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    IA Generativa é sua aliada, mas são necessários cuidados adicionais de cibersegurança

    Ao analisar as principais tendências recentes de segurança cibernética e orientar as ações que os CISOs devem tomar para permitir uma jornada segura da inteligência artificial generativa em suas organizações, os especialistas que participaram do Gartner Security & Risk Management Summit, evento que aconteceu em Sydney, na Austrália, chamaram a atenção para o fato de que essa nova tecnologia exigirá cuidados adicionais e o desenvolvimento de novos  recursos de segurança cibernética, podendo resultar em um aumento de até 15% no volume de investimentos em cibersegurança.

    Ao falar sobre o assunto, o Analista Diretor Sênior do Gartner, Richard Addiscott, explicou que os CISOs devem atualizar as práticas de segurança de aplicativos e dados para integrar novas superfícies de ataque, como prompts ou camadas de orquestração, para instrumentar modelos de IA.

    Para o Fernando Guimarães, Head da Stone Age, vertical de negócios de Crédito e Antifraude da TIVIT, a estimativa pode ser até conservadora à medida em que, além da necessidade de proteger aplicações que trabalham com IA generativa, existe uma tendência de que cada vez mais a IA Generativa seja integrada em ferramentas de combate aos fraudadores. Os benefícios da IA Generativa são inquestionáveis e com um potencial enorme de crescimento, no entanto, tais benefícios devem ser acompanhados com cuidados e investimentos de cyber segurança.  “O resultado líquido será na maioria dos casos muito positivo, porém não existe almoço grátis”, afirma Guimarães.

    Ele comenta que este movimento foi realizado pela própria Stone Age com a incorporação da solução de inteligência artificial generativa Athena, desenvolvida pela TIVIT nas suas soluções. No início de 2024, a tecnologia passou a ser oferecida como uma nova funcionalidade presente no Identify, produto focado na validação de identidade para processos de onboarding e vendas.

    Lançada em dezembro do ano passado pela TIVIT, a Athena permite ao Identify realizar, entre outras coisas, a leitura inteligente dos dados de um contrato social em 30 segundos de forma automática. Além disso, extrair destes documentos informações estruturadas, as quais imediatamente se transformam em insights colaborativos para alimentar a esteira de dados que viabiliza uma tomada de decisão mais efetiva e rápida.

    Guimarães comenta que a adoção da Athena confere à Identify novas funcionalidades que tornam a jornada de utilização da ferramenta muito mais completa. Na prática, de acordo com ele, agora a empresa tem uma versão 2.0 que consegue avançar no sentido da eficiência operacional, com a redução da intervenção manual, aumento da assertividade nas decisões, além de atuar na diminuição de custos, com a viabilidade de trabalhar com equipes de atendimento e análise menores.

    “Acredito que este tipo de ganho possa ser disseminado por diversas outras soluções no mercado. Desta forma, considerando os benefícios trazidos pela IA Generativa para a cibersegurança, o aumento de investimentos para incrementar o uso dessa tecnologia se torna plenamente justificável”, conclui.

    Uma alternativa para o uso da IA de forma mais segura, é utilizar soluções que sejam customizáveis para a necessidade da empresa. Segundo Daniel Galante, CCO e CPO da TIVIT a AI veio para tornar os processos e empresas mais ágeis, contudo, é preciso utilizar de maneira muito assertiva. “Imaginem um grande escritório de advocacia, que atende a importantes clientes e que todos os advogados ficam imputando dados dos clientes e dos processos em um ambiente 100% aberto, que pode se tornar público. Isso poderia gerar um grande problema tornando esses dados expostos para o público em geral. Uma alternativa para isso é usar uma AI Generativa que seja customizável, como a Athena por exemplo, em que o cliente pode selecionar quais serão as bases de consultas, tornar todos os dados expostos somente nos locais pré-determinados e com os acessos restritos a quem deva realmente ter. Essa é a melhor forma de utilizar a AI, trazendo o ganho de agilidade que ela possui, mas ao mesmo tempo a segurança necessária para um processo como este” afirma Galante.

