de forma que respeitem valores fundamentais como privacidade, justiça, responsabilidade e transparência.

    Um dos principais desafios éticos da IA é a questão de privacidade. Sistemas de IA muitas vezes dependem de uma grande quantidade de dados pessoais para funcionar efetivamente. Isso levanta preocupações sobre como estes dados são coletados, armazenados e utilizados. A coleta massiva de dados pode levar a violações de privacidade se não for gerida de forma apropriada. É crucial que as empresas e instituições que utilizam IA implementem políticas rigorosas de proteção de dados, garantindo que informações pessoais dos indivíduos sejam utilizadas de forma ética e com consentimento explícito. Medidas como anonimização de dados, criptografia e limites claros sobre o uso dos dados, podem ajudar a proteger a privacidade dos usuários.

    A justiça e não discriminação são outros pilares fundamentais da IA ética. Algoritmos de inteligência artificial podem, inadvertidamente, perpetuar ou até mesmo amplificar preconceitos existentes, se forem treinados com dados enviesados. Isso pode resultar em decisões injustas em áreas críticas como emprego, crédito e até mesmo na justiça criminal. Desenvolvedores e pesquisadores de IA têm a responsabilidade de garantir que seus sistemas sejam justos e imparciais, o que pode ser alcançado por meio de práticas como a auditoria regular dos algoritmos e a utilização de conjuntos de dados diversos e representativos. Além disso, é essencial promover a diversidade nas equipes de desenvolvimento para que diferentes perspectivas sejam consideradas na criação dos algoritmos.

    A transparência é uma consideração crucial na IA ética, pois muitas vezes seus sistemas funcionam como “caixas pretas”, onde mesmo o criador do algoritmo pode não entender completamente como certas decisões são tomadas. Isso pode ser problemático em contextos em que a explicabilidade é essencial, como na área de saúde ou na aplicação da lei. Promover a transparência significa desenvolver sistemas que possam fornecer explicações claras e compreensíveis sobre como e por que uma decisão foi tomada. Isso não só aumenta a confiança do público nos sistemas de IA, mas também permite uma maior responsabilização. Ferramentas de explicação e visualização dos processos de tomada de decisão podem ajudar a tornar os sistemas mais transparentes.

    A responsabilidade, por sua vez, refere-se à necessidade de haver mecanismos claros para responsabilizar aqueles que criaram e utilizam sistemas de Inteligência Artificial. Quando um sistema de IA toma uma decisão errada ou prejudicial, é fundamental que haja clareza sobre quem é responsável, se são os desenvolvedores, os usuários ou ambos. Estabelecer uma cadeia de responsabilidade clara pode ajudar a mitigar os riscos associados à IA e garantir que haja remédios apropriados quando ocorrerem falhas. A definição de regulamentações específicas e a criação de órgãos de supervisão podem ser passos importantes para garantir a responsabilidade adequada.

    Por fim, a IA ética também envolve considerar o impacto social e econômico mais amplo da tecnologia. À medida que a IA automatiza mais tarefas, existe a preocupação de que possa levar à perda de empregos em grande escala, exacerbando desigualdades sociais e econômicas. Abordar esses impactos requer uma visão holística, incluindo a implementação de políticas de requalificação profissional e a criação de redes de segurança social robustas. Além disso, é importante fomentar a criação de novas oportunidades de trabalho que aproveitem as capacidades humanas complementares à IA.

    Concluindo, a IA ética é um campo multidisciplinar que exige a colaboração entre tecnólogos, legisladores, profissionais de compliance e a sociedade em geral. Garantir que os sistemas de inteligência Artificial sejam desenvolvidos e implementados de maneira ética não é apenas uma questão técnica, mas um imperativo moral que visa proteger e promover os valores humanos fundamentais. À medida que avançamos na era da IA, é essencial que essas considerações éticas estejam no centro do desenvolvimento tecnológico. Somente assim poderemos aproveitar plenamente os benefícios da IA enquanto minimizamos seus riscos e protegemos os direitos e dignidade dos indivíduos.

