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    Levantamento revela perfil de empresas Travel Techs no Brasil

    O mercado de viagens gerou R$189,5 bilhões de receita em 2023, no Brasil, segundo a FecomercioSP. Um aumento de 7,8% em relação a 2022. De acordo com um levantamento também da FecomercioSP, em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), somente as viagens corporativas movimentaram só em janeiro de 2024 cerca de R$7,3 bilhões – um aumento de 5,5% em relação a 2023. Os dados apontam que o segmento de turismo se prepara para retornar aos níveis pré pandemia.

    Neste contexto, as travel techs, como são chamadas as startups que oferecem soluções tecnológicas para a indústria de viagem e turismo, são responsáveis por ajudar a alavancar o setor e transformar digitalmente a experiência de viajar, seja a lazer ou trabalho. Com o objetivo de compreender o perfil destas empresas, a Onfly acaba de concluir a segunda edição do Mapa das Travel Techs Brasileiras.  

    Segundo o levantamento, atualmente o Brasil possui 205 travel techs em atividade, classificadas em um total de onze categorias. São elas: Tecnologia para outros players (24,4%), Mobilidade (17,6%), Experiências (13,2%), Agenciamento e reservas online (12,2%), Eventos (8,8%), Gestão de Viagens Corporativas (6,8%), Despesas corporativas (5,4%), Serviços para viajantes (4,4%), Hospedagem (3,4%), Programa de fidelidade (2,4%) e Benefício corporativo (1,5%).

    No que diz respeito ao tamanho e grau de maturidade das travel techs, mais de 70% do setor é composto por empresas com até 50 funcionários – dessas, 36,1% têm até 10 funcionários, muitas delas com uma operação liderada pelos fundadores. Empresas com 100 ou mais colaboradores representam apenas 14,2% dos negócios hoje em operação.

    “Temos um setor ativo, digitalizado e apto para escalar. Entre as empresas do país, as que oferecem soluções com tecnologia para o segmento de viagens ainda são poucas e, em sua maioria, jovens e tocadas por times mais enxutos. Dado o tamanho do mercado de turismo brasileiro e seu potencial de expansão, não seria exagero dizer que estamos diante de uma grande oportunidade de mercado”, destaca Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina que oferece uma completa gestão de viagens e despesas corporativas. 

    Recorte regional

    Ainda de acordo com o Mapa das Travel Techs Brasileiras, o Sudeste é a região que concentra mais empresas e startups do setor, 72,2%, com o estado de São Paulo reunindo mais da metade (109) delas. Em segundo lugar, aparece o estado de Minas Gerais, com 24 travel techs. A região Sul vem na sequência, concentrando 16,6% das startups de turismo, com destaque para Santa Catarina (17), o terceiro estado com mais travel techs do país.

    “É essencial que adotemos tecnologias inovadoras em nossas operações, demonstrando aos investidores um compromisso com a modernização desse mercado”, completa Linhares. 

    Aportes em travel techs

    Segundo o Crunchbase, principal plataforma de dados sobre inovação do mundo, 2021 foi o ano que concentrou a maior parte dos investimentos em travel techs na América Latina. Só neste ano, as startups de turismo arrecadaram US$154,7 milhões. Entre 2019 e 2023, este dado chegou a um volume de US$290 milhões. No Brasil, entre 2019 e 2023, o setor recebeu US$185 milhões e cerca de 75% dos aportes ocorreram só em 2021.

    Coursera confirma aumento anual de 1.091% e lança novos cursos de GenAI em sua plataforma

    No mês em que se é comemorado o Dia de Valorização da IA (16 de julho), a Coursera, plataforma de aprendizagem online, anunciou diversas novas iniciativas destinadas a capacitar estudantes e instituições em habilidades essenciais de IA generativa, preparando-os para aproveitar o poder transformador desta tecnologia. Entre as novas ações, estão novos conteúdos e credenciais focados em IA generativa, melhorias no portfólio existente de certificados profissionais com atualizações específicas de IA generativa, atualizações para o Coursera Coach e uma expansão da Academia de IA Generativa para ajudar as empresas a formar suas equipes com essas habilidades.

    De acordo com  O Futuro do Trabalho no Campo de Ciência de Dados e Inteligência Artificial no México 2024 , realizado pelo Observatório do Conhecimento da Universidade Internacional de La Rioja (UNIR), hoje há 95% mais vagas de emprego do que há um ano, a oferta relacionada à inteligência artificial está crescendo imparavelmente no país. Esses novos lançamentos visam atender à crescente demanda por competências de IA generativa em todo o mundo e no México. Até agora, houve mais de 2 milhões de inscrições globalmente em mais de 250 cursos e projetos de inteligência artificial generativa na Coursera e mais de 20 mil inscrições no México.

    “À medida que a revolução GenAI se desenrola, os profissionais no Brasil enfrentam desafios sem precedentes em termos de segurança no emprego, e as empresas estão lutando para acompanhar. Os trabalhadores devem agora demonstrar suas habilidades GenAI para garantir o emprego e avançar em suas carreiras”, disse Jeff Maggioncalda, CEO da Coursera. “Reconhecemos nossa responsabilidade coletiva de aproveitar o poder transformador da GenAI, transformando-a em um poderoso motor de oportunidades para todos no Brasil.”

    As novas iniciativas que a Coursera anunciou hoje incluem:

    • 7 novos cursos, especializações e certificados de IA generativa dos principais parceiros
      • Certificado de IA Generativa para Habilidades de Desenvolvimento de Software da DeepLearning.AI – projetado para desenvolvedores e engenheiros de software em todos os estágios de suas carreiras, este programa explorará como funcionam os grandes modelos de linguagem (LLMs), sua arquitetura e suas aplicações em várias tarefas de codificação.
      • Programação com IA Generativa curso do Indian Institute of Technology Guwahati – projetado para desenvolvedores de software, líderes de tecnologia ou entusiastas de IA, este curso prático explora como as ferramentas IA generativa podem transformar o fluxo de trabalho de codificação.
      • Certificado de Graduação em Inteligência Artificial da Universidade Boulder do Colorado – este programa abrangente ajuda os alunos a construir uma base sólida nos principais tópicos de IA, incluindo IA generativa, processamento de linguagem natural, visão computacional e ética.
      • IA Generativa em Marketing, Especialização da Darden School of Business (Universidade da Virgínia – USA) – esta série de quatro cursos explora como as estruturas, aplicações e considerações da inteligência artificial são essenciais para criar e sustentar uma solução de marketing de IA eficaz.
      • IA Generativa Responsável, Especialização na Universidade de Michigan –ao explorar as possibilidades e riscos da IA Generativa, os alunos serão capazes de identificar impactos relevantes para as operações de negócios, os consumidores, a sociedade e o meio ambiente.
      • Curso de Gestão de Mudanças para IA Generativa, curso na Universidade Vanderbilt –aprofundará as estratégias e estruturas necessárias para que as organizações implementem e se adaptem com sucesso à inteligência artificial generativa.
      • IA Generativa para Crianças, Pais e Professorescurso na Universidade Vanderbilt – projetado como um recurso para pais e professores, este curso gratuito ajudará as crianças a navegar em um mundo repleto de IA generativa. Ele ensinará as crianças a usá-la para inovar, resolver problemas, dar sugestões multimodais e envolver-se no pensamento criativo.
    • Aprimoramento de 8 certificados profissionais básicos da IBM, Microsoft e Meta com atualizações de IA generativa, incluindo atividades, leituras e vídeos:
      • Analista de Dados da IBM
      • Engenharia de Dados da IBM
      • Ciência de Dados da IBM
      • Desenvolvedor de Software Full Stack da IBM
      • Analista de Cybersegurança da Microsoft
      • Analista de Dados Power BI da Microsoft
      • Análise de Marketing do Meta
      • Marketing de Redes Sociais do Meta
    • Expansão da GenAI Academy com ‘GenAI for Teams’: este novo catálogo das principais instituições de pesquisa e empresas irá equipar as equipes com habilidades de IA Generativa  adaptadas às suas funções de negócios. Com aplicativos do mundo real e prática segura, as empresas podem usar a GenAI Academy para desbloquear inovação e produtividade em equipes funcionais.
      • IA Generativa para equipes de software e produto (mais de 100 cursos): simplifica tarefas rotineiras, como geração de código e documentação, liberando tempo valioso para criar e lançar ofertas diferenciadas e de maior valor.
      • IA Generativa para equipes de dados (mais de 70 cursos): otimiza tarefas complexas, como análise e visualização de dados, permitindo insights mais profundos e recomendações de negócios mais precisas.
      • IA Generativa para equipes de marketing (mais de 60 cursos): maximiza a vida útil do cliente com insights mais profundos, personalização de conteúdo e segmentação mais eficiente em escala.