    Empresa criada por empresário da área da educação ensina idosos acima dos 60 anos a mexer no celular

    A tecnologia para muitas pessoas acima dos 60 anos pode ser um meio desafiador e intimidador e foi pensando nisso que o empresário da área da educação Vinicius Cani fundou a 60+Digital, uma empresa totalmente voltada para ensinar os idosos a mexer no celular e aproveitar todos os benefícios do mundo atual. “Nascemos com o objetivo de capacitar a geração da melhor idade acima dos 60 anos a desbravar o mundo digital sem receios, sem hesitação e sem depender de outras pessoas. Temos um canal no YouTube com mais de 200 mil inscritos que nasceu com a missão de ajudar ainda mais essa geração. Lá é possível encontrar centenas de aulas em vídeos. Com paciência e dedicação cada vídeo ensina o passo a passo de como dominar o celular e o computador e todos os dias disponibilizamos novas aulas. Além do canal também oferecemos cursos elaborados com módulos planejados e lições interativas. Costumo sempre dizer que nunca é tarde para aprender”, ressalta Vinicius Cani, fundador da 60+Digital, além de ser referência na inclusão digital e criador do método de ensino que simplifica a tecnologia atual.

    De acordo com Cani, a 60+Digital vem ajudando milhares de pessoas a aprender a usar o próprio celular sem ter medo e sem precisar dos outros. “Nosso método é de fácil compreensão para a faixa dos 60 anos em diante seja por nossos vídeos do YouTube ou pelos cursos que oferecemos. Já ajudamos milhares de pessoas que desejam acabar com a dependência dos outros quando o assunto é celular”.

    Para ajudar ainda mais os interessados acima dos 60 anos que desejam aprender a mexer no celular, a empresa irá promover a “Semana da Inclusão Digital”, um evento totalmente online e gratuito, onde Vinicius irá ensinar a usar o celular sem medo de danificar o aparelho, de alterar alguma configuração ou de excluir itens importantes. “Esse evento é um grito de autonomia para essa faixa etária que sempre escuta: ‘mas eu já te ensinei isso’. Um tema importante que também iremos abordar é sobre o celular com armazenamento cheio, que acaba deixando ele lento. Mostraremos como é possível resolver esse problema. Nosso evento totalmente online e gratuito é para quem não aguenta mais depender dos outros para fazer coisas no seu próprio celular, essa é a chance para mudar essa realidade”, destaca Cani.

    A “Semana da Inclusão Digital” irá acontecer nos dias 29, 31 de julho e 1 de agosto sendo composto por três aulas e cada uma com um conteúdo diferente oferecendo uma experiência de aprendizado completa. “Durante esses dias, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre os diferentes aspectos do uso de tecnologia do celular de maneira prática e acessível”, finaliza Vinicius Cani.

    Para se inscrever e saber mais informações sobre o evento, acesse https://bit.ly/3WbqFMk.

    CredFácil Apresenta Modelo Container e Espera Crescimento de 40% no Faturamento

    Celebrando duas décadas de atuação no mercado, a CredFácil, maior ecossistema de serviços financeiros e seguros do Brasil com mais de 200 produtos, lança um novo modelo de negócio voltado para empreendedores que buscam inovação. A modalidade Container oferece uma estrutura versátil e funcional, com capacidade para dois atendimentos simultâneos e duas vagas para espera. A expectativa é que essa nova modalidade impulsione um crescimento de 40% no faturamento de toda a rede até o final do ano.

    “Esse projeto foi desenvolvido para atender à necessidade de oferecer algo diferente aos empreendedores. Criamos um design único que permite ao franqueado personalizar o espaço de acordo com suas ideias. Além disso, as principais vantagens desse modelo são a mobilidade e a sustentabilidade, pois permite o deslocamento para locais com maior demanda e tem um menor impacto ambiental”, explica André Oliveira, fundador e CEO da CredFácil.

    Com mais de 1.070 operações espalhadas por todos os estados brasileiros, a CredFácil foi eleita a quinta maior microfranquia pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) este ano. A empresa projeta alcançar 1.500 unidades ativas em todo o país e um faturamento de R$ 500 milhões em 2024, com a expectativa de que pelo menos 10 dessas unidades sejam do modelo Container até o final do ano.

    Santander e Google Oferecem Curso Gratuito de Inteligência Artificial para Impulsionar Produtividade

    O Santander e o Google anunciaram uma parceria inédita para oferecer um curso gratuito de Inteligência Artificial (IA) voltado para a produtividade. Intitulado “Santander | Google: Inteligência Artificial e Produtividade”, o treinamento está disponível em espanhol, inglês e português, permitindo que os participantes aproveitem o potencial dessa tecnologia tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal. As inscrições podem ser feitas até 31 de dezembro deste ano através da plataforma Santander Open Academy.