    A ética na inteligência artificial é, portanto, não apenas uma área de estudo, mas uma prática essencial para a construção de um futuro tecnológico justo e equitativo. Com o compromisso contínuo de todos os envolvidos, podemos criar sistemas de IA que não apenas inovam, mas também respeitam e promovem os valores fundamentais da sociedade.

    Blockchain: 5 mitos sobre a tecnologia que está transformando o mercado

    O blockchain é uma tecnologia que ganha cada vez mais destaque no mercado por sua capacidade de registrar e verificar transações de maneira segura, transparente e descentralizada. Originalmente desenvolvida como a base para a criptomoeda Bitcoin, a ferramenta tem se expandido para diversas aplicações em várias indústrias. 

    O blockchain, nada mais é do que uma estrutura de dados que registra transações em blocos ligados em uma cadeia, formando uma espécie de livro-razão digital. Cada bloco contém um conjunto de transações verificadas e um hash que o liga ao bloco anterior. Assim, uma vez que um bloco é adicionado à cadeia, ele não pode ser modificado sem alterar todos os blocos subsequentes, garantindo a imutabilidade dos dados.

    Dada a sua relativa novidade e complexidade, é comum que conceitos errôneos permeiam sobre seu funcionamento e aplicações. Para aproveitar ao máximo essa tecnologia inovadora é importante entender suas limitações e desmistificar conceitos equivocados. 

    Confira cinco mitos comuns sobre o assunto!

    Mito 1: o blockchain é apenas para criptomoedas

    Embora o blockchain tenha sido inicialmente desenvolvido como a base para a criptomoeda Bitcoin, suas aplicações vão muito além das moedas digitais. A tecnologia pode ser usada em setores como agronegócio, saúde, logística, energia para registrar e verificar transações de maneira segura e transparente.

    Mito 2: o blockchain é completamente anônimo

    O blockchain é pseudônimo, não anônimo. Mesmo que as identidades das partes envolvidas em transações possam ser mascaradas por endereços de carteira criptografados, as transações ainda podem ser rastreadas no registro público.

    Mito 3: Blockchain é uma tecnologia insegura

    A segurança é um dos principais pontos fortes desta ferramenta. Graças à sua arquitetura descentralizada e uso de criptografia, a tecnologia oferece uma maneira segura de registrar e verificar transações. No entanto, como em qualquer sistema, a segurança pode ser comprometida por más práticas ou falhas humanas.

    Mito 4: todas as blockchains são iguais

    Existem diferentes tipos de blockchains, incluindo públicos, privados e permissionados, cada um com suas próprias características e casos de uso. Eles podem ser configurados de várias maneiras para atender a necessidades específicas.

    Mito 5: o blockchain é apenas uma base de dados

    Embora a tecnologia seja uma forma de banco de dados distribuído, ele também oferece recursos adicionais, como descentralização, transparência, e a capacidade de verificar transações em tempo real, tornando-o mais do que apenas um banco de dados comum.

    Programa de Inclusão digital da Microsoft apoiado pela SoulCode Academy formam PCDs para o mercado de tecnologia

    O mercado de tecnologia segue em um crescimento exponencial, no entanto, ainda desponta como um dos menos diversos. Focada nisso, e buscando capacitar pessoas com deficiência a fim de garantir a empregabilidade, como também para promover a inovação e o desenvolvimento econômico do Brasil, a Microsoft contou com o apoio educacional da SoulCode Academy, edtech brasileira que tem como propósito democratizar a educação digital, gerando impacto social e inclusão digital, para ampliar a formação de PCDs para o mercado de tecnologia.

    A parceria integra o Microsoft Conecta+, portal que reúne todos os programas de capacitação e recapacitação gratuitos da empresa, e formou no fim de junho cerca de 30 alunos com deficiência em um Bootcamp focado em Conceitos de Nuvem e Inteligência Artificial na Nuvem da Microsoft. 