    Lançada em janeiro de 2024, a Academia de IA Generativa (GenAI)  da Coursera foi projetada para capacitar executivos e seus funcionários com as habilidades necessárias para prosperar em um local de trabalho baseado em IA. Ela oferece uma combinação única de programas básicos de alfabetização e educação executiva das principais universidades de pesquisa e empresas na vanguarda da IA, incluindo Microsoft, Stanford Online, Vanderbilt University, DeepLearning.AI, Fractal Analytics, Google Cloud e AWS.

    • Apresentando o Coursera Coach como uma experiência complementar: o Coursera Coach, lançado em 2023, fornece orientação baseada em IA na experiência de aprendizagem. Estará disponível como uma funcionalidade extra dos cursos, tornando-se uma parte mais integrada da jornada do aluno. O Coursera Coach atuará como um guia interativo, permitindo que aos alunos:
      • Fazer perguntas para esclarecer o material e manter-se atualizado.
      • Resumir as principais conclusões para poder tomar notas de forma mais eficiente.
      • Usufruir de questionários e testes para solidificar o conhecimento e identificar lacunas.
      • Explorar como a aprendizagem está alinhada aos objetivos atuais ou futuros

    A Coursera está aproveitando o poder da IA generativa para transformar o aprendizado online. A plataforma agora oferece traduções baseadas em IA para mais de 4.600 cursos e 55 certificados profissionais em 21 idiomas, incluindo espanhol, tornando a educação mais acessível a um público global. O Course Builder com tecnologia de IA agiliza a criação de conteúdo, permitindo que instituições e empresas desenvolvam cursos personalizados com eficiência. Além disso, a Coursera está comprometida em manter a integridade acadêmica por meio de um novo conjunto de ferramentas baseadas em IA que fortalece os processos de avaliação e classificação, garantindo aprendizado genuíno e desenvolvimento de habilidades.

    Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

    Nos últimos anos, a crescente sofisticação dos crimes financeiros tem motivado cibercriminosos a buscarem brechas e realizar ataques cada vez mais inovadores. A promessa de ganhos financeiros substanciais faz com que esses criminosos virtuais desenvolvam novas técnicas e aprimorem métodos já conhecidos, resultando em um aumento significativo dos ataques cibernéticos de extorsão.

    De acordo com o relatório 2024 Data Breach Investigations Report da Verizon, aproximadamente um terço de todas as violações (32%) envolveu ataques de ransomware ou alguma outra técnica de extorsão. Os ataques de pura extorsão aumentaram no ano passado e agora representam 9% de todas as violações. Esses números reforçam o que tem se observado nos últimos três anos: a combinação de ransomware e outras violações de extorsão foi responsável por quase dois terços dos ciberataques com motivação financeira, oscilando entre 59% e 66% nesse período.

    Da mesma forma, nos últimos dois anos, um quarto dos ataques com motivação financeira (variando entre 24% e 25%) envolveu a técnica de pretexting, uma categoria de ataques de engenharia social, quando uma narrativa falsa ou um pretexto convincente é criado para persuadir a vítima a revelar dados pessoais ou sensíveis, sendo que a maioria delas representou casos de Business Email Compromise (BEC), que envolvem o envio de mensagens falsas de e-mail em nome da empresa.

    “Os ataques de ransomware têm um impacto devastador nas corporações, tanto financeiramente quanto tecnicamente, além de danificar gravemente a imagem das empresas. Embora as consequências sejam grandiosas, esses ataques muitas vezes começam com incidentes de execução simples, como uma credencial vazada ou uma técnica de engenharia social. Estes métodos iniciais, muitas vezes ignorados pelas corporações, podem abrir as portas para invasões cibernéticas que resultam em prejuízos multimilionários e na perda de confiança dos clientes”, explica Maurício Paranhos, CCO da brasileira Apura Cyber Intelligence, que colaborou com o relatório da Verizon.

    Paranhos destaca que entender o cenário de extorsão cibernética é chave fundamental para que empresas como a Apura continuem desenvolvendo uma série de soluções e medidas para mitigar a ação dos criminosos. Por isso, é preciso observar os dados e tentar extrair deles o máximo de informações possível.

    Um dos custos mais fáceis de quantificar é o valor associado ao pagamento do resgate. Analisando o conjunto de dados estatísticos do Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI deste ano, descobriu-se que a perda mediana ajustada (após a recuperação de fundos por parte da fiscalização) para aqueles que pagaram resgate foi de cerca de US$ 46.000. Este valor representa um aumento significativo em relação à mediana do ano anterior, que era de US$ 26.000. No entanto, é importante considerar que apenas 4% das tentativas de extorsão resultaram em perda real este ano, em comparação com 7% no ano passado.

    Outra maneira de analisar os dados é observar as demandas de resgate como uma porcentagem da receita total das organizações vítimas. O valor médio do pedido inicial de resgate foi equivalente a 1,34% da receita total da organização, com 50% das demandas variando entre 0,13% e 8,30%. Esta ampla variação indica que alguns dos casos mais graves chegam a exigir até 24% da receita total da vítima. Essas faixas de valores podem ajudar as organizações a executarem cenários de risco com um olhar mais atento para os potenciais custos diretos associados a um ataque de ransomware.

    “Embora muitos outros fatores também devam ser considerados, esses dados fornecem um ponto de partida valioso para entender a dimensão financeira dos ataques de ransomware. A crescente incidência desses ataques e a diversidade das técnicas utilizadas pelos cibercriminosos reforçam a necessidade de uma vigilância constante e de estratégias robustas de cibersegurança para mitigar os riscos e os impactos financeiros associados a esses crimes.”, explica Paranhos.

    A intrusão de sistemas continua a ser o principal padrão das violações, em oposição aos incidentes, onde os ataques de negação de serviço (DoS) ainda reinam. Tanto os padrões de Engenharia Social como os de Erros Diversos aumentaram sensivelmente desde o ano passado. Por outro lado, o padrão Basic Web Application Attacks caiu drasticamente de sua posição no DBIR de 2023. O relatório DBIR também apresenta as técnicas mais relevantes do MITRE ATT&CK e os respectivos controles críticos de segurança do Centro de Segurança da Internet (CIS) que podem ser adotados para mitigar diversos desses padrões: intrusão de sistemas, engenharia social, ataques básicos em aplicações web, erros diversos, DoS, roubo ou perda de ativos, abuso de privilégios.

    “Com essas informações em mãos, as organizações podem aprimorar suas defesas e estar melhor preparadas para enfrentar os desafios impostos pelos cibercriminosos, garantindo assim uma proteção mais eficaz contra as ameaças cibernéticas em constante evolução”, diz o especialista.

    Braze implementa Data Platform e outras funcionalidades em sua plataforma

    Braze (Nasdaq: BRZE), plataforma de engajamento de clientes, anunciou na última semana o lançamento da Braze Data Platform, um conjunto de dados e integrações de parceiros projetada para simplificar a unificação, ativação e distribuição de dados, capacitando os profissionais de marketing a criarem o engajamento de clientes.

    Dados unificados e contextualizados são cruciais para criar experiências de marketing centradas no cliente – e as marcas que não conseguem entregar isso correm o risco de perder a atenção, lealdade e receita dos consumidores. Os profissionais de marketing estão lutando para integrar e entender os dados para o engajamento do cliente com a coleta excessiva de dados. A pesquisa da Braze descobriu que apenas 24% das marcas estão mapeando o comportamento e o sentimento do cliente, e apenas 6% estão usando esses dados para informar sua abordagem de produto e marca. Construída com flexibilidade, interoperabilidade e modularidade em mente, a Braze Data Platform ajuda as marcas a integrar e aproveitar seus dados facilmente, independentemente de suas tecnologias e fluxos de trabalho preferidos.

