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    Especialista explica como novas ferramentas e tecnologias impactam o marketing digital

    A era digital transformou radicalmente a forma como as empresas se comunicam com seus clientes. As novas tecnologias e ferramentas digitais estão redefinindo o cenário do marketing, exigindo que as marcas sejam cada vez mais inovadoras e ágeis para se adaptarem às constantes mudanças. Lucas Mendes Mourão, especialista em marketing digital e CEO da Numeratti, explica as mudanças no cenário atual.

    Uma das principais tendências impulsionadas pela tecnologia é a personalização em massa. Com o auxílio de dados e algoritmos, as empresas conseguem criar experiências personalizadas para cada consumidor, aumentando o engajamento e a fidelidade. “A produção de conteúdo de qualidade e relevante tornou-se fundamental para atrair e reter clientes. Blogs, vídeos, podcasts e redes sociais são canais essenciais para compartilhar informações valiosas e construir uma comunidade em torno da marca”, explica Lucas.

    As ferramentas de automação permitem que as empresas otimizem suas atividades de marketing, desde a criação de campanhas até a análise de resultados. A inteligência artificial está revolucionando o marketing digital, permitindo a criação de chatbots, análise de dados mais precisa e a personalização ainda mais refinada das campanhas. “A Numeratti, especializada no mercado de performance, une técnicas e estratégias personalizadas com uma abordagem fundamentada em dados para impulsionar o sucesso de seus clientes”, acrescenta o CEO.

    As redes sociais continuam sendo um dos principais canais de comunicação das marcas com seus clientes. As plataformas estão em constante evolução, oferecendo novas ferramentas e funcionalidades para as empresas. Com tantas ferramentas e dados disponíveis, a medição dos resultados acabou se tornando mais complexa.

    “As novas tecnologias e ferramentas digitais estão transformando o marketing digital de forma rápida e constante. As empresas precisam investir em ferramentas de análises para acompanhar o desempenho de suas campanhas e tomar decisões mais assertivas, ficando mais preparadas para conquistar e fidelizar seus clientes no mundo digital”, finaliza Lucas.

    Uma semana depois, apagão cibernético ainda afeta sistemas críticos; perdas já superam US$ 1 bi

    Após uma semana do apagão cibernético causado pela CrowdStrike, o problema ainda não foi totalmente resolvido. O incidente afetou cerca de 8,5 milhões de sistemas e equipamentos com Windows, causando disrupções significativas em várias indústrias. O CEO da empresa, George Kurtz, declarou que aproximadamente 97% dos sensores com Windows foram recuperados até esta sexta-feira.

    As perdas seguradas globais devido ao apagão são estimadas entre US$ 400 milhões e US$ 1,5 bilhão, segundo a firma de análise cibernética CyberCube.

    Em uma mensagem publicada no LinkedIn, Kurtz expressou sua gratidão pelo esforço de clientes, parceiros e da equipe da CrowdStrike. “Ainda assim, compreendemos que nosso trabalho ainda não está completo e continuamos empenhados em restaurar cada sistema impactado”, afirmou.

    Para ajudar na recuperação, a CrowdStrike implementou técnicas de recuperação automática e mobilizou todos os recursos da empresa para suportar seus clientes. A empresa também divulgou um relatório preliminar detalhando o incidente e as medidas que estão sendo tomadas para evitar futuros problemas.

    “O sistema de atualização remota da CrowdStrike opera no nível do kernel do sistema operacional. O kernel é o componente central que gerencia as operações do sistema e a comunicação com o hardware. Uma falha nesse nível pode levar a falhas gerais no sistema e interrupções operacionais severas”, explicou Diego Spinola, diretor de engenharia da Igma.

    Ainda de acordo com Spinola, muitas empresas afetadas tinham sistemas redundantes que não eram suficientemente isolados entre si, resultando na falha tanto dos sistemas principais quanto dos backups. “A falha teve um efeito em cascata global, afetando operações críticas e causando desde atrasos logísticos até a paralisação de transações financeiras”, concluiu o engenheiro.

    Os clientes da CrowdStrike precisam reverter manualmente as atualizações defeituosas e aplicar novos patches liberados pela empresa para resolver os problemas do kernel. Dessa forma, os usuários poderão garantir que os sistemas estarão seguros.

    Pedro Henrique Ramos, sócio da área de tecnologia do Baptista Luz e professor de direito digital do Ibmec, comentou que a falha da CrowdStrike é um problema de dependência tecnológica. “É preciso pensar em planos B para sistemas de segurança e de servidores independentemente dos custos. Essa é uma questão essencial de governança e compliance tecnológico.”