    “A iniciativa com a SoulCode está em linha com o objetivo da Microsoft de capacitar a população brasileira em tecnologia e ter em seu quadro de funcionários um time diverso, que traga diferentes perspectivas para o negócio e inove a partir das suas experiências individuais”, afirmou Cristiane Carvalho, diretora de recursos humanos da Microsoft Brasil.

    Capacitar com inclusão já tem transformado realidades

    Os alunos participaram de aulas 100% online e ao vivo, de segunda a sexta-feira, em período integral, das 8h às 18h, durante 12 semanas. Além da formação técnica, a capacitação também incluiu mentoria de profissionais da Microsoft, desenvolvimento de habilidades comportamentais e 1 hora de aula de inglês diariamente para cada participante por meio da plataforma Tech English da SoulCode.

    “O curso me deu a oportunidade de aprender tecnologia e ganhar uma carreira e também me tornaram uma pessoa melhor. Aprendi sobre técnicas importantes para o cenário da tecnologia, mas também melhorei minha capacidade de trabalhar em grupo e aprendi até sobre a importância da inclusão”, conta Alexandre Caus Haddade, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    “Eu sempre fui deslegitimada e tinha medo do contato com outras pessoas, mas foi incrível como os professores foram receptivos e como fui respeitada. A formação me permite poder trabalhar e buscar dignidade, além da possibilidade de crescimento enquanto profissional”, relata Bruna Gago, mulher transexual, gaga e diagnosticada com TEA.

    “Pessoas que divergem da norma não têm oportunidade de ficar escolhendo emprego e, a partir do momento que conseguimos um trabalho digno pela nossa capacitação, passamos a ter perspectivas de crescimento profissional”, continuou Bruna.

    “Ao pensar em tecnologia, ainda pensamos em homens cis, brancos e sem deficiências. Enquanto PCD e ciente dos meus recortes sociais, eu sabia que precisaria me dedicar mais que os outros e recebi todo o suporte necessário para isso durante o bootcamp”, conta Bruna.

    “A inclusão ainda está começando no mercado de tecnologia e oportunidades de capacitação como essa da Microsoft e SoulCode são a demonstração dessa luta. Uma pessoa com o Transtorno do Espectro Autista não é melhor ou pior que ninguém, ela só é uma pessoa com uma visão diferente e isso pode ser muito importante para uma empresa”, afirma Alexandre.

    Poltrona na Caixa, nova empresa do empresário Rubens Stuque, chega para revolucionar e modernizar o tradicional mercado de móveis

    A startup Sofá na Caixa, empresa liderada pelo empresário Rubens Stuque (CEO), lançou sua nova marca, a Poltrona na Caixa – seguindo os mesmos moldes da companhia ‘carro chefe’ que, desde seu lançamento em fevereiro, já faturou mais de R$15.9 milhões. Com objetivo de revolucionar e modernizar o setor de móveis , a Poltrona na Caixa tem a perspectiva de vender 15 mil unidades e faturar R$ 30 milhões em 12 meses. 

    “Nosso objetivo é moldar o mercado do futuro e nos diferenciar ao proporcionar uma experiência de compra online simples e intuitiva, que atenda às expectativas do consumidor moderno. Cada poltrona foi meticulosamente projetada para se adaptar a qualquer ambiente doméstico, independente do tamanho. Além disso, estamos comprometidos com a acessibilidade, oferecendo preços competitivos sem sacrificar a qualidade. Nossa logística é eficiente e otimizada, desde a produção até um modelo de vendas focado no cliente, garantindo uma entrega rápida e confiável,” comenta Stuque.

    O executivo acrescenta que a Poltrona na Caixa busca remover as barreiras tradicionais de compra e distribuição e modernizar um produto clássico e nostálgico para atender as necessidades do consumidor atual.