    Com a Braze Data Platform, as marcas podem facilmente: 

    Unificar dados para acessibilidade via integrações aprimoradas do ecossistema – a Braze simplifica o processo de coleta e unificação de dados primários, independentemente da fonte, com integrações diretas em tempo real para as principais plataformas de dados em nuvem, data warehouses e provedores de software. O recém-lançado CDI Segments, uma extensão do Braze Cloud Data Ingestion (CDI), está agora disponível em acesso antecipado para parceiros, incluindo Amazon Redshift da Amazon Web Services (AWS), Databricks e Snowflake, dando às marcas acesso sem cópia aos dados dos clientes e simplificando o fluxo de dados para um melhor engajamento do cliente. Utilizando capacidades existentes da Braze, como Data Transformations, Braze Catalogs, SDK e APIs, as marcas podem organizar seus dados de forma eficiente, capacitando as equipes de marketing e reduzindo a dependência de recursos técnicos. 

    Ativar dados para aumentar a personalização e relevância – novas capacidades aprimoradas de gerenciamento de dados disponíveis na Braze Catalogs ajudam as marcas a entenderem e otimizarem a coleta e utilização de dados ao longo do tempo. Com integrações de parceiros prontas para uso na Braze Data Platform, elas podem combinar esses insights com outras fontes de dados para entender e agir sobre o comportamento do usuário em tempo real, usando relatórios e análises para campanhas impactantes. O Sage AI by Braze™ então ajuda a testar e entregar experiências personalizadas em escala, estendendo o valor dos dados primários das marcas, para que o engajamento do cliente permaneça valioso e evite ser intrusivo.

    Distribuir dados para construir equidade de marca – a Braze Data Platform facilita a distribuição segura e eficiente de dados de produto e o engajamento de clientes para ferramentas de terceiros preferidas para análises mais profundas, incluindo soluções de análise e inteligência de negócios da Amplitude, Contentsquare, Mixpanel e Snowplow. A Braze trabalha diretamente com os clientes para priorizar integrações com suas fontes e destinos de dados preferidos, oferecendo um conjunto robusto de conectores Braze Currents, Snowflake Data Sharing e APIs de nível empresarial para ajudar as marcas a obterem um valor organizacional mais amplo dos dados de engajamento do cliente gerados e coletados com a Braze.

    “Os profissionais de marketing modernos precisam de acesso a uma visão unificada de seus dados para se conectar com seus clientes de maneira eficiente e pessoal”, disse Kevin Wang, Diretor de Produto da Braze. “Nossa missão com a Braze Data Platform é capacitar marcas de todos os tamanhos a aproveitar o poder de seus dados para um engajamento superior do cliente em canais digitais. Essa plataforma se integra perfeitamente com as principais tecnologias do ecossistema de dados, permitindo que as marcas unifiquem e ativem seus dados sem esforço. Com uma base de processamento de fluxo em tempo real, a Braze permite que as marcas obtenham insights imediatos sobre o comportamento do cliente.”

    Incluindo produtos Braze e integrações do ecossistema de parceiros, a Braze Data Platform alimenta experiências altamente personalizadas e impactantes em pontos de contato digitais. A plataforma permite que as marcas aproveitem a tecnologia e as integrações para agir sobre as preferências e comportamentos dos clientes em constante mudança, e para impulsionar experiências de engajamento do cliente que sejam personalizadas, relevantes e memoráveis.

    Como algumas marcas têm casos de uso avançados que requerem a ativação de dados primários para marketing e além, como vendas e sucesso do cliente, a Braze trabalha em estreita parceria com plataformas de dados de clientes (CDPs) como Amperity, Amplitude, Census, Hightouch, mParticle, Rudderstack, Simon Data, Tealium, Treasure Data e Twilio Segment. Com nossos parceiros CDP, a Braze oferece uma abordagem abrangente que aprimora a unificação, ativação e distribuição de dados, ao longo de todo o ciclo de vida dos dados.

    “A Snowflake está alinhada com a Braze no objetivo compartilhado de ajudar as marcas a aproveitar mais plenamente seus dados. A Braze Data Platform é um passo positivo nessa jornada, ajudando a fazer os dados trabalharem mais. Trazer aplicativos para os dados é a espinha dorsal da nossa visão de produto AI Data Cloud, e estamos empolgados em ver como a Braze ajuda as marcas com isso hoje,” disse Tarik Dwiek, Chefe de Alianças Tecnológicas da Snowflake.

    FinTechs latino-americanas registram US$15,6 bilhões em volume de investimentos em 10 anos, aponta relatório de Distrito

    As startups do setor financeiro na América Latina receberam US$15,6 bilhões em recursos com 1658 rodadas durante o período de 2014 até o primeiro semestre de 2024, de acordo o FinTech Report 2024 produzido pelo Distrito, a principal plataforma de tecnologias emergentes da América Latina. Durante a mesma temporada, ou seja, 10 anos, as FinTechs do Brasil, concentraram US$10,4 bilhões em investimentos (66,67% do total) e 1034 deals.  

    “O mercado de fintechs na América Latina não apenas resistiu aos desafios econômicos globais, mas também se reinventou com inovação e resiliência. Com um crescimento robusto, registrando um aumento de 75% nos investimentos no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, as fintechs estão liderando a transformação digital do mercado financeiro, democratizando o acesso aos serviços e impulsionando a inclusão financeira em toda a região,” explica Gustavo Gierun, CEO e co-fundador do Distrito. 

    O ano com maior investimento no setor foi 2021, que atingiu US$ 5,7 bilhões em captação, em 363 rodadas. Já o ano que registrou maior número de startups fundadas foi 2019, com 298 novas fintechs, totalizando 2214 empresas desse segmento em atividade na região naquele ano. Atualmente existem 2712 fintechs ativas, sendo que a maior concentração está no Brasil, com 58,7% das startups do setor, seguida pelo México, com 20,7% das empresas.  

    Volume de investimentos por trimestre: 2023 – 2024 

    Ano Trimestre Número de deals Volume de investimento (em bilhões US$) 
    2023 1T 36 0,2 
    2023 2T 41 0,2 
    2023 3T 28 0,3 
    2023 4T 37 0,4 
    2024 1T 42 0,3 
    2024 2T 41 0,4 

    O primeiro semestre de 2024 se destaca pelas operações de M&As. Esse ano, já foram realizadas 16 transaçõesna América Latina.  

    Top 5 rodadas de 2024 até o primeiro semestre: 

    Startup País Categoria Subcategoria Estágio Volume 
    QI Tech Brasil Plataformas financeiras integradas Banking as a Service Series B 250 
    Celcoin Brasil Plataformas financeiras integradas Banking as a Service Series D 125 
    Clip México Meios de Pagamento PdV Series D 100 
    Aplazo México Crédito Oferta Direta Series B 70 
    Conta Simples Brasil Backoffice Gestão Financeira Series B 41,6 

    *QiTech teve extensão da rodada em 2024 a qual a tornou unicórnio 

    Categorias em FinTechs na América Latina 

    Entre as categorias, o Crédito ocupa o primeiro lugar com 477 startups e 18% do total de fintechs na América Latina. Porém, se considerarmos o volume de investimentos, a liderança no período foi das fintechs de “Serviços Digitais”, que somaram US$5,3 bilhões em captação, seguidas daquelas especialistas em soluções de Crédito, que receberam US$3,1 bilhões em investimentos. 

    Top 5 maiores categorias: 

    Categoria Número de startups Participação (em %) 
    Crédito 477 18% 
    Meios de Pagamento 390 14,4% 
    Backoffice 323 11,9% 
    Plataformas financeiras integradas 308 11,4% 
    Serviços Digitais 287 10,6% 

    Investimento por categoria:  

    Categoria Volume de investimento ( US$ bilhões) Número de deals 
    Serviços Digitais 5,3 195 
    Crédito 3,1 380 
    Meios de Pagamento 2,3 192 
    Plataformas financeiras integradas 1,1 180 
    Backoffice 0,8 168 
    Outros* 3,0 543 

    Movimentos atuais no setor 

    O Banco Central do Brasil foi o responsável pelas principais mudanças no segmento. Entre as mais recentes está a transação por PIX por aproximação em parceria com Google Pay e Apple Pay, prevista para esse ano. 