    Desenhado com uma linguagem acessível, o curso facilita a compreensão dos conceitos de IA e sua crescente influência no mundo do trabalho. Ele oferece ferramentas essenciais para aumentar a produtividade, adquirir conhecimentos básicos e desenvolver competências para automatizar tarefas, gerar ideias e resolver problemas de maneira mais eficiente.

    O curso é dividido em dois módulos. O primeiro aborda os princípios básicos da inteligência artificial e como ela está transformando diversos setores, além de uma trilha para aprender a usar a ferramenta Gemini, do Google, a nova geração de modelos de IA da empresa, para otimizar a produtividade no trabalho. O segundo módulo ensina os participantes a automatizar tarefas e desenvolver comandos precisos para obter os melhores resultados da IA.

    “Essa parceria é uma oportunidade única para todos os profissionais se familiarizarem com a IA e adquirirem habilidades para alavancar suas carreiras. O Brasil é o país que mais utiliza esse recurso na América Latina, o que mostra a importância de todos os profissionais do mercado se atualizarem com as melhores práticas dessa tecnologia”, afirma Marcio Giannico, senior head de Governos, Instituições e Universidades do Santander no Brasil.

    Após a conclusão do curso, os participantes passarão por uma avaliação sobre os conteúdos apresentados e, caso atinjam uma nota mínima, receberão um certificado de conclusão. Este documento poderá ser utilizado como comprovante para horas complementares.

    “Não há dúvida de que a IA está revolucionando nosso dia a dia, especialmente em ambientes de trabalho, com impacto direto na criação de novas oportunidades e perfis profissionais. A bolsa de estudos é uma ferramenta importante para aprimorar habilidades profissionais, aumentando a competitividade no mercado de trabalho e a adaptação às demandas atuais e futuras”, declara Rafael Hernández, vice-diretor global do Santander Universidades.

    “Estamos muito satisfeitos com a parceria com o Santander para oferecer este treinamento gratuito e acessível a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo”, diz Covadonga Soto, diretora de Marketing do Google Espanha e Portugal. “Essa colaboração reflete nosso compromisso compartilhado de democratizar a educação em IA e capacitar as pessoas com as habilidades necessárias para prosperar na era digital. Acreditamos que, ao disponibilizar o conhecimento e as ferramentas de IA para todos, podemos desbloquear novas oportunidades de crescimento pessoal e profissional,” conclui a executiva.

    Sesc/RS Lança Plataforma de E-commerce para Venda de Pacotes Turísticos

    O Sesc/RS lançou uma nova plataforma de e-commerce dedicada à venda de pacotes de viagem, visando facilitar o acesso da população a produtos e serviços turísticos. A plataforma pode ser acessada pelo site sesc-rs.com.br/pacotesturisticossescrs, onde os clientes têm a opção de comprar os pacotes em até 24 vezes no cartão de crédito. Usuários da Credencial Sesc nas categorias Comércio e Serviços ou Empresários terão acesso a benefícios exclusivos.

    Os primeiros destinos disponíveis, com saídas de Porto Alegre, são Torres + Cambará do Sul e Buenos Aires, na Argentina. As viagens estão programadas para setembro e incluem transporte rodoviário privativo de ida e volta, hospedagem em hotéis com café da manhã e acompanhamento de um guia cadastrado no Ministério do Turismo durante todo o percurso. O guia levará os viajantes para conhecer os principais pontos turísticos e históricos das cidades visitadas. Em breve, novos pacotes estarão disponíveis para compra online.

    Google Brasil Integra Avaliações do Reclame AQUI ao Google Shopping

    Nesta semana, a Google Brasil anunciou oficialmente a integração das avaliações do Reclame AQUI ao seu setor de compras no país. A partir de agora, as notas de produtos e serviços, que variam de 1 a 5 estrelas, também levarão em consideração as opiniões dos usuários no site Reclame AQUI.

    Essa parceria entre as duas empresas promete aumentar a precisão e a confiança dos consumidores em relação aos itens exibidos no Google Shopping. Mais de 250 mil avaliações serão incorporadas à plataforma de busca da gigante norte-americana.

    Na prática, aproximadamente 1,5 mil lojistas brasileiros serão impactados pela mudança. A coleta dos comentários será realizada pela RA Reviews, com auditoria do Reclame AQUI.

