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    IA Generativa: A Nova Aliada na Gestão de Dados

    A Inteligência Artificial Generativa está emergindo como uma ferramenta disruptiva no cenário empresarial, mas muitas empresas ainda não sabem como aproveitar ao máximo essa tecnologia. De acordo com o relatório “Startups & Inteligência Artificial Generativa: Destravando o seu potencial no Brasil”, conduzido pelo Google e Box1824, 63% das startups de IA no Brasil ainda não possuem uma estratégia clara para o uso da IA Generativa, e 22% não conseguem quantificar os resultados do seu uso.

    Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria de tecnologia especializada em dados e cibersegurança, destaca como a IA Generativa pode revolucionar a gestão de dados. “Este complemento tem impulsionado o mundo corporativo rumo a um futuro orientado por dados, abrindo novas fronteiras para análises e inovação em diversas frentes”, afirma.

    Para ajudar as empresas a utilizar a IA Generativa de forma mais eficaz, Brem elencou cinco mudanças de alto impacto que a sua adoção pode proporcionar:

    1. Geração Sintética de Dados
    A IA Generativa permite criar conjuntos de dados sintéticos realistas e de alta qualidade, ampliando data lakes com informações que representam cenários reais inexistentes. Isso é crucial para treinar modelos de machine learning mais robustos e precisos, suprindo a falta de dados reais e evitando vieses. “Os dados sintéticos podem replicar situações complexas, como fraudes ou comportamentos extremos de clientes, sem depender de dados reais. Isso eleva a acurácia dos modelos preditivos”, observa Brem.

    2. Enriquecimento e Análise Avançada de Dados
    A IA pode enriquecer dados existentes, gerando descrições detalhadas de produtos, traduzindo textos, identificando informações relevantes de documentos não estruturados e criando novos atributos. Isso possibilita análises mais profundas, revelando insights e padrões anteriormente invisíveis. “Com a IA, podemos transformar dados brutos em informações ricas e acionáveis, permitindo decisões mais estratégicas e fundamentadas”, destaca Brem.

    3. Automação de Tarefas Repetitivas
    A tecnologia permite automatizar tarefas repetitivas, como limpeza de dados e detecção de anomalias, liberando profissionais para se concentrarem em análises estratégicas e desenvolvimento de modelos de machine learning, aumentando a eficiência operacional. “A automação de processos rotineiros permite que a equipe de dados se concentre em atividades de maior valor agregado, o que impulsiona a inovação e a competitividade”, afirma.

    4. Desenvolvimento de Produtos e Serviços Inovadores
    A IA pode gerar ideias inovadoras para produtos e serviços, auxiliar na pesquisa e desenvolvimento de soluções sob medida, otimizar designs e gerar protótipos realistas, acelerando o processo de desenvolvimento. “A capacidade de gerar novos conceitos e protótipos rapidamente acelera o ciclo de inovação, mantendo as empresas na vanguarda do mercado”, comenta Brem.

    5. Ampliação do Conhecimento e da Expertise
    A IA pode criar materiais de treinamento sob medida e otimizar o aprendizado em diferentes funções e níveis de conhecimento. Chatbots, por exemplo, podem auxiliar funcionários em tarefas repetitivas, liberando tempo para atividades estratégicas. “A personalização do treinamento por meio da IA garante que os funcionários obtenham exatamente o conhecimento de que precisam, melhorando a eficiência e a produtividade”, conclui Brem.

    Com essas cinco estratégias, a adoção da IA Generativa pode transformar a gestão de dados, impulsionando a inovação e a competitividade das empresas.

    Mercado Bitcoin Expande Internacionalmente e Lança Token On-Chain com Ganho de 9,2% ao Ano em Dólar

    O Mercado Bitcoin (MB), plataforma de ativos digitais, anunciou a realização de sua primeira venda on-chain de tokens de Renda Fixa Digital em parceria com a TradeFinex, sediada em Dubai e Singapura. Este marco representa o primeiro caso mundial de emissão de dívida brasileira on-chain no mercado internacional, solidificando a posição do MB no crescente mercado de Real World Assets (RWA), que deve movimentar US$ 16 trilhões até 2030, segundo o Boston Consulting Group.