    Outra ação do BC realizada em 2024 é a regulação do Banking as a Service (BaaS), consulta pública prevista para definir diretrizes dessa nova forma de oferecer serviços bancários. Além disso, a instituição tem atuado na implementação de programas de educação financeira nos bancos, com o objetivo de ampliar o conhecimento e a consciência de responsabilidade financeira dos cidadãos. O movimento foi mapeado pelo Distrito no EdTech Report 2024 como uma tendência crescente no setor educacional.  

    Junto com o sistema PIX, há também o Drex, sistema ainda em fase de testes pelo BC. As simulações envolvem um token RWA (Real World Assets) para operações entre indivíduos, empresas e transações B2B. Já na área legislativa, as últimas mudanças permitem que as fintechs brasileiras apurem o Imposto de Renda (IR) com base no lucro presumido, reduzindo potencialmente a carga tributária em até 50%, o que possibilita que o mercado financeiro nacional se torne mais competitivo para estimular a criação de startups de serviços financeiros. 

    O Open Finance foi outra mudança importante que chegou para orientar as instituições financeiras na implementação e supervisão do serviço. As novas interações no primeiro semestre deste ano, com integrações, personalização e segurança da informação, mostram os avanços e melhorias no processo de compartilhamento de dados financeiros. 

    Principais tendências 

    O setor de FinTechs desempenha um papel pioneiro na adoção de novas tecnologias, protagonizado, especialmente, pela adoção de IA. Entre as startups de IA na América Latina, 83 são fintechs, de acordo com o Emerging Tech Report 2024, realizado pelo Distrito. A IA Generativa é outra tendência recente e pode adicionar entre US$200 bilhões e US$340 bilhões ao setor bancário global anualmente, melhorando a personalização para decisões estratégicas.  

    As transformações do segmento também incluem a tokenização, mercado que deve crescer de US$ 6,8 bilhões em 2024 para US$ 23,4 bilhões até 2032, de acordo com a Market Research Future. A tendência segue no radar do BC que prioriza a regulação da tokenização de ativos.  

    Bancos e fintechs estão expandindo seus serviços para além das transações financeiras tradicionais. O Nubank, por exemplo, oferece o Shopping do Nubank, uma plataforma de compras online com descontos e cashback. “Ao acompanhar e adotar as tendências, o mercado nacional e latino-americano é estimulado para que se torne mais dinâmico e inclusivo, facilitando a criação de novas soluções inovadoras e personalizadas que possam surgir”, finaliza Gierun. 

    5 tendências de IA para o mercado financeiro no segundo semestre de 2024

    O mercado financeiro está em constante evolução e a Inteligência Artificial (IA) está desempenhando um papel cada vez mais significativo. À medida que as tecnologias avançam, as instituições financeiras buscam maneiras de se adaptar e inovar para manter a competitividade. Segundo uma pesquisa global recente da McKinsey, cerca de um terço das grandes e médias empresas já estão usando IA em suas operações rotineiras. Além disso, 40% delas aumentarão seus investimentos nessa inovação, devido aos avanços exponenciais observados em IA Generativa, principalmente.

    A IA oferece uma gama de soluções que vão desde a análise de grandes volumes de dados até a automação de processos complexos, aumentando a eficiência operacional. Com a capacidade de aprender e melhorar continuamente, os sistemas de IA estão ajudando a transformar a forma como os serviços financeiros são oferecidos e geridos.

    A aplicação da IA no mercado financeiro não se limita apenas à automação de tarefas. Ela também está sendo utilizada para melhorar a experiência do cliente, prever tendências de mercado, identificar fraudes e gerenciar riscos de maneira mais eficaz. As otimizações chamam a atenção dos investidores no mercado – a Gartner já prevê um aumento nas aquisições de negócios baseados em IA, além do uso da tecnologia para aprimorar processos, como indicado nas tendências de fusões e aquisições.

    O especialista Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest – empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por inteligência artificial –, explica que hoje a tecnologia tem sido muito bem aceita pelas empresas e proporcionado bons resultados nas aplicações. “Isso vem trazendo para o mercado um leque de possibilidades de novos negócios e novas criações de produtos. Hoje, tudo o que as empresas cogitarem fazer, elas pensarão em como usar a  IA para melhorar o processo e proporcionar uma melhor experiência para o usuário”, ressalta.

    Isso não é diferente no mercado financeiro. O setor está se tornando mais dinâmico e responsivo às mudanças, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente a novas oportunidades e desafios como: eficiência operacional com otimização de processos internos, tomada de decisão assertiva, acessibilidade e conveniência para os clientes, inovação e criação de novos produtos, segurança cibernética e redução de custos e risco de fraudes.

    Entre as tendências de IA identificadas para o mercado financeiro, estão:

    • Automação de Processos Robóticos (RPA)

    A RPA está sendo amplamente adotada para automatizar tarefas rotineiras e repetitivas, como processamento de transações, verificação de conformidade e gerenciamento de contas. Essa automação não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz custos e minimiza erros humanos, permitindo que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas.

    • Análise de Big Data e Machine Learning

    A análise de grandes volumes de dados usando técnicas de machine learning está ajudando as instituições financeiras a obter insights mais profundos sobre comportamentos de clientes, tendências de mercado e riscos potenciais. Isso permite uma tomada de decisão mais informada e estratégias de investimento mais precisas. Modelos preditivos avançados estão sendo utilizados para prever movimentos de mercado, identificar padrões de fraude e personalizar ofertas de produtos.

    • Assistentes Virtuais e Chatbots

    Os assistentes virtuais e chatbots baseados em IA estão se tornando uma parte essencial do atendimento ao cliente no setor financeiro. Eles podem responder a consultas de clientes em tempo real, fornecer assistência personalizada e executar transações simples, melhorando a experiência do cliente e reduzindo a carga de trabalho dos atendentes humanos.

    • Gerenciamento de Riscos e Detecção de Fraudes

    A IA está sendo utilizada para aprimorar os sistemas de gerenciamento de riscos e detecção de fraudes. Algoritmos de machine learning podem analisar grandes quantidades de dados em tempo real para identificar atividades suspeitas e anomalias que poderiam passar despercebidas pelos métodos tradicionais. Isso permite uma resposta mais rápida e eficaz a ameaças de segurança.

    • Trading Algorítmico

    O trading algorítmico, ou trading automatizado, utiliza algoritmos de IA para executar negociações no mercado financeiro com base em parâmetros predefinidos e análises de dados em tempo real. Esses algoritmos podem reagir a mudanças no mercado em frações de segundo, aproveitando oportunidades de negociação que seriam impossíveis para traders humanos detectarem e executarem com a mesma rapidez.

    Para as empresas que desejam iniciar as aplicações de IA nos processos, é preciso adotar uma abordagem estratégica e bem planejada, começando por identificar processos adequados para automação, selecionar ferramentas seguras, e desenvolver modelos robustos de IA para análise preditiva e detecção de fraudes. 

    O especialista Thiago Oliveira explica, ainda, que integrar essas tecnologias com sistemas existentes e monitorar continuamente seu desempenho garantirá não apenas eficiência operacional, mas também uma tomada de decisão mais informada e uma experiência do cliente melhorada através de interações automatizadas e personalizadas. “É certo que a IA está ditando o futuro. Cabe saber quais serão as empresas que aproveitarão essa onda de oportunidade de inovação. Quem não se adaptar, certamente ficará para trás nessa corrida tecnológica”, finaliza.

    Neurotech anuncia dois novos diretores para expandir setor de Produtos

    A Neurotech, empresa B3 especializada na criação de sistemas e soluções de inteligência artificial, machine learning e big data para os segmentos de crédito, seguros, varejo e saúde, acaba de anunciar a nomeação de dois novos diretores relacionados ao setor de Produtos. A nova estrutura do departamento passa agora a contar com Arthur Padilha no cargo de Diretor de Produtos, enquanto Fabiano Yasuda assume o cargo de Diretor de Parcerias e Pré-vendas.