    “O Google auxilia os consumidores brasileiros a terem uma jornada de compra mais fluida, confiável e conveniente, com a oferta de produtos vendidos na web em uma experiência cada vez melhor. Com o Reclame AQUI, estamos oferecendo mais informação e segurança para os usuários de nossas plataformas”, afirmou Natacha Litvinov, head de Parcerias de Commerce para a América Latina na empresa, por meio de comunicado oficial.

    Com informações de E-Commerce Brasil

    Com iniciativas sustentáveis, Vestcasa é a marca de artigos para o lar mais admirada

    Pelo terceiro ano seguido, a Vestcasa conquistou o prêmio de marca mais admirada pelos consumidores no segmento Artigos para o Lar do Ranking Ibevar 2024. A premiação, que será entregue oficialmente em agosto, analisa 120 empresas do varejo nacional, que representam quase 30% do consumo de bens no país, desconsiderando veículos.

    Além de praticar preços verdadeiramente baixos, um dos segredos do sucesso da Vestcasa é sua responsabilidade socioambiental. Segundo o relatório Varejo 2024, da companhia de tecnologia de pagamentos Adyen, o Brasil é o segundo país mais preocupado com o compromisso social e ambiental dos varejistas, resposta apresentada por 46% dos consumidores. Conforme o estudo, a maioria dos brasileiros (56%) pagaria a mais em um produto caso o vendedor fosse transparente sobre as medidas utilizadas para reduzir o impacto no meio ambiente.

    No caso da Vestcasa, além de a empresa cumprir seu papel para a sustentabilidade do planeta, o consumidor ainda paga menos, mostrando que o prêmio recebido novamente do Ranking Ibevar não é fruto do acaso. “Estamos muito felizes com mais este reconhecimento”, celebra Ahmad Yassin, fundador e CEO da Vestcasa. “Nossa presença como empresa mais admirada do segmento pelo terceiro ano consecutivo mostra que estamos no caminho certo.”

    Varejo verde (mesmo)

    Rede focada nos setores de cama, mesa, banho, decoração, utilidades domésticas, alimentos e bebidas, a Vestcasa parece ter encontrado a fórmula ideal para alcançar todos os requisitos do varejo verde. Ao mesmo tempo em que, por meio de várias iniciativas, reduz o descarte de plásticos, tecidos e outros materiais no meio ambiente, consegue gerar riqueza – faturamento, empregos etc. –, proporcionando a pessoas com poder aquisitivo mais baixo o acesso a itens que, vendidos em outras circunstâncias, seriam impossíveis de serem comprados. Um ciclo virtuoso de consumo.

    Com um modelo de negócios inspirado na norte-americana Costco, cujos membros do clube de compras pagam uma taxa para terem acesso a uma ampla variedade de itens – de mantimentos e eletrônicos a móveis e roupas – com valores promocionais, a Vestcasa criou um clube de compras próprio pelo qual oferece preços verdadeiramente competitivos. A prioridade são marcas e itens de primeira linha. “Não é vender o produto pelo menor preço possível”, explica Yassin. “É vender o melhor produto possível pelo menor preço possível. Porque o mais fácil para se baixar preço é reduzir a qualidade. E a gente não gosta de fazer isso.”  

    Muito antes de o governo quebrar a cabeça pra tentar baratear o preço da carne, a Vestcasa já fazia a alegria dos apreciadores de um bom churrasco. Com matriz em São Paulo e filiais em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina, a rede oferece o quilo de picanha a R$ 29,90 e lata de cerveja a R$ 1 aos sócios do seu clube de compras. Para fazer parte do clube, que já conta com mais de 1 milhão de associados, o consumidor paga uma anuidade de R$ 70, tendo o direito de adquirir produtos com preços exclusivos e descontos que chegam até 70% em relação aos valores de mercado.

    Segundo Yassin, um dos segredos da empresa é ouvir a voz dos seus mais de 10 milhões de seguidores, número que, aliás, aumenta a uma taxa superior a 11 mil novos fãs por dia nas redes sociais. “A gente monitora isso muito, muito, muito de perto: o que o consumidor está falando, o seu índice de satisfação, o que ele quer”, revela o fundador. “Hoje, todas as decisões da empresa são pautadas pelo que o consumidor direciona para a gente. Hoje, não precisamos fazer grandes pesquisas. É só ouvir todo dia o que esse cliente está dizendo.” 