    Proposta da poltrona

    A Poltrona na Caixa acompanha o propósito do CEO de revolucionar o mercado de móveis e surgiu após o questionamento: “como trazer a poltrona reclinável para o digital?”. A partir daí, o empreendedor começou a planejar uma versão atualizada e repaginada de um produto “nostálgico”. 

    As poltronas seguem o molde tradicional reclinável com o toque minimalista e versátil da marca, se encaixando perfeitamente em cada ambiente da casa – complemento para quarto ou sala – e uma ótima companhia para o home-office ou para partidas de videogame.

    Diferente do sofá, a poltrona na caixa não vem embalada a vácuo. É um produto montável e que não necessita do auxílio de ferramentas em sua instalação e desmontagem. Uma similaridade é que a caixa do produto também é de fácil transporte – cabe perfeitamente em elevadores e passa por portas estreitas. 

    Fábrica e centro de distribuição

    Nos meses iniciais, o projeto Poltrona na Caixa ganhará um espaço no site oficial do Sofá na Caixa.  Entretanto, a fábrica e centro de distribuição não serão os mesmos. Ao contrário da confecção dos sofás, as poltronas seguem com operações separadas, utilizando fábricas distintas para cada produção.

    A fábrica, que também funcionará como centro de distribuição, está localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo. No futuro, a companhia terá também novos pontos de distribuição. A inauguração da subsidiária “Poltrona na Caixa” acontece  no começo do mês de agosto de 2024 e segue a mesma estratégia da marca parceira com entregas para todo o Brasil.

    Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    A quantidade de empresas dos EUA que contrataram trabalhadores brasileiros subiu de 865, em 2022, para 1.271 no ano passado – alta de 46,9%. Entre as companhias que mais buscaram a mão de obra nacional estão nomes como Dakota Provisions, Microsoft, Google, Fogo de Chão, Amazon, McKinsey e Siemens. 

    Os dados fazem parte da edição de 2024 da pesquisa “As Empresas dos EUA que mais Contratam Brasileiros”, realizada anualmente pela AG Immigration, escritório de advocacia especializado em green cards

    De acordo com os números – coletados a partir de centenas de milhares de pedidos de contratação de novos estrangeiros feitos ao Departamento de Trabalho estadunidense –, o Brasil foi o sétimo país que mais teve cidadãos indo trabalhar nos EUA em 2023. A lista é liderada por Índia (26,6 mil), China (6,7 mil) e México (2,1 mil). 

    O estudo leva em conta os imigrantes recém-chegados aos EUA como residentes permanentes, sem considerar os que obtiveram o documento do green card em anos anteriores, aqueles que foram trabalhar em caráter temporário ou os casos em que a comunicação de contratação ao Departamento de Trabalho é dispensada. 

    Leda Oliveira, CEO da AG Immigration, explica que o fluxo imigratório para os EUA tem se intensificado bastante nos últimos anos, em razão da escassez de mão de obra no mercado americano e do baixo ritmo de crescimento da economia brasileira. “O acesso à educação superior no Brasil nas últimas duas décadas também contribuiu para esse fenômeno, especialmente no que diz respeito à contratação de profissionais com nível superior”, diz. 

    Em 2023, 28.050 brasileiros obtiveram o green card, que é o documento que concede a residência permanente ao estrangeiro. É o maior volume da história e o segundo recorde consecutivo. Desses, pouco mais de 11 mil foram para profissionais com habilidades extraordinárias, que em geral são aqueles com elevada formação acadêmica ou grande reconhecimento, nacional ou internacional, em sua área. 

    Empresas Que Mais Contrataram Brasileiros

    A indústria de produção de proteína animal e o ramo de serviços de limpeza e conservação predial foram os que mais contrataram brasileiros em 2023. A lista é liderada pela Dakota Provisions, de produção de carne, que admitiu 33 cidadãos do Brasil no ano passado, todos para a posição de embaladores e empacotadores.