    Segundo a empresa, desde o início de julho o setor de Produtos passa por uma reestruturação necessária para proporcionar maior autonomia e ampliação da atuação no mercado, além da co-criação de soluções personalizadas para os clientes.

    Rodrigo Cunha, Vice-presidente de Produtos da Neurotech e responsável pela criação deste novo nível organizacional, destaca o papel fundamental dos dois colaboradores em desafios recentes da empresa. “Ambos são profissionais com vasta experiência no mercado e, desde que integraram nosso time, pude acompanhar de perto seus esforços para superar resultados que elevaram o patamar da Neurotech em termos de receita e inovação nos últimos anos. Além de demonstrarem competência técnica de forma geral, eles se destacaram por suas habilidades de liderança e alinhamento com a cultura da empresa”, afirma.

    Arthur Padilha é formado em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco, onde também concluiu um mestrado em Realidade Aumentada. Com mais de uma década de experiência, ele foi CEO e cofundador de startups como a Aplicativos de Bolso, EdTech que foi adquirida em 2021, e professor de Empreendedorismo e Inovação na BAEX Executive Education. Possui vasta experiência em inovação e tecnologia atuando como mentor de mais de 100 startups de tecnologia em programas como MIT HackBrazil, Inovativa e outros. Na Neurotech desde 2021, como Superintendente de Produtos liderou a construção de novos produtos de Plataforma e de Analytics para toda jornada de crédito (concessão, cobrança, antifraude, etc.) e de liderar projetos complexos como o Desenrola Brasil junto à B3 em 2023.

    Já Fabiano Yasuda está na equipe de Produtos da Neurotech desde 2023, depois de uma carreira de sucesso na B3, sendo o responsável pela estratégia de parcerias, negócios e alianças de todas as verticais da Neurotech/B3. É formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo e mestre em Economia e Finanças pelo Insper. No mercado há 17 anos, foi também responsável por diversas iniciativas de dados e analytics no Itaú-Unibanco no comando de uma das lideranças da área de modelagem e métodos quantitativos da instituição. É professor de estratégia de dados na pós-graduação do IBMEC-SP.

    Fundada em 2002, a Neurotech desenvolve soluções analíticas e apoia decisões de clientes que necessitam da análise de grande quantidade de informações estruturadas e não estruturadas em gestão de crédito, redução de riscos e de sinistros, prevenção a fraudes, vendas e marketing. Uma das referências do Porto Digital, em Recife, ela tem mais de 350 funcionários e mais de 150 clientes.

    Varejo de moda passa por transformações profundas no Brasil

    As peças de vestuário são alguns dos itens favoritos dos brasileiros na hora de comprar. Para se ter ideia, de acordo com levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 6,55 bilhões de peças foram comercializadas no país em 2023 e a previsão é que o faturamento do segmento no mundo inteiro em 2025 seja de US$1 trilhão de dólares. Diante da forte movimentação do segmento, é natural que ele passe por muitas mudanças.

    “Em termos de tecnologia, a agitação inicial com o metaverso está diminuindo de maneira geral e a busca é por um uso mais realista. A tendência agora é que esta novidade seja associada à IA tornando as interfaces técnicas invisíveis, transformando os espaços de trabalho e reduzindo a dependência de telas e teclados. Isso pode ser visto na moda também”, explica Andrea Rios, especialista em vendas e marketing, fundadora da Orcas e professora convidada no MBA da Fundação Getúlio Vargas.

    Um exemplo de uso da IA na moda é a Reserva, que desenvolveu junto com a fashion tech brasileira de IA Generativa Doris, um provador virtual no site da marca. Com a tecnologia, o consumidor pode provar roupas, usando duas fotos como base e então as peças são colocadas nas imagens. Deste modo, ele vê a roupa em seu corpo. A novidade, além de trazer comodidade para o cliente, reduz as trocas e proporciona uma taxa de conversão maior no online.

    A IA generativa colabora ainda com a criação de peças e coleções, prevendo tendências e identificando preferências dos consumidores em termos de estilos, cores e modelagens, aumentando as taxas de sucesso das criações e reduzindo o desperdício. “Exemplo disso pode ser visto em empresas como a Renner, com a maior rapidez na realização de testes, desenvolvimento e confecção de produtos”, esclarece a professora.

    Em paralelo à evolução tecnológica no Brasil, o varejo de moda vem se transformando também por meio de fusões e aquisições. “Tivemos a recente fusão da Arezzo&Co com o Grupo Soma, que por sua vez já havia adquirido a Hering em 2020. A Arezzo também já havia comprado o Grupo Reserva”, conta Andrea, que analisa ainda que o setor vem enfrentando muitos desafios. “As perspectivas para 2024 continuam desafiadoras, com um árduo cenário econômico e incerto, competição mais acirrada com marcas internacionais, rápidas evoluções tecnológicas e a constante mudança nas prioridades do consumidor”, define.

    Em meio a todas essas mudanças, outro fator vem, cada vez mais, fazendo parte deste cenário: o consumidor brasileiro está cada vez mais consciente sobre sustentabilidade e o papel das marcas. Estudo realizado pela PwC com o Instituto Locomotiva revela que 9 em cada 10 brasileiros das classes C, D e E priorizam comprar de marcas e lojas sustentáveis, aumentando cada vez mais a importância do propósito para empresas e clientes.

    “Essa preocupação do consumidor faz todo sentido, visto que a indústria da moda é responsável por cerca de 3% a 8% do total de emissões de gases de efeito estufa. Se nada for feito, essas emissões devem crescer perto de 30% até 2030. Diante disso, existe uma pressão cada vez maior da sociedade para que a indústria da moda se mobilize para reduzir as emissões o mais depressa possível, afinal, os países que devem sofrer o maior impacto também são os mais importantes para a cadeia de produção”, afirma a especialista.

    Com tantas transformações no horizonte, o setor de moda no Brasil e no mundo se encontra em uma encruzilhada, onde a inovação tecnológica, as fusões estratégicas e a crescente demanda por sustentabilidade redefinem as regras do jogo. A adaptação e a resiliência serão essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. À medida que consumidores e empresas se movem em direção a um futuro mais consciente e digital, a moda continuará a desempenhar um papel crucial na economia global, influenciando tendências e comportamentos. Estamos apenas no começo de uma nova era, onde tecnologia e propósito caminham juntos para moldar o amanhã da moda

    Preços Dinâmicos no E-commerce: Como Funcionam e Quais os Benefícios

    Preços dinâmicos no e-commerce são uma estratégia de precificação que tem ganhado popularidade nos últimos anos. Essa técnica consiste em ajustar os preços dos produtos em tempo real, de acordo com a demanda e a concorrência. Isso significa que o preço de um produto pode mudar várias vezes ao dia, de acordo com as condições do mercado.

    Os preços dinâmicos são possíveis graças ao uso de algoritmos que analisam uma série de fatores, como histórico de vendas, estoque, comportamento do consumidor e preços da concorrência. Com base nessas informações, o algoritmo calcula o preço mais adequado para cada momento, levando em conta a maximização do lucro e a satisfação do cliente. Essa abordagem permite que os varejistas ajustem seus preços com mais frequência e precisão do que seria possível com a precificação tradicional.

    Embora a estratégia de preços dinâmicos possa ser altamente eficaz, ela também pode ser controversa. Alguns críticos argumentam que essa abordagem pode levar a uma falta de transparência nos preços e a uma discriminação de preços injusta. No entanto, muitos varejistas argumentam que os preços dinâmicos são uma forma legítima de se manter competitivo em um mercado cada vez mais acirrado.

    Fundamentos dos Preços Dinâmicos

    O que são Preços Dinâmicos

    Preços dinâmicos são estratégias de precificação onde os preços dos produtos são ajustados de acordo com a demanda, oferta e outros fatores externos. Esses preços podem mudar várias vezes ao longo do dia ou da semana, e são definidos por algoritmos que analisam dados em tempo real.