    Produtos sem embalagem

    A Vestcasa, que já nasceu verde – é a cor oficial da marca desde a sua fundação, em 2008 –, mantém uma série de iniciativas ligadas à sustentabilidade. Com o objetivo de reduzir o impacto ambiental de suas operações, a rede adotou como prática comercializar produtos sem embalagens plásticas ou caixas de papelão. Por dia, a rede comercializa cerca de 120 mil lençóis, todos sem embalagens. Caso o consumidor deseje levar os produtos em sacolas plásticas, a empresa vende as sacolas à parte, desestimulando a opção pelo uso de plásticos por parte dos consumidores. No total, ao vender produtos sem embalagens, a empresa estima evitar a cada mês o descarte no ambiente de 120 toneladas de plásticos. Por ano, são 1,4 mil tonelada de plástico a menos.  

    A estratégia visa reduzir os preços dos produtos e aumentar o acesso para os clientes, além de contribuir para a redução dos resíduos. Em alguns casos, o preço da embalagem pode representar 70% do valor do item. “A embalagem não impacta somente o visual do produto na prateleira. Existe o custo de colocar o item dentro da embalagem, o aumento da cubagem do volume, que impacta diretamente no aumento do custo logístico e de transporte, levando também a um maior custo de armazenamento, sem levar em consideração, custo do projeto da embalagem, dos componentes da embalagem e do processo de produção da embalagem”, explica Yassin. “Nosso foco é gerar menos resíduos. E aumentar acesso dos consumidores.” 

    Segundo ele, o maior desafio para a adoção do modelo de venda sem embalagens é conectar o cliente que consiga ter a compreensão de mundo do impacto que a embalagem tem em toda cadeia. “Um impacto tão grande, para que você simplesmente leve o item pra casa, tire e jogue fora a embalagem”, analisa Yassin. “Ao racionalizar a compra, o cliente acaba se despindo do véu do marketing e busca o melhor produto, no melhor preço”. 

    Venda de itens reformados

    Visando reduzir o descarte de produtos no ambiente, ao mesmo tempo em que oferece preços mais atrativos para os clientes, a Vestcasa aposta na venda de produtos com defeitos. Alguns são reformados. Outros, com falhas quase imperceptíveis, são vendidos com grandes descontos.

    Roupas como camisetas, bermudas, vestidos e calças com pequenos defeitos são reformadas por uma equipe externa e colocadas à venda por preços mais baratos – vestidos que normalmente custam R$ 239, reformados saem por 39, e camisetas de R$ 150, reformadas, são vendidas a R$ 39,90. Com um total de 14 mil peças já vendidas até novembro de 2023, a estratégia já gerou à Vestcasa um faturamento de R$ 500 mil, com produtos que, em tese, seriam descartados.

    Em outra frente de comercialização de itens com defeito, produtos com falhas mínimas que inicialmente seriam descartados após reprovados no controle de qualidade são vendidos como estão, sem reforma ou conserto, a preços bem inferiores aos valores normais. Até novembro passado, mais de 150 mil peças já haviam sido vendidas neste modelo, gerando um faturamento à Vestcasa de R$ 6 milhões.

    Outra estratégia dentro da venda de produtos defeituosos a empresa racionaliza os itens defeituosos vendidos em kits. Exemplo: se, em um conjunto de seis taças, uma unidade está quebrada e, em outro jogo de taças, duas estão danificadas, as unidades intactas são reunidas em um novo kit, integralmente funcional e perfeito, evitando o descarte no ambiente de kits inteiros de produtos em razão dos defeitos em algumas de suas unidades. Outro exemplo: se um jogo de cama tem um lençol descosturado e, em outro, a peça com problema é uma fronha, os produtos em bom estado são reunidos no mesmo jogo, evitando também o descarte no ambiente dos kits inteiros em razão de problemas em apenas uma de suas peças.

    Matérias-primas recicladas

    Vários dos produtos comercializados pela Vestcasa são produzidos com matérias-primas recicladas. As fibras utilizadas na fabricação de travesseiros, edredons e colchas são fabricadas com plástico proveniente da reciclagem de garrafas PET. Da mesma forma, alguns modelos de cadeiras, mesas e caixas organizadoras são produzidos com o plástico de garrafas PET recicladas.