    Ciro Torres Freitas, sócio da área de tecnologia do escritório Pinheiro Neto Advogados, destacou que o problema na atualização do software CrowdStrike tirou de operação sistemas informáticos de entes públicos e privados em múltiplos países, gerando uma situação de apagão sem precedentes. “A empresa certamente enfrentará um grande escrutínio de autoridades ao redor do mundo, tanto na esfera administrativa quanto judicial. Avaliar se o evento era previsível e se realmente não houve interferência de agentes externos também são aspectos importantes nesse cenário.”Após uma semana do apagão cibernético causado pela CrowdStrike, o problema ainda não foi totalmente resolvido. O incidente afetou cerca de 8,5 milhões de sistemas e equipamentos com Windows, causando disrupções significativas em várias indústrias. O CEO da empresa, George Kurtz, declarou que aproximadamente 97% dos sensores com Windows foram recuperados até esta sexta-feira.

    As perdas seguradas globais devido ao apagão são estimadas entre US$ 400 milhões e US$ 1,5 bilhão, segundo a firma de análise cibernética CyberCube.

    Em uma mensagem publicada no LinkedIn, Kurtz expressou sua gratidão pelo esforço de clientes, parceiros e da equipe da CrowdStrike. “Ainda assim, compreendemos que nosso trabalho ainda não está completo e continuamos empenhados em restaurar cada sistema impactado”, afirmou.

    Para ajudar na recuperação, a CrowdStrike implementou técnicas de recuperação automática e mobilizou todos os recursos da empresa para suportar seus clientes. A empresa também divulgou um relatório preliminar detalhando o incidente e as medidas que estão sendo tomadas para evitar futuros problemas.

    “O sistema de atualização remota da CrowdStrike opera no nível do kernel do sistema operacional. O kernel é o componente central que gerencia as operações do sistema e a comunicação com o hardware. Uma falha nesse nível pode levar a falhas gerais no sistema e interrupções operacionais severas”, explicou Diego Spinola, diretor de engenharia da Igma.

    Ainda de acordo com Spinola, muitas empresas afetadas tinham sistemas redundantes que não eram suficientemente isolados entre si, resultando na falha tanto dos sistemas principais quanto dos backups. “A falha teve um efeito em cascata global, afetando operações críticas e causando desde atrasos logísticos até a paralisação de transações financeiras”, concluiu o engenheiro.

    Os clientes da CrowdStrike precisam reverter manualmente as atualizações defeituosas e aplicar novos patches liberados pela empresa para resolver os problemas do kernel. Dessa forma, os usuários poderão garantir que os sistemas estarão seguros.

    Pedro Henrique Ramos, sócio da área de tecnologia do Baptista Luz e professor de direito digital do Ibmec, comentou que a falha da CrowdStrike é um problema de dependência tecnológica. “É preciso pensar em planos B para sistemas de segurança e de servidores independentemente dos custos. Essa é uma questão essencial de governança e compliance tecnológico.”

    Ciro Torres Freitas, sócio da área de tecnologia do escritório Pinheiro Neto Advogados, destacou que o problema na atualização do software CrowdStrike tirou de operação sistemas informáticos de entes públicos e privados em múltiplos países, gerando uma situação de apagão sem precedentes. “A empresa certamente enfrentará um grande escrutínio de autoridades ao redor do mundo, tanto na esfera administrativa quanto judicial. Avaliar se o evento era previsível e se realmente não houve interferência de agentes externos também são aspectos importantes nesse cenário.”v

    Logística reversa cresce mais de 10% no Brasil

    A logística reversa, prática que retorna os produtos após o consumo para reciclagem ou descarte adequado, tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com o aumento da conscientização ambiental e a implementação de novas regulamentações, o setor deve continuar em alta, com impactos já sentidos no meio ambiente e na economia.

    Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2021, o volume de materiais reciclados por meio da logística reversa aumentou 10,4% em relação a 2020. No entanto, é importante ressaltar que esse crescimento não é uniforme para todos os tipos de materiais. Alguns setores, como o de modens e decodificadores, apresentaram aumento, enquanto outros, como o de pneus, ainda registram índices baixos de reciclagem.

    Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, empresa de soluções logísticas especializadas no segmento de telecomunicações, destaca a importância dessas mudanças. “A implementação de políticas mais rigorosas tem sido essencial para o avanço da logística reversa. As empresas e os consumidores estão mais conscientes de suas responsabilidades e a tecnologia tem facilitado o processo”, afirma.