    Como Funcionam os Preços Dinâmicos

    Os preços dinâmicos funcionam através de algoritmos que analisam dados em tempo real, como a demanda do produto, a oferta de concorrentes, o histórico de vendas, entre outros fatores. Com base nessas informações, o algoritmo ajusta o preço do produto para maximizar o lucro do varejista.

    Benefícios dos Preços Dinâmicos no E-commerce

    Os preços dinâmicos oferecem vários benefícios para os varejistas do e-commerce. Ao ajustar os preços de acordo com a demanda, os varejistas podem maximizar seus lucros e evitar a perda de vendas. Além disso, os preços dinâmicos permitem que os varejistas sejam mais competitivos em relação aos seus concorrentes, já que podem ajustar seus preços de acordo com as ofertas de outros varejistas. Por fim, os preços dinâmicos também podem ajudar os varejistas a gerenciar melhor seus estoques, já que podem ajustar os preços de acordo com a demanda e evitar a sobrecarga de estoque.

    Estratégias de Preços Dinâmicos

    As estratégias de preços dinâmicos têm se tornado cada vez mais comuns no e-commerce, permitindo que os varejistas ajustem os preços de seus produtos em tempo real com base em uma variedade de fatores, como a demanda do mercado, a concorrência e o inventário disponível.

    Segmentação de Clientes

    Uma das principais estratégias de preços dinâmicos é a segmentação de clientes. Isso envolve a criação de diferentes preços para diferentes grupos de clientes, com base em fatores como histórico de compras, comportamento de navegação e localização geográfica. Essa abordagem permite que os varejistas maximizem a receita, cobrando preços mais altos dos clientes dispostos a pagar mais e preços mais baixos dos clientes mais sensíveis aos preços.

    Monitoramento da Concorrência

    Outra estratégia importante é o monitoramento da concorrência. Isso envolve o uso de ferramentas de monitoramento de preços para rastrear os preços dos concorrentes em tempo real e ajustar os preços de acordo. Os varejistas podem optar por igualar ou superar os preços da concorrência para garantir que seus produtos permaneçam competitivos.

    Gestão de Inventário

    Por fim, a gestão de inventário é uma estratégia crucial para os varejistas que desejam implementar preços dinâmicos. Isso envolve a análise do inventário disponível e a determinação dos preços ideais para maximizar a receita. Os varejistas podem optar por aumentar os preços de produtos com baixa oferta para aproveitar a demanda, ou reduzir os preços de produtos com excesso de estoque para liberar espaço para novos produtos.

    Em resumo, as estratégias de preços dinâmicos são uma ferramenta valiosa para os varejistas que desejam maximizar a receita e permanecer competitivos no mercado. Ao segmentar clientes, monitorar a concorrência e gerenciar o inventário, os varejistas podem ajustar seus preços de forma inteligente e eficaz para atender às necessidades do mercado em constante mudança.

    Tecnologias Envolvidas

    Inteligência Artificial e Machine Learning

    Uma das tecnologias mais utilizadas para preços dinâmicos no e-commerce é a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML). Através do uso dessas tecnologias, as empresas são capazes de coletar e analisar grandes quantidades de dados em tempo real, permitindo que os preços sejam ajustados de acordo com as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor.

    As técnicas de IA e ML permitem que as empresas analisem dados históricos de vendas, preços, concorrência, entre outros fatores, para prever a demanda futura e ajustar os preços de acordo. Além disso, essas tecnologias permitem que as empresas personalizem os preços para cada cliente, com base em seu histórico de compras, comportamento de navegação e outros fatores.

    Análise Preditiva

    A análise preditiva é outra tecnologia que pode ser utilizada para preços dinâmicos no e-commerce. Essa técnica permite que as empresas usem algoritmos para prever o comportamento do consumidor e ajustar os preços de acordo. A análise preditiva pode ajudar as empresas a entender melhor as preferências do consumidor, o que pode levar a preços mais precisos e personalizados.

    Software de Precificação

    Os softwares de precificação são outra tecnologia importante para preços dinâmicos no e-commerce. Esses softwares permitem que as empresas coletem e analisem dados em tempo real, gerando insights que podem ser usados para ajustar os preços. Além disso, esses softwares podem ajudar as empresas a automatizar o processo de precificação, reduzindo a necessidade de intervenção manual.

    Em resumo, as tecnologias envolvidas em preços dinâmicos no e-commerce são diversas e em constante evolução. O uso de técnicas de IA, ML, análise preditiva e softwares de precificação pode ajudar as empresas a ajustar os preços de forma mais precisa e personalizada, melhorando a experiência do consumidor e aumentando as vendas.

    Implementação de Preços Dinâmicos

    Desafios e Considerações

    A implementação de preços dinâmicos no e-commerce pode ser um desafio para os varejistas, pois envolve a utilização de algoritmos complexos e a análise de uma grande quantidade de dados. Além disso, é importante considerar as implicações éticas de se ajustar os preços de acordo com as informações dos consumidores.

    Outro desafio é garantir que a implementação dos preços dinâmicos seja justa e transparente para os consumidores. É importante que os varejistas expliquem claramente aos clientes como os preços são determinados e quais são os critérios utilizados para ajustá-los.

    Melhores Práticas

    Para implementar preços dinâmicos de forma eficaz, os varejistas devem considerar algumas melhores práticas. Em primeiro lugar, é importante definir claramente os objetivos da estratégia de preços dinâmicos e garantir que ela esteja alinhada com a estratégia geral da empresa.

    Os varejistas também devem investir em tecnologia e análise de dados para garantir que possam coletar e analisar informações relevantes sobre seus clientes e concorrentes. Além disso, é importante monitorar constantemente os preços e ajustá-los de acordo com as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor.

    Testes e Ajustes

    Por fim, é importante realizar testes e ajustes constantes na implementação de preços dinâmicos. Isso envolve a realização de testes A/B para determinar quais estratégias de preços são mais eficazes e a análise constante dos resultados para identificar oportunidades de melhoria.

    Os varejistas também devem estar preparados para ajustar sua estratégia de preços dinâmicos de acordo com as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor. Isso pode envolver a alteração dos critérios utilizados para ajustar os preços ou a adoção de novas estratégias de preços para se adaptar às mudanças no mercado.

    Impacto dos Preços Dinâmicos

    No Comportamento do Consumidor

    Os preços dinâmicos têm um forte impacto no comportamento do consumidor. Quando os preços são alterados com frequência, os consumidores podem sentir que estão perdendo oportunidades de economizar dinheiro. Isso pode levar a um comportamento de compra impulsiva, onde os consumidores compram produtos que não precisam apenas para aproveitar uma promoção.

    Por outro lado, os consumidores podem se sentir frustrados quando os preços mudam constantemente. Isso pode levar a uma perda de confiança na marca e até mesmo a uma diminuição nas vendas. Portanto, é importante que as empresas encontrem um equilíbrio entre preços competitivos e estabilidade de preços para manter a lealdade do consumidor.

    Na Competitividade do Mercado

    Os preços dinâmicos também têm um impacto significativo na competitividade do mercado. Quando as empresas usam preços dinâmicos, elas podem reagir rapidamente às mudanças na demanda e na concorrência. Isso pode permitir que elas aumentem sua participação no mercado e maximizem seus lucros.

    No entanto, o uso de preços dinâmicos também pode levar a uma guerra de preços entre as empresas. Isso pode reduzir os lucros de todas as empresas envolvidas e levar a uma diminuição na qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Portanto, é importante que as empresas usem preços dinâmicos com cuidado e considerem cuidadosamente os impactos em toda a indústria.

    Casos de Sucesso

    Algumas empresas têm utilizado preços dinâmicos em suas estratégias de e-commerce com sucesso. A seguir, apresentamos alguns exemplos:

    1. Amazon

    A Amazon é uma das empresas que mais utiliza preços dinâmicos em seu site. A empresa utiliza algoritmos para ajustar os preços de seus produtos de acordo com a demanda e a concorrência. Isso permite que a empresa maximize seus lucros e ofereça preços mais competitivos para seus clientes.