    Comercialização de produtos usados

    Recentemente, a Vestcasa firmou parceria com a Salim Outlet, que mantém um espaço dentro da megaloja da Marginal Pinheiros, em São Paulo, onde revende celulares, notebooks e itens de tecnologia usados e com garantia. Para a varejista, além de atender à demanda dos consumidores por produtos mais baratos e alinhados à ideia de economia circular, a iniciativa converte-se em uma forma de atrair para as lojas físicas – cujo papel vem sendo questionado diante da nova conjuntura comercial mundial – um público mais amplo. Para os consumidores, o fenômeno propicia oportunidades de compra mais vantajosas com a ideia de se estar contribuindo para a sustentabilidade ambiental. E, para os vendedores de itens usados, a estratégia significa liberação de espaço em casa, combinada à geração de renda extra. Ou seja, como manda o manual da sustentabilidade, todos ganham – inclusive o planeta.

    Composable Commerce: A Nova Era da Personalização no E-commerce

    O comércio digital está em constante evolução, e uma das tendências mais recentes e promissoras é o conceito de Composable Commerce. Esta abordagem revolucionária permite que as empresas criem experiências de compra personalizadas e flexíveis, utilizando uma arquitetura modular que pode ser facilmente adaptada às necessidades específicas do negócio e dos consumidores. Neste artigo, exploraremos o que é Composable Commerce, seus benefícios e como ele está transformando o cenário do e-commerce.

    O que é Composable Commerce?

    Composable Commerce é uma abordagem que permite que as empresas montem suas plataformas de e-commerce utilizando componentes modulares e independentes. Em vez de depender de uma solução monolítica e pré-configurada, as empresas podem escolher e integrar diferentes serviços e funcionalidades de acordo com suas necessidades específicas. Esses componentes podem incluir sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS), plataformas de pagamento, soluções de atendimento ao cliente, entre outros.

    A ideia central é permitir que as empresas “componham” suas plataformas de e-commerce, escolhendo os melhores componentes de diferentes fornecedores para criar uma solução personalizada e otimizada. Isso é possível graças ao uso de APIs (Application Programming Interfaces), que facilitam a integração entre diferentes sistemas e serviços.

    Benefícios do Composable Commerce

    1. Flexibilidade e Personalização: Um dos maiores benefícios do Composable Commerce é a flexibilidade que ele oferece. As empresas podem escolher os componentes que melhor atendem às suas necessidades e adaptá-los conforme o mercado e as demandas dos consumidores evoluem. Isso permite a criação de experiências de compra altamente personalizadas e diferenciadas.
    2. Escalabilidade: Com uma arquitetura modular, as empresas podem escalar suas operações de maneira mais eficiente. Novos componentes podem ser adicionados ou substituídos conforme necessário, sem a necessidade de reestruturar toda a plataforma de e-commerce. Isso facilita a adaptação a picos de demanda e à expansão para novos mercados.
    3. Rapidez na Implementação: A capacidade de integrar rapidamente novos componentes e funcionalidades permite que as empresas respondam mais rapidamente às mudanças no mercado. Isso é especialmente importante em um ambiente de comércio digital altamente competitivo, onde a capacidade de inovar rapidamente pode ser um diferencial crucial.
    4. Redução de Custos: Ao permitir que as empresas escolham apenas os componentes de que realmente precisam, o Composable Commerce pode ajudar a reduzir custos. Além disso, a capacidade de substituir componentes obsoletos ou ineficientes sem grandes interrupções pode resultar em economias significativas a longo prazo.
    5. Melhoria na Experiência do Cliente: Com a capacidade de personalizar a experiência de compra, as empresas podem oferecer um atendimento mais eficiente e relevante, aumentando a satisfação e a fidelidade do cliente. Componentes especializados, como chatbots alimentados por IA ou sistemas de recomendação personalizados, podem ser facilmente integrados para melhorar a experiência do usuário.

    Exemplos de Composable Commerce em Ação

    Várias empresas já estão adotando o Composable Commerce para transformar suas operações de e-commerce. Por exemplo, uma marca de moda pode usar um CMS especializado para gerenciar seu conteúdo visual, uma plataforma de pagamento líder para processar transações e uma solução de atendimento ao cliente baseada em IA para oferecer suporte 24/7. A integração desses componentes permite que a marca ofereça uma experiência de compra coesa e personalizada, sem estar limitada por uma solução monolítica.

    Outro exemplo pode ser encontrado no setor de alimentos e bebidas, onde uma empresa pode integrar um sistema de gerenciamento de pedidos, uma solução de entrega de última milha e um serviço de assinatura para oferecer uma experiência de compra completa e eficiente. A capacidade de adaptar rapidamente esses componentes permite que a empresa responda a mudanças nas preferências dos consumidores e nas condições do mercado.