    Avanços tecnológicos e novas regulamentações

    Com a evolução da tecnologia, a logística reversa também sai ganhando com inovações que tornam o processo mais eficiente. Sistemas de rastreamento avançados, inteligência artificial e automação são apenas algumas das ferramentas que estão mudando o setor, melhorando a eficiência operacional e aumentando a transparência e a rastreabilidade dos produtos.

    Além disso, há a expectativa de novas regulamentações rigorosas, que impactam positivamente o futuro da logística reversa no Brasil. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por exemplo, estabelece metas claras para a gestão de resíduos e a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e consumidores. Espera-se que futuras revisões da PNRS incluam requisitos ainda mais específicos, incentivando práticas sustentáveis em todas as etapas do ciclo de vida do produto.

    Tendências futuras e o papel da tecnologia

    A tendência é que a tecnologia e a inteligência artificial sejam fundamentais no avanço da logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão sendo integradas para otimizar a gestão de resíduos, prever demandas e melhorar a eficiência das operações de reciclagem, permitindo um maior controle dos materiais recicláveis, reduzindo custos e aumentando a eficácia do processo.

    Outro aspecto importante é o aumento das demandas sustentáveis por parte dos consumidores, que estão cada vez mais conscientes da necessidade de destinar corretamente seus resíduos. A prática de separar e devolver produtos para reciclagem, comum em muitas partes do mundo, está se tornando mais frequente no Brasil. Programas de incentivo e educação ambiental estão contribuindo para essa mudança de comportamento.

    A PostalGow, alinhada com essas tendências, está investindo em tecnologias avançadas para aprimorar suas operações e atender às novas exigências do mercado. Ela desenvolveu a plataforma DevolvaFacil, que promete inovar o mercado de Logística Reversa no Brasil. “A expectativa é que a combinação de avanços tecnológicos, novas regulamentações e a crescente conscientização ambiental impulsione o setor de logística reversa no país. Estamos apenas no começo de uma revolução sustentável. As empresas que abraçarem essa mudança estarão liderando um futuro mais verde e eficiente”, conclui Tanaka.

    Gedanken anuncia plataforma para auxiliar empresas a medir o desempenho ESG

    Especializada em tecnologia para a gestão de risco de fornecedores, a Gedanken anunciou uma plataforma para auxiliar empresas a medir o desempenho ESG. O objetivo da startup é atacar este que é um dos principais desafios de sustentabilidade no mercado, já que mais de 90% das emissões de carbono de grandes empresas se originam nas cadeias de fornecimento, de acordo com o relatório Carbon Disclosure Project (CDP).

    As emissões, classificadas como escopo 3, incluem operações comerciais de fontes que não são de propriedade ou controladas diretamente pela organização, como a cadeia de suprimentos, transporte, uso ou descarte de produtos. Por isso, a Gedanken criou uma plataforma unificado que avalia,mensura e ajuda toda a cadeia de fornecimento a ter processos mais sustentáveis

    Com mais de 200 clientes, incluindo nomes como Ambev, MRV e Gerdau, a Gedanken desenvolveu a plataforma a partir de um profundo entendimento das necessidades de grandes empresas, com consulta ativa e colaboração de consultorias,  da Academia e de dessas mesmas grandes empresas. O resultado é uma plataforma unificada que avalia a sustentabilidade dos fornecedores por meio de mais de 80 indicadores específicos, agrupados em quatro pilares: cuidados com meio ambiente, governança, responsabilidade social e impacto de compras sustentáveis. Cada pilar é baseado em metodologias de referência, constantemente aprimoradas por meio de Conselhos com a participação de companhias, instituições acadêmicas e parceiros.

    Com faturamento de R$ 10 milhões em 2023, (em off) a startup prevê dobrar esse valor em 2024, além disso, também auxilia empresas no processo de onboarding de fornecedores, gestão de riscos, homologação e due diligence, contribuindo para reduzir em até 90% o tempo de integração de novos parceiros comerciais e mitigando os riscos de trabalho escravo, infantil, integridade, ocupacional e reputação. Essas conquistas refletem no rápido crescimento e em impacto no mercado, impulsionado pela rodada de captação de investimento realizada em 2021, liderada pela Caravela e Abseed.