    Em seguida, aparece a United Maintenance Company, especializada em fornecer serviços de limpeza e zeladoria. A companhia contratou 32 brasileiros para atuarem como faxineiros, zeladores e camareiros. Na terceira posição, está a West Liberty Foods, empresa do estado do Iowa que produz proteína bovina e de frango e que foi responsável por abrir 25 vagas para brasileiros trabalharem na operação de suas máquinas de processamento de carne.

    Como tem acontecido em outros anos, empresas de tecnologia dos EUA também se destacaram entre as dez que mais contratam brasileiros. Em 2023, por exemplo, o Google empregou 17 profissionais da área, sendo a grande maioria de desenvolvedores de software e analistas de sistemas. É a mesma situação da Microsoft, que levou 18 trabalhadores, para as mesmas funções.

    Um nome conhecido dos amantes da carne também entrou no ranking de empresas dos EUA que mais contratam brasileiros. A churrascaria Fogo de Chão, que hoje possui diversas unidades em solo americano, levou 13 profissionais para trabalhar na Terra do Tio Sam, todos para a posição de chefs de cozinha.

    A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos brasileiros (278) foi contratada para trabalhar no estado da Flórida. Massachusetts (109), Califórnia (98), Texas (79) e Nova York (74) completam as cinco primeiras colocações de destinos.

    ´Nível Educacional dos Brasileiros nos EUA

    A pesquisa da AG Immigration mostrou que houve aumento na contratação de brasileiros de todos os níveis educacionais. De acordo com os números, 635 deles não tinham formação, 174 possuíam apenas o ensino médio, 22 eram tecnólogos, 319 tinham a graduação, 96 eram mestres e 24, doutores.

    “Ainda que as vagas de menor qualificação predominem, já que há muito mais demanda para elas, é notável como o perfil do brasileiro que migra para a América mudou nas últimas décadas. Eles ocupam, cada vez mais, posições que exigem conhecimento e formação especializados”, analisa Leda. 

    Dos brasileiros com ensino superior, a formação mais comum foi a de Administração de Empresas, com 98 profissionais com um diploma da área. Em seguida, aparecem Engenharia Elétrica (39), Ciência da Computação (38), Engenharia Mecânica (28) e Tecnologia da Informação (26). 

    O levantamento da AG Immigration também revelou onde esses profissionais se formaram. Como nos anos anteriores, a Universidade de São Paulo liderou a lista, com 23 ex-alunos contratados por empresas dos EUA em 2023. Atrás, estão Faculdade Estácio (16), Unicamp (15), Unesp (13) e Mackenzie (12). 

    Salários de Encher os Olhos

    O maior salário identificado pela pesquisa, entre os brasileiros contratados por empresas dos EUA em 2023, foi de um médico formado pela Universidade Gama Filho, que foi trabalhar como neurologista na Hartford Healthcare, empresa de saúde de Massachusetts. O especialista foi admitido com um salário equivalente a R$ 328 mil mensais, na conversão de 5,25 reais para cada dólar.

    Um oftalmologista da Innovis Health (R$ 262 mil/mês), um desenvolvedor do Goldman Sachs (R$ 131 mil/mês), um gerente financeiro do Burger King (R$ 131 mil/mês) e um gerente de RH da Syngenta (R$ 120 mil/mês) também se destacaram.

    O menor salário identificado pela pesquisa foi para uma babá contratada no Texas para ganhar R$ 7,6 mil por mês. Na média, a remuneração mensal do brasileiro ficou em R$ 29,2 mil – abaixo dos R$ 55,1 mil globais, considerando-se todas as nacionalidades dos 52.715 novos imigrantes contratados por empresas dos EUA em 2023. 

    “Números como esses mostram por que tem havido uma fuga de cérebros do Brasil. São salários muito superiores aos que existem no mercado nacional. Temos notado, particularmente, um êxodo mais acentuado de profissionais da área da saúde, como dentistas, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, da engenharia, do direto, do marketing e de vendas”, pontua a CEO da AG Immigration, que há 14 anos vive nos EUA.

    A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site da AG Immigration.

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