    Desafios do Composable Commerce

    Embora o Composable Commerce ofereça muitos benefícios, ele também apresenta alguns desafios. A integração de múltiplos componentes de diferentes fornecedores pode ser complexa e exigir habilidades técnicas avançadas. Além disso, a gestão de diferentes contratos e relacionamentos com fornecedores pode ser demorada e exigir uma coordenação cuidadosa.

    A segurança também é uma preocupação, pois a integração de vários componentes aumenta a superfície de ataque potencial. As empresas precisam garantir que todos os componentes e APIs sejam seguros e que os dados dos clientes estejam protegidos.

    O Futuro do Composable Commerce

    À medida que a tecnologia continua a evoluir, o Composable Commerce provavelmente se tornará uma abordagem cada vez mais comum no e-commerce. A capacidade de criar experiências de compra personalizadas e flexíveis será essencial para as empresas que desejam se manter competitivas em um mercado digital em rápida mudança.

    Além disso, o desenvolvimento de padrões e melhores práticas para a integração de componentes pode ajudar a simplificar a adoção do Composable Commerce e a reduzir os desafios associados. Ferramentas e plataformas que facilitam a orquestração e a gestão de componentes também serão essenciais para o sucesso desta abordagem.

    Em conclusão, o Composable Commerce representa uma evolução significativa no comércio digital, oferecendo às empresas a flexibilidade e a agilidade necessárias para criar experiências de compra personalizadas e eficientes. Embora apresente alguns desafios, os benefícios potenciais em termos de flexibilidade, escalabilidade e personalização fazem do Composable Commerce uma estratégia atraente para o futuro do e-commerce.

    Especialista explica o que causou apagão cibernético e sugere forma para diminuir riscos

    Na madrugada desta sexta-feira, 19 de julho, um apagão cibernético prejudicou uma série de serviços bancários e de comunicação em todo o mundo e ainda provocou atrasos em voos. O problema teria sido causado pela CrowdStrike, empresa que fornece serviços de segurança digital. Mas como entender esse cenário e também se precaver?

    Segundo Reinaldo Boesso, especialista em tecnologia e CEO da fintech TMB Educação, empresa que atua com inteligência de crédito, é preciso compreender inicialmente que, no cenário atual, todos os sistemas de bancos, aeroportos e grandes empresas estão na nuvem. “E quem são as nuvens que respondem por abrigar a maior parte desses sistemas? São duas grandes empresas americanas, uma é a Amazon, com o AWS, e a outra é a Microsoft, com o Azure. Juntas, elas armazenam os dados mundiais, controlam praticamente todos os sistemas”, explica. 

    De acordo com Reinaldo Boesso, o que aconteceu foi um problema técnico com o CrowdStrike. “Essa empresa teve um problema e derrubou o sistema da Microsoft que, por sua vez, acabou derrubando bancos, aeroportos e aplicativos que o utilizam. Ou seja, tratou-se de um impacto global, mas que já está se estabilizando”, afirma o especialista em tecnologia. 

    O CEO da TMB Educação ressalta que os sistemas mais usados no mundo costumam ser super estáveis e raramente têm qualquer tipo de problema, mas naturalmente estão sujeitos a riscos. Para ele, a melhor forma das empresas se precaverem contra eventuais falhas de um ou de outro é optarem pela redundância, ou seja, contratarem ambos. 

    “Alguns bancos grandes até fazem algo nesse sentido, mas a questão é que contratar os dois gera um custo extremamente alto, já que há um custo dobrado de sistema, de equipe, de manutenção de software e atualização. Com esse custo tão elevado, a maioria opta por uma ou outra alternativa e não pelas duas”, diz Reinaldo Boesso. 

    O especialista em tecnologia conta que, apesar do ocorrido ter causado alguns inconvenientes, a Microsoft prontamente trabalhou para resolver o problema. “Por volta das 2h da madrugada a empresa já estava lançando um protocolo de correção. Pode ser que, em razão da complexidade de alguns sistemas, alguns bancos ainda estejam instáveis porque é preciso mais tempo para aplicar todas as mudanças sugeridas. Ainda assim, acredito que ao longo do dia tudo já estará resolvido”, finaliza Reinaldo Boesso. 

    “Impacto além do lucro”: Empresas impulsionam pilares como Responsabilidade Social e Sustentabilidade

    O conceito de “impacto além do lucro” está se tornando cada vez mais importante, redesenhando o propósito e estratégia das empresas e a sua contribuição para a sociedade e meio ambiente, devido às demandas crescentes de consumidores, colaboradores e investidores por uma atuação socialmente responsável e sustentável.