    2. Walmart

    O Walmart também utiliza preços dinâmicos em seu site. A empresa utiliza algoritmos para ajustar os preços de seus produtos em tempo real, com base em fatores como a demanda, a concorrência e o estoque. Isso permite que a empresa ofereça preços mais competitivos e maximize seus lucros.

    3. Uber

    Embora não seja uma empresa de e-commerce, a Uber também utiliza preços dinâmicos em sua plataforma. A empresa utiliza algoritmos para ajustar os preços de suas corridas com base na demanda e na oferta. Isso permite que a empresa ofereça preços mais competitivos para seus clientes e incentive mais motoristas a se conectarem à plataforma durante períodos de alta demanda.

    Em resumo, preços dinâmicos podem ser uma estratégia eficaz para empresas de e-commerce e outras empresas que vendem produtos ou serviços online. Ao utilizar algoritmos para ajustar os preços em tempo real, as empresas podem maximizar seus lucros e oferecer preços mais competitivos para seus clientes.

    Tendências Futuras em Preços Dinâmicos

    Os preços dinâmicos têm se tornado cada vez mais comuns no e-commerce, e a tendência é que essa prática se torne ainda mais difundida no futuro. Com o avanço da tecnologia e o aumento da concorrência, as empresas precisam encontrar maneiras de se destacar e oferecer preços mais competitivos.

    Uma das tendências mais promissoras em preços dinâmicos é o uso de algoritmos de inteligência artificial para ajustar os preços em tempo real de acordo com a demanda e a concorrência. Isso permite que as empresas ofereçam preços mais personalizados e competitivos aos seus clientes, aumentando suas chances de conversão e fidelização.

    Outra tendência é a utilização de dados de comportamento do consumidor para ajustar os preços de forma mais precisa. Com a análise de dados de navegação, histórico de compras e outros fatores, as empresas podem identificar padrões de comportamento e ajustar os preços de acordo com as preferências e necessidades de cada cliente.

    Além disso, a tendência é que os preços dinâmicos sejam cada vez mais utilizados em diferentes setores do e-commerce, como turismo, serviços financeiros e produtos de luxo. Com a personalização dos preços, as empresas podem atender a diferentes perfis de clientes e oferecer uma experiência mais satisfatória e única.

    No entanto, é importante ressaltar que a utilização de preços dinâmicos deve ser feita com transparência e ética, evitando práticas abusivas e enganosas. As empresas devem garantir que os clientes tenham acesso às informações sobre os preços e os critérios utilizados para sua definição, de forma a garantir a confiança e fidelização dos consumidores.

    Conclusão

    Os preços dinâmicos têm sido uma tendência crescente no e-commerce, permitindo que as empresas ajustem seus preços em tempo real com base em vários fatores, como a demanda do mercado e a concorrência.

    Embora essa estratégia possa trazer benefícios significativos para as empresas, é importante lembrar que ela também pode ter efeitos negativos sobre os consumidores. Os preços dinâmicos podem levar a uma falta de transparência nos preços, o que pode prejudicar a confiança do consumidor e levar a uma perda de lealdade à marca.

    Portanto, é fundamental que as empresas sejam transparentes em relação aos seus preços e comuniquem claramente aos consumidores quando eles estão sendo ajustados dinamicamente. Além disso, é importante que as empresas monitorem de perto a reação dos consumidores aos preços dinâmicos e ajustem suas estratégias de acordo.

    Em última análise, os preços dinâmicos podem ser uma ferramenta valiosa para as empresas que buscam aumentar suas margens de lucro e permanecer competitivas no mercado. No entanto, é importante que as empresas usem essa estratégia com responsabilidade e transparência para garantir a confiança e a lealdade do consumidor.

    Compras via Redes Sociais: Como Funciona e Quais as Vantagens para Você

    Compras via redes sociais têm revolucionado a forma como consumidores e vendedores se conectam. Essencialmente, essas plataformas permitem que indivíduos adquiram produtos diretamente pelo Instagram, Facebook, TikTok e outras redes. Sem precisar sair da interface da rede social, os usuários podem visualizar, escolher e pagar pelos itens.

    A conveniência é uma das maiores vantagens desse modelo de compras. Tudo pode ser feito no conforto de casa, utilizando apenas um dispositivo móvel. Marcas conseguem interagir de forma direta e rápida com seus clientes, oferecendo um atendimento mais personalizado.

    Além disso, a socialização do processo de compra facilita a descoberta de novos produtos através de recomendações de amigos, publicidade direcionada e influenciadores. Clientes podem ver avaliações de produtos em tempo real, o que aumenta a confiança na hora da compra.

    Definição de Compras via Redes Sociais

    Compras via redes sociais combinam a conveniência do comércio eletrônico com a interação social das plataformas digitais. Essas compras oferecem uma experiência de consumo integrada ao dia a dia dos usuários.

    A Evolução do E-commerce para Social Commerce

    O comércio eletrônico tradicional começou a evoluir com a integração das redes sociais. Empresas perceberam o potencial das plataformas como Facebook, Instagram e TikTok para atingir consumidores de forma mais direta e personalizada.

    Além de permitir a compra de produtos diretamente de postagens e anúncios, essas redes proporcionam interação com marcas por meio de comentários, mensagens e avaliações. Isso cria um ambiente de confiança e transparência, essencial para consumidores modernos.

    Plataformas Populares para Compras Sociais

    As principais plataformas para compras sociais incluem Facebook, Instagram e TikTok. O Facebook utiliza sua função de Marketplace e Lojas, facilitando a compra e venda dentro da plataforma.

    Instagram permite compras via postagens, Stories e Reels, integrando catálogos de produtos diretamente nos perfis das empresas. TikTok, com seu alcance viral, usa hashtags e desafios para promover produtos, direcionando os usuários a páginas de compra específicas.

    Essas plataformas estão tornando as compras online mais acessíveis e convenientes, além de oferecerem uma experiência de usuário mais interativa e engajadora.

    Como Funcionam as Compras via Redes Sociais

    As compras via redes sociais têm se tornado cada vez mais populares devido à simplicidade e conveniência que oferecem aos consumidores. Essas plataformas integram funcionalidades de comércio eletrônico que facilitam desde a descoberta de produtos até a finalização da compra, muitas vezes sem precisar sair da rede social.

    Integração com Lojas Virtuais

    Redes sociais como Instagram, Facebook e Pinterest permitem a integração direta com lojas virtuais. Através de APIs, essas plataformas conectam catálogos de produtos, preços e inventários das lojas online, mantendo as informações sempre atualizadas. Isso permite que os produtos sejam facilmente encontrados e comprados.

    Ao clicar em um produto, os usuários podem visualizar detalhes específicos, como descrições, tamanhos, cores e preços. Essa integração facilita a sincronização entre a loja e a rede social, garantindo que os dados exibidos sejam precisos e em tempo real.

    Processo de Descoberta de Produto

    As redes sociais utilizam algoritmos que personalizam o conteúdo exibido aos usuários com base em seus interesses e comportamentos. Essa tecnologia permite que produtos relevantes sejam apresentados de forma orgânica no feed ou em anúncios direcionados.

    Os consumidores podem descobrir novos produtos através de postagens de influenciadores, histórias e anúncios, criando uma experiência de navegação similar às vitrines de lojas físicas. Essa descoberta é ainda reforçada pelos comentários e avaliações feitas por outros usuários, que geram confiança na decisão de compra.

    Finalização de Compra na Própria Plataforma

    Muitas redes sociais agora oferecem a possibilidade de concluir a compra diretamente na plataforma, sem redirecionar o usuário para um site externo. Essa funcionalidade reduz o atrito no processo de compra, tornando-o mais fluido e conveniente.

    Para isso, é necessário que o usuário cadastre métodos de pagamento e, em alguns casos, informações de envio. Uma vez configurado, o processo de finalização da compra torna-se rápido e seguro, incentivando maiores taxas de conversão para os vendedores.

    Em resumo, a integração com lojas virtuais, a descoberta facilitada de produtos e a conveniência de concluir a compra na própria plataforma são os principais fatores que tornam as compras via redes sociais uma tendência crescente.