    Magalu transforma Nerdstore em marketplace especializado em itens nerd e geek

    O Magalu acaba de ganhar um novo marketplace: a Nerdstore. O e-commerce de itens geeks e nerds criado pelo Jovem Nerd em 2006 foi vendido em 2019, mas recentemente, Alexandre Ottoni e Deive Pazos, co-fundadores da marca, retomaram o controle da loja virtual e a elevaram a um novo patamar.

    Agora, como uma empresa integrante do ecossistema Magalu desde 2021, os co-fundadores do Jovem Nerd apostam na infraestrutura do grupo para crescer o negócio. Sob gestão da Netshoes – maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país – a expectativa é que a Nerdstore triplique de tamanho em um ano.

    “A nossa curadoria de produtos em parceria com a Netshoes, que já tem experiência na gestão de outros e-commerces, nos faz acreditar muito no crescimento da marca”, afirma Deive Pazos. “Exatamente por isso tomamos a decisão de dar espaço para sellers venderem no site, pois sabemos que hoje somos capazes de oferecer um sortimento maior de produtos e atender toda a demanda da melhor forma possível para o cliente.”

    A Netshoes será a responsável pela produção de produtos da marca Nerdstore e por toda a operação do e-commerce, desde a plataforma de venda até a logística e atendimento. “Faremos esse marketplace acontecer”, diz Graciela Kumruian, CEO da companhia. “Tudo o que é relacionado a tecnologia, experiência do cliente, processamento de pagamentos, gerenciamento de estoque, logística de entregas, negociação com fornecedores e pós-venda, entre outros, ficará a cargo do time da Netshoes. É uma missão especial e estamos muito empolgados em colocar o Jovem Nerd em evidência e consolidar a Netshoes também no mercado de vestuários e artigos nerd e geek por meio da Nerdstore”. 

    O interesse da Netshoes em entrar no mercado de produtos nerds e geek sempre foi latente. No final de 2023, a empresa deu o primeiro passo nessa direção ao lançar, durante a CCXP, a collab Residiuum, em parceria com a Iron Studios. Depois, junto com o Jovem Nerd, no começo de 2024, com o lançamento de Ruff Ghanor, estreou no site uma coleção exclusiva e limitada de camisetas com personagens do game. 

    “Agora, a operação da Nerdstore aumenta ainda mais o nosso lastro nesse setor que, segundo a Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens, faturou mais de 22 bilhões de reais em 2022. É um mercado ainda em expansão e esse valor representa 5% de crescimento em relação ao ano anterior. Com essa parceria, adicionamos esse universo à nossa plataforma e usamos todo o nosso know-how para elevar a Nerdstore a um novo patamar de marketplace geek e nerd e levar ao consumidor uma experiência superior”, diz a executiva.

    Lançamentos e produtos licenciados

    A primeira grande aposta do Jovem Nerd ao reassumir o controle da Nerdstore é a coleção de camisetas do filme Deadpool e Wolverine, um dos principais lançamentos previstos no cinema para este ano e estreia na próxima sexta-feira (25). Os clientes podem escolher entre cinco estampas diferentes e todos os itens são licenciados pela Marvel. 

    Confira as opções no link: https://www.nerdstore.com.br/lst/mi-deadpool-wolverine

    Os motivos da venda

    A Nerdstore foi vendida por um motivo curioso: muita demanda. O rápido crescimento da loja e o desejo de ter uma produção própria acabaram se tornando um fluxo inviável para o momento. Era impossível todos os processos serem gerenciados por apenas duas pessoas – Ottoni e Deive. “Nós nos tornamos funis da produção e não conseguíamos crescer mais porque toda a produção estava concentrada nas nossas mãos. Além de todo o trabalho na loja, ainda tínhamos que editar o Nerdcast, que necessitava de atenção, tempo e qualidade. Isso tudo em um momento em que estávamos mudando para o Estados Unidos e gerenciar o varejo à distância era inviável”, disse o Jovem Nerd no vídeo do YouTube em que anunciaram a venda. 

    Além disso, a equipe precisou analisar onde deveria manter o foco e, como os fundadores sempre foram da área de conteúdo, optaram por terceirizar o e-commerce. “Vimos que a Nerdstore tinha um potencial muito maior do que poderíamos entregar para ela. Nesse período todo da venda, a Nerdstore fez o que sempre sonhamos: ter um centro de distribuição em São Paulo e ter uma produção própria”, afirma Ottoni.