    Atualmente, muitas empresas têm focado em propósitos que vão além do retorno financeiro, mas também em iniciativas e projetos de sustentabilidade ambiental, programas de responsabilidade social e ações voltadas para o bem-estar das comunidades localizadas ao redor das corporações.

    De acordo com estudo divulgado em abril de 2024, realizado pela Amcham Brasil, “Panorama ESG 2024” – que ouviu 687 executivos e líderes empresariais brasileiros – houve um aumento de 24% na curva de adoção de práticas ESG (governança ambiental, social e corporativa), em relação ao mesmo levantamento, em 2023.

    Segundo a pesquisa, em relação ao conhecimento e experiência na agenda ESG, houve um aumento expressivo de 13 pontos percentuais em comparação com 2023, com 75% dos respondentes reportando ter experiência e/ou conhecimento razoável sobre o tema. O aumento indica maior entendimento das práticas ESG pelas empresas brasileiras.

    Quando perguntados por que as organizações estão aderindo à agenda ESG, 78% dos entrevistados afirmaram buscar um impacto mais positivo em questões ambientais e sociais. Em relação aos benefícios da adoção da agenda ESG, 50% disseram fortalecer a comunidade local. Além disso, o pilar social é a prioridade para 72% dos respondentes, seguido de governança (68%) e ambiental (66%). Outro ponto é que mais da metade busca capacitar os colaboradores (65%), desenvolver cultura diversa e inclusiva (61%), além de gerar empregos e renda na economia local (54%).

    À medida que cresce a consciência sobre questões sociais e ambientais, empresas enfrentam pressões para revelar transparência em suas atividades e impactos, que podem ser medidos, avaliados e exibidos por meio de empresas especializadas e consultorias.

    Adotando práticas de responsabilidade social

    Segundo Andrea Moreira, CEO da Yabá, consultoria ESG que cria e desenvolve soluções para as empresas com foco no impacto positivo à sociedade, as empresas não devem apenas buscar gerar lucro, mas também criar valor compartilhado, impulsionar o crescimento sustentável e gerar um impacto social positivo. O que significa adotar práticas empresariais responsáveis e investir em iniciativas que abordam desafios sociais e ambientais de forma significativa.

    “Hoje, há uma forte tendência de colaboração, na qual empresas se unem com organizações não governamentais e também com o próprio governo para ampliar e promover o impacto social. Para isso, é necessário atuar junto aos stakeholders-chave, que engloba não só clientes e investidores, mas também comunidades locais e ONGs. O diálogo aberto e colaborativo com esses grupos é fundamental para promover mudanças positivas e, ao adotar estratégias para engajar e colaborar com os stakeholders, fortalecemos as relações, promovendo transparência e impulsionando o impacto socioambiental positivo, afirma Andrea. A especialista ainda complementa que hoje, a responsabilidade social não é mais uma opção, mas sim parte essencial da identidade e estratégia de negócios.

    As ações realizadas pelas corporações podem ser feitas via Apoio aos Fundos, movimento com o objetivo de ajudar as empresas a destinarem recursos para o Fundo da Criança e do Adolescente e o do Idoso, além de Leis de Incentivo, como incentivo Fiscal, em que as empresas doam parte do valor dos impostos para projetos sociais que buscam incentivar o desenvolvimento social e a cultura ou também pelo Incentivo ao Esporte, em que empresas destinam parte do Imposto de Renda para a implementação de projetos esportivos e paradesportivos em todo o território nacional.

    Outro método para as empresas adotarem práticas sociais, além das citadas acima, é por meio do relacionamento e atuação junto às comunidades localizadas ao redor das empresas. “Neste caso, as empresas podem atuar em projetos que tragam benefícios para tal localidade e para isso é preciso considerar os fatores humanos em cada etapa do processo: desde o planejamento até a implementação é preciso entender e atender às necessidades das comunidades envolvidas, respeitando as culturas, tradições e aspirações de cada uma”, explica Andrea.

    Em suma, as empresas que abraçam tais mudanças estão moldando um futuro mais sustentável e também garantindo sua relevância a longo prazo, reconhecendo que o sucesso está diretamente ligado ao bem-estar das comunidades e da sociedade. “Acredito que podemos fazer a diferença criando um futuro onde o crescimento econômico seja verdadeiramente sustentável e inclusivo para todos”, finaliza Andrea.

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