    As Vantagens do Social Commerce

    Social commerce oferece múltiplos benefícios para marcas, desde alcançar um público mais amplo até facilitar o processo de compra e aumentar o engajamento com os clientes. Além disso, a utilização de influenciadores e prova social fortalece a confiança do consumidor.

    Ampliação do Alcance da Marca

    Redes sociais possuem milhões de usuários ativos diariamente, proporcionando uma plataforma natural para expandir o alcance de qualquer marca. A visibilidade das postagens, tanto orgânicas quanto pagas, permite que empresas atinjam novos públicos.

    As ferramentas de segmentação possibilitam direcionar anúncios para grupos específicos. Campanhas bem planejadas podem transformar seguidores em clientes reais.

    Parcerias com influenciadores também ajudam a alcançar nichos específicos de maneira autêntica. A combinação de todas essas abordagens maximiza a visibilidade da marca.

    Redução do Caminho de Compra

    O social commerce tem a característica de facilitar o processo de compra diretamente nas redes sociais. Com apenas alguns cliques, o usuário pode ver um produto e comprá-lo sem sair da plataforma. Essa simplicidade diminui as barreiras para a conclusão da compra.

    A integração de recursos como o botão “Comprar Agora” nos posts e stories agiliza as transações. A conveniência de evitar redirecionamentos para sites externos melhora a experiência do usuário. Menos etapas entre a descoberta do produto e a compra resultam em uma taxa de conversão maior.

    Maior Engajamento com o Cliente

    Interações em tempo real nas redes sociais promovem um relacionamento mais próximo entre a marca e o consumidor. Comentários, curtidas e compartilhamentos ajudam a construir uma comunidade em torno da marca.

    Stories, lives e enquetes oferecem novas formas de engajar o público. Essas ferramentas permitem às marcas adaptar rapidamente suas estratégias com base no feedback direto dos consumidores.

    O engajamento contínuo fortalece a lealdade do cliente e cria uma linha de comunicação aberta, essencial para o crescimento sustentável.

    Aproveitamento de Prova Social e Influencers

    A prova social, como avaliações e depoimentos de clientes, influencia fortemente decisões de compra. Comentários positivos e avaliações de produtos nas páginas das redes sociais aumentam a credibilidade da marca.

    Influenciadores desempenham um papel crucial, agindo como embaixadores que validam os produtos. A colaboração com influenciadores de diferentes nichos traz autenticidade e amplia a confiança dos seguidores.

    A combinação de prova social e a influência pessoal desses parceiros oferece uma estratégia poderosa para consolidar o reconhecimento e a confiança na marca.

    Melhores Práticas para Sucesso

    Para alcançar o sucesso nas compras via redes sociais, é essencial a criação de conteúdo atrativo, o uso de estratégias de social listening e CRM, e o investimento em publicidade nas plataformas sociais.

    Produção de Conteúdo Atraente e Relevante

    A qualidade do conteúdo é crucial. As marcas devem criar posts visualmente atraentes usando imagens e vídeos de alta qualidade. Conteúdo interativo, como enquetes e quizzes, também engaja mais.

    Posts devem ser relevantes ao público-alvo, abordando temas atuais e questões de interesse. Compartilhar histórias de clientes satisfeitos pode aumentar a credibilidade e atrair novos consumidores.

    A consistência é importante. Manter uma frequência de publicação regular ajuda a manter o público engajado e fiel.

    Uso de Estratégias de Social Listening e CRM

    O social listening envolve monitorar as conversas nas redes sociais para entender o que os consumidores estão dizendo sobre a marca e o mercado. Isso ajuda a identificar tendências, oportunidades e problemas.

    Ferramentas de CRM permitem gerenciar interações com clientes, registrar histórico de compras e personalizar comunicações. Isso melhora a experiência do cliente e aumenta a lealdade.

    Aproxime-se do público respondendo a comentários e mensagens rapidamente. Isso mostra que a marca valoriza seus clientes.

    Investimento em Publicidade nas Redes Sociais

    Publicidade paga nas redes sociais pode aumentar significativamente o alcance da marca. Campanhas segmentadas permitem que os anúncios sejam mostrados a públicos específicos, aumentando a eficácia.

    Utilize retargeting para alcançar usuários que já demonstraram interesse na marca, seja visitando o site ou interagindo com posts. Isso aumenta as chances de conversão.

    Análises de desempenho das campanhas publicitárias são essenciais. Monitorar métricas como cliques, impressões e conversões permite ajustes e otimizações necessários para melhores resultados.

    Desafios e Considerações

    O uso de redes sociais para compras traz diversas questões que precisam ser analisadas atentamente. Entre estes desafios, destacam-se o gerenciamento de questões de privacidade e a garantia da segurança em transações.

    Gerenciamento de Questões de Privacidade

    Os consumidores geralmente precisam fornecer informações pessoais ao fazer compras via redes sociais. Dados como endereço, número de telefone e detalhes de pagamento são frequentemente requisitados.

    Há preocupações sobre como essas informações são armazenadas e utilizadas pelas plataformas. Empresas precisam de políticas claras sobre a coleta e uso de dados. Transparência é crucial.

    Além disso, os usuários devem entender as configurações de privacidade das redes sociais que utilizam. Ajustar estas configurações pode minimizar riscos. É essencial que as empresas mantenham práticas éticas e estejam em conformidade com leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil.

    Garantia da Segurança em Transações

    A segurança nas transações é um aspecto crítico. O e-commerce via redes sociais pode ser alvo de fraudes e golpes.

    Os consumidores devem garantir que estão comprando de fontes confiáveis. Verificar a autenticidade da conta e buscar avaliações de outros clientes são passos importantes.

    As plataformas devem implementar métodos de segurança robustos. Isto inclui criptografia dos dados e processos de verificação em duas etapas.

    Adicionalmente, é vital que os usuários sejam educados sobre práticas seguras. Evitar clicar em links suspeitos e nunca compartilhar informações confidenciais são medidas simples, porém eficazes.

    Tendências Futuras em Compras Sociais

    As compras sociais continuam a evoluir rapidamente, impulsionadas por novas tecnologias e mudanças no comportamento do consumidor.

    Integração com IA: A inteligência artificial será usada para personalizar recomendações de produtos e melhorar o atendimento ao cliente. Assistentes virtuais e chatbots se tornarão mais comuns.

    Compra por Voz: Com a popularidade crescente dos assistentes de voz, como Alexa e Google Assistant, os consumidores poderão fazer compras por comando de voz, simplificando a experiência de compra.

    Realidade Aumentada (AR): A AR permitirá que os usuários experimentem produtos virtualmente antes de comprá-los. Isso será particularmente útil em setores como moda e móveis.

    Vídeo e Transmissões ao Vivo: Vídeos de produtos e transmissões ao vivo para vendas aumentarão significativamente. Influenciadores e marcas usarão estas plataformas para engajar com o público em tempo real.

    Pagamentos Integrados: Sistemas de pagamentos diretamente nas redes sociais vão se tornar mais comuns, reduzindo a necessidade de redirecionamento para sites externos, aumentando a conveniência.

    Social Shopping Communities: Tribos e comunidades de compradores com interesses semelhantes vão crescer, proporcionando experiências de compras mais sociais e colaborativas.

    Sustentabilidade: A demanda por produtos sustentáveis influenciará as compras sociais, com mais opções ecologicamente corretas sendo destacadas.

    Com essas tendências, as compras via redes sociais estão destinadas a se tornar ainda mais dinâmicas e personalizadas. As empresas que se adaptarem a essas mudanças ganharão uma vantagem competitiva significativa.

    Conclusão

    As compras via redes sociais oferecem uma experiência personalizada e imersiva, tornando o processo de comprar mais atrativo e fácil para os consumidores.

    As vantagens são notáveis:

    • Praticidade: é possível realizar compras sem sair das redes sociais.
    • Interatividade: vídeos e imagens ajudam na decisão de compra.
    • Feedback Rápido: consumidores podem deixar avaliações imediatas.

    O mercado está evoluindo, e as redes sociais continuam a se adaptar, oferecendo cada vez mais funcionalidades para facilitar as compras.

    Empresas que investem nesse canal podem alcançar um público maior e mais diversificado, aumentando suas oportunidades de venda.

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