    Como empresas podem se prevenir contra fraudes com simples ações de cibersegurança

    Atualmente, quando empresas brasileiras enfrentam diversas tentativas de invasão por malware, a cada minuto, a proteção cibernética se torna uma prioridade em todos os setores. A sofisticação dos ataques exige posição ativa para a cibersegurança. Tanto o varejo, como o agro, a saúde e educação estão entre os mais vulneráveis, e destacam a necessidade de práticas de proteção mais especializadas.

    Uma pesquisa realizada pela CyberRisk Alliance aponta que vazamento de dados (46%) e outros ataques na nuvem (43%) seguem como maiores preocupações de profissionais durante o ano de 2024, mesmo quando já existam algumas ações de segurança nas empresas.

    Para combater esses desafios, é recomendável adotar medidas que fortaleçam a segurança digital. Uma boa estratégia começa pela compreensão das principais exposições e pela implementação de soluções que podem ser simples e eficazes.

    De acordo com o especialista Emerson Lima, CEO da Sauter, referência em serviços de analytics, engenharia de software, dados, cibersegurança e IA Generativa, “as empresas podem adotar várias medidas para fortalecer sua cibersegurança. Primeiramente, é preciso escolher fornecedores especializados em tecnologias e serviços de segurança adequados. Além disso, a conscientização dos colaboradores sobre práticas seguras é fundamental.”

    O especialista destaca a importância de treinamentos regulares para educar os colaboradores sobre riscos como phishing e outros ataques cibernéticos. “Manter sistemas de antivírus atualizados e configurar firewalls de maneira adequada são os passos básicos para proteger dados em qualquer setor. Embora nenhuma solução seja infalível, essas medidas formam uma base mais confiável de segurança para reduzir vulnerabilidades.”

    A importância de ter ferramentas de segurança é ressaltada pelo especialista, ao observar “nunca vamos estar 100% protegidos, mas podemos pensar na segurança digital como o exemplo da nossa casa. Se deixarmos a chave do lado de fora, a probabilidade ter algum problema é muito maior em comparação a ter uma casa trancada, equipada com sistemas de segurança, câmeras e cerca elétrica.” Portanto, investir em sistemas de segurança como antivírus e firewalls faz toda a diferença para identificar e contornar ataques rapidamente dentro de uma empresa.

    Investir em cibersegurança é necessário para a continuidade e o sucesso de qualquer negócio. Com ações simples, como promover a conscientização dos funcionários, manter sistemas atualizados e adotar tecnologias avançadas, as empresas reduzem suas exposições e protegem seus dados contra fraudes e ataques cibernéticos. A Sauter oferece a expertise e as soluções necessárias para alcançar esses objetivos e garantir mais segurança no ambiente digital.

    Principais vulnerabilidades e medidas

    • Phishing: um dos maiores riscos enfrentados pelas empresas é o “phishing”, quando e-mails fraudulentos enganam funcionários para obter informações confidenciais. Para combater esse problema, é fundamental promover uma cultura de segurança cibernética dentro da empresa. Realizar treinamentos regulares sobre como identificar e-mails suspeitos e garantir que todos os colaboradores conheçam os riscos associados a ataques de engenharia social são passos essenciais:
    • Software desatualizado: a falta de atualizações regulares em softwares e sistemas pode criar brechas para hackers. Implementar uma política de atualização automática e garantir que todos os sistemas estejam sempre na versão mais recente é outra prática importante. Além disso, utilizar soluções de antivírus e configurar firewalls adequadamente são as medidas mais básicas que ajudam a proteger dados contra ataques;
    • Autenticação Multifatorial (MFA): a MFA, ou identificação por dois fatores, adiciona uma camada extra de segurança ao exigir múltiplas formas de verificação além da senha. Integrar a MFA avançada, que inclui biometria e tokens de segurança, é recomendado para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso a informações;
    • Backup e armazenamento em nuvem: o armazenamento de dados em nuvem oferece alta segurança e proteção contra perda de dados devido a ataques ou falhas de hardware. A implementação de estratégias de backup regulares e a escolha de fornecedores de serviços em nuvem confiáveis asseguram a continuidade dos negócios em caso de incidentes:
    • Monitoramento e resposta rápida: a capacidade de identificar e responder rapidamente a ameaças são um diferencial. Ferramentas de monitoramento contínuo e soluções de resposta automatizada, ajudam a detectar padrões suspeitos e a agir rapidamente para reduzir danos.