    O novo produto é lastreado em um token da empresa de logística Ascensus e foi disponibilizado através da tecnologia da rede XDC Network, utilizada pela TradeFinex. Com vencimento em três meses, o token oferece um ganho em dólar com juros anuais de 9,2%, superando significativamente os títulos do tesouro americano, que oferecem taxas entre 5,25% e 5,5% ao ano.

    Roberto Dagnoni, CEO da 2TM, controladora do MB, destacou a importância da expansão: “A ideia é utilizar os serviços e produtos B2B que já oferecemos de maneira sólida no Brasil para conduzir esta frente de expansão em outros países”. Ele acrescentou que a distribuição de ativos de Renda Fixa Digital, na qual o MB é pioneiro, já é amplamente realizada para clientes brasileiros e está em aceleração em Portugal.

    Desde a aquisição do Mercado Bitcoin Portugal em 2022, a plataforma internacional já alcançou US$ 18 milhões emitidos em 23 produtos. A presença on-chain está impulsionando a expansão internacional do MB, que também possui representação na Alemanha, demonstrando o potencial de negócios globais.

    Henrique Pocai, diretor de vendas do MB, comentou sobre a estratégia de internacionalização: “Montamos uma equipe comercial internacional focada em buscar parceiros que distribuam RWA de dívidas de empresas brasileiras para o mundo todo. O Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo, o que atrai investidores estrangeiros para esses ativos”.

    Para a TradeFinex, a parceria com o MB é uma oportunidade de demonstrar a capacidade de tokenização de RWA da rede XDC. As vendas foram realizadas de forma automatizada, minimizando a necessidade de intervenção manual, o que sublinha a eficiência da tecnologia empregada.

    Diego Consimo, Diretor da LATAM na XDC Network e representante da TradeFinex no Brasil, ressaltou a importância do projeto: “O Brasil desempenha um papel crucial no financiamento do comércio, mas o acesso ao crédito internacional é um desafio, especialmente para as PMEs. Este projeto piloto oferece uma solução para esse problema”. Ele acrescentou que a XDC Network continua a se destacar como uma plataforma robusta para tokenização, proporcionando soluções de blockchain escaláveis e eficientes que facilitam o gerenciamento de ativos digitais e a conformidade com padrões regulatórios globais.

    LGPD: confira três soluções indispensáveis para garantir a proteção de dados de clientes e colaboradores

    Seis anos após a edição da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em agosto de 2018 e em vigor desde setembro de 2020, muitas empresas ainda desconhecem as obrigações que têm com o tratamento e sigilo das informações de seus clientes e colaboradores e acabam negligenciando a proteção de suas redes no ambiente virtual. O alerta é do especialista em cibersegurança Fábio Fukushima, diretor da L8 Security, empresa especializada em segurança da informação.

    “Quando se fala em cibersegurança temos um universo bastante diverso, com empresas em diferentes graus de maturidade e que apresentam demandas específicas para a proteção de dados. Por outro lado, a LGPD se aplica a todas as empresas, independentemente do porte ou ramo de atuação, e isso requer uma atenção especial dos gestores para que possam agir de modo preventivo para evitar que os vazamentos de dados ocorram”, destaca Fábio Fukushima.

    Ele explica que cada caso deve ser analisado de forma individual, a fim de identificar quais as tecnologias disponíveis no mercado que mais se adequam às necessidades da empresa. Porém, existem algumas soluções que podem garantir uma segurança mínima para a rede corporativa de um modo geral. Confira as três principais, na avaliação do especialista:

    1 – Firewall

    Este é o primeiro dispositivo que qualquer empresa deve ter para a proteção da rede. Por meio do firewall é possível monitorar e controlar o acesso dos usuários à rede