    E na questão de proteção cibernética, a Sauter se destaca como uma solução diferenciada para empresas que buscam fortalecer sua segurança digital. A empresa oferece variedade de serviços, incluindo consultoria em cibersegurança, implementação de ferramentas de proteção e treinamento de funcionários. A empresa utiliza tecnologias avançadas, como inteligência artificial e blockchain, para garantir que seus clientes estejam protegidos contra ameaças emergentes.

    Com iniciativas focadas na inovação, a Sauter desenvolve soluções personalizadas que atendem às necessidades específicas de cada empresa.

    Mercado de luxo ultrapassa US$ 1,5 bilhão e segue estável

    Com a retomada do turismo e a busca por experiências exclusivas, o mercado global de luxo apresentou significativa estabilidade e ultrapassou a marca de 1,5 trilhão de euros em 2023, mesmo diante das turbulências econômicas e geopolíticas do período. O novo Relatório Global de Luxo da Bain & Company, elaborado em parceria com a Altagamma, a associação italiana da indústria de fabricantes de bens de luxo, mostra que, mesmo assim, o ritmo em 2024 indica uma leve desaceleração.

    A pesquisa destaca a tendência de demanda por experiências de luxo, em detrimento de bens tangíveis. A busca por comida gourmet e gastronomia requintada tem sido impulsionada pela recuperação da indústria do turismo e pela crescente busca por atividades imersivas, como cruzeiros de luxo mais intimistas. Além disso, o mercado tem visto um crescimento consistente em jatos particulares e iates, ao passo que acompanha leve retração nos segmentos de leilões de artes plásticas e de itens pessoais de luxo.

    “Para manter sua relevância e resiliência, as marcas de luxo devem repensar a forma como sua proposta de valor é construída e precisam priorizar a confiança e a conexão com seus consumidores”, explica Gabriele Zucarelli, sócio da Bain e líder da prática de Varejo na América do Sul. “Para se distanciar da instabilidade, o melhor caminho é criar uma ligação mais pessoal entre marcas e clientes. O posicionamento das companhias quanto a seus propósitos e a atenção dispensada aos consumidores serão os diferenciais para destacar as empresas de sucesso em um cenário cada vez mais competitivo.”

    Impulsionados pelos fluxos de turismo no primeiro trimestre de 2024, a Europa e o Japão demonstraram maior resiliência. Um número crescente de pessoas de todo o mundo tem buscado as cidades do arquipélago japonês e os fluxos turísticos no país ultrapassaram os níveis pré-pandemia, apoiados por taxas de câmbio favoráveis.

    Em contrapartida, o mercado chinês segue sob pressão, com o renascimento do turismo emissor e o enfraquecimento da procura local causado por incertezas econômicas. Especialmente entre os consumidores da classe média, tem crescido o comportamento de “vergonha do luxo”, semelhante ao que ocorreu nos EUA durante a crise financeira de 2008-09. Da mesma forma, os norte-americanos continuam a enfrentar pressões macroeconômicas, apesar dos sinais de melhoria gradual do PIB e da confiança dos consumidores.

    Em todo o mundo, as gerações mais jovens têm adiado gastos em bens de luxo devido a níveis crescentes de desemprego e perspectivas futuras enfraquecidas. Já a geração X e os Baby Boomers seguem desfrutando o patrimônio acumulado, enquanto despertam a atenção das marcas de luxo. Esse posicionamento alimenta o crescimento contínuo do número de consumidores de alto padrão. 

    Para expandir, muitas marcas têm adotado uma abordagem dicotômica, com foco nos principais clientes e eventos em grande escala, ao mesmo tempo em que buscam ampliar seu alcance, entrando em novos territórios, como o esporte. Este segmento, visto como uma oportunidade de branding para bens de luxo há muito tempo, agora é alvo das marcas que desejam investir em novos esportes. Com o destaque que os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris devem ganhar, as oportunidades de branding para alcançar novos públicos e envolver os clientes existentes de novas maneiras prometem resultados expressivos para 2024. 

    Reforma tributária simplificará a vida do empresário apenas em 2033, alerta especialista

    A simplificação prometida pela reforma tributária, em fase de regulamentação no Congresso Nacional, ainda está longe de ocorrer. O alerta é do advogado tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, empresa de inteligência artificial para a gestão contábil, fiscal e financeira de corporações.”Com sorte, lá em 2033”, afirma.

    Ribeiro é o idealizador da “Calculadora da Reforma Tributária”, desenvolvida pela ROIT quando a reforma ainda era a PEC 45/2019, para auxiliar o Senado Federal na análise dos impactos do texto. Apresentou sua primeira versão em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, e os dados foram cedidos ao Legislativo para subsidiar o trabalho dos parlamentares.

    Utilizando recursos como inteligência artificial a partir dos dados do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e dos esquemas denominados XML de documentos fiscais, a “Calculadora da Reforma Tributária” indica, agora, que as combinações de regras atualmente em tramitação vão resultar na existência de até 22,5 milhões de novos cenários possíveis.

    “A quantidade poderá aumentar ou diminuir dependendo das mudanças que o projeto sofrerá no Congresso”, antecipa Ribeiro. Assim, a propalada “simplicidade” a ser promovida pela reforma tributária só poderá ser concretizada em 2033, quando se encerrará o período de transição entre o atual modelo e as mudanças trazidas pela reforma.

    A regulamentação da reforma tributária (Emenda Constitucional 132/2023) está baseada, no momento, em dois projetos de lei complementar. O primeiro (PLP 68/2024) trata da Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS). O texto, entregue pelo Executivo à Câmara em abril, tem 306 páginas e 499 artigos. O projeto prevê uma alíquota de 26,5%, mas pode variar entre 25,7% e 27,3%, segundo o governo.

    Está nesse projeto um ponto levado por Lucas Ribeiro aos deputados federais do GT: um eventual aumento de arrecadação de PIS/Cofins em 2024 e 2025, “provocado pela ânsia arrecadatória do Governo Federal”, poderá elevar significativamente a alíquota da CBS, diante da fórmula de cálculo indicada no PLP 68/2024.

    Outro projeto (PLP 108/2024) vai tratar da atuação do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas do IBS entre os entes federativos, conforme informam o Ministério da Fazenda e a Câmara dos Deputados. Esse projeto foi entregue pelo Executivo agora em junho.

    “O secretário extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse à imprensa que o novo sistema não vai exigir nada mais do que apenas a ‘simples emissão de nota fiscal’. Ora, essa simplificação, mesmo que dessa forma, só será efetiva em 1º de janeiro de 2033 e até lá as empresas precisam sobreviver aos dois sistemas.”

    Além disso, há inúmeros impactos para as empresas que vão além da carga tributária. São muitas mudanças e preparativos necessários para conviver com os dois sistemas até 2033. Em especial, a preparação de caixa para capital de giro, revisão de preços de compra, preços de venda, margem, processos de gestão e muito mais. “Nada disso está sendo dito e o empresário vai acordar em breve com um baita desafio para resolver e talvez seja tarde demais”, alerta Lucas Ribeiro.

    Lucas também apresentou a necessidade de um “plano B” para os casos em que o Split Payment (modalidade de recolhimento do IBS e da CBS, em duas partes) não seja desenvolvido no prazo desejado pelo governo. “Todo mundo sabe que desenvolver um software não é nada simples e podemos ter surpresas e atrasos”, complementa. “O contribuinte precisa continuar apurando os créditos pela nota fiscal até que o sistema esteja implantado, não é possível seguir com uma solução incompleta, ou ainda, com a compra emergencial de uma solução de mercado de Split Payment, eventualmente até estrangeira”.

    Além disso, na Câmara e no Senado, os textos seguramente vão receber emendas, acrescentando ainda mais exceções e particularidades. “Serão centenas de novas regras a serem interpretadas e aplicadas por quem? Pelo Fisco sozinho? ‘Apenas emissão de nota fiscal?’ Como se fosse bem tranquilo combinar mais de 2 bilhões de cenários tributários possíveis para emitir uma nota hoje, somados às milhões de novas regras que estão por vir”, aponta Ribeiro.

    É fundamental que as empresas de todos os tamanhos e os profissionais de contabilidade e tributação comecem desde já a preparar estudos profundos de impactos e, principalmente, organizem sua gestão para a nova sistemática de créditos e débitos do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), constituído pela CBS e pelo IBS, sublinha o CEO da ROIT.

    Especialista destaca importância e cuidados que as empresas devem ter com endomarketing

    Manter um ambiente de trabalho acolhedor é essencial para empreendedores que buscam sucesso por meio de uma equipe qualificada e satisfeita. O caminho para conseguir atingir esses resultados é o endomarketing, que, em linhas gerais, trata-se de um “marketing interno”, composto por ações que incentivam os colaboradores a se sentirem valorizados, como, premiações, viagens de incentivo, confraternizações e ações internas da empresa.

    Em um mundo onde as conexões são mais essenciais do que nunca, o endomarketing não é apenas uma estratégia, é um chamado para criar uma experiência interna que reflita a filosofia da empresa. Rodrigo Vitor, CEO e fundador da Fito, agência de live marketing especializada em eventos end-to-end, destaca que esse tipo de ação é crucial para promover a satisfação e o engajamento dos colaboradores.

    “Embora a tendência seja crescente entre companhias de médio e grande porte, que possuem recursos e estrutura para implementar programas mais robustos, as pequenas empresas também estão começando a perceber os benefícios do endomarketing. Utilizando ferramentas mais acessíveis e criativas, para fortalecer a conexão com seus colaboradores”, comenta Rodrigo. 

    Para implementar essas estratégias, é fundamental manter um canal aberto de comunicação entre a empresa e a agência responsável pelo evento, traçando diagnósticos e mapeando as necessidades, além de observar datas, causas e ações alinhadas com o propósito da marca. A participação das lideranças é crucial para garantir o melhor engajamento do time.

    Durante o desenvolvimento da ação ou evento de endomarketing, é importante monitorar os resultados e impactos. Um dos principais erros cometidos é a falta de acompanhamento. Realizar pesquisas de satisfação entre as equipes é um caminho eficaz para ajustar e aprimorar as ações regularmente. Mudanças na empresa e no mercado precisam ser contempladas pelo endomarketing.

    Outro ponto crítico é evitar o foco excessivo em recompensas financeiras. Embora importantes, essas recompensas devem ser complementadas por ações que promovam o desenvolvimento profissional. O verdadeiro desafio é elaborar um plano que engaje e conte com a participação ativa dos colaboradores, reforçando o valor organizacional de maneira sustentável. O investimento em capacitação e desenvolvimento é imprescindível, resultando em um retorno satisfatório para a empresa.

    “Ao promover valores compartilhados e criar uma sensação de pertencimento, essas estratégias podem resultar em uma equipe mais motivada, produtiva e alinhada com os objetivos da empresa. O endomarketing não se limita a corrigir problemas, mas sim a criar um ambiente de trabalho que inspire os colaboradores, contribuindo para o crescimento e sucesso organizacional”, conclui Rodrigo.

    Brasil registra o maior número de novas empresas em abril, indica Serasa Experian

    Segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, em abril, foram criados 396.802 novos negócios. Além de ser o maior número registrado desde o início da série histórica do índice, que começou em janeiro de 2010, o volume representa uma alta de 32,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. Confira, a seguir, os dados dos últimos 12 meses: 

    “O ambiente de negócios dinâmico e as políticas governamentais de apoio ao empreendedorismo têm estimulado a abertura de novas empresas. A aceleração da transformação digital também permite que muitos empreendedores iniciem suas atividades com menos necessidade de capital inicial e enfrentem barreiras de entrada reduzidas. Para manter a saúde financeira dos negócios, é essencial ter acesso a recursos adequados, orientação assertiva e infraestrutura sólida para sustentar o crescimento a longo prazo e evitar riscos de insolvência”, analisa o vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Cleber Genero.

    O segmento de “Serviços” representou a maior parcela de empresas criadas em abril (73,4%), seguido pelo “Comércio” (19,4%). Quanto ao tipo de negócio, “Microempreendedor Individual” (MEI) destacou-se como a opção preferida (70,9%). Veja o detalhamento das informações de setor e natureza jurídica na tabela e no gráfico a seguir:

    São Paulo criou mais de 120 mil negócios em abril

    Ainda segundo o levantamento, em abril, o estado de São Paulo concentrou a abertura de 120.044 empresas, uma tendência que se dá pelo seu dinamismo econômico, de acordo com Cleber Genero. Em segundo lugar ficou Minas Gerais (41.593) e Rio de Janeiro (30.954) em terceiro. Nas últimas posições, ficaram Roraima (821), Acre (807) e Amapá (768). Confira o levantamento completo por Unidades Federativas (UFs) abaixo:

    Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

    Tomada de crédito com responsabilidade auxilia sobrevivência das empresas

    Os motivos que levam as empresas a tomar crédito são inúmeras: abrir, de fato, o negócio, ter capital de giro, fluxo de caixa ou apenas realizar um investimento ou melhoria. Para que esse processo seja seguro e não deixar virar um problema em função da incapacidade de pagamento, a Serasa Experian dispõe de produtos e serviços que auxiliam os empreendedores no processo: serviços de monitoramento de CNPJ, ferramentas de renegociação de dívidas e um blog com conteúdo rico e esclarecedor. Clique aqui e saiba mais!

    Metodologia

    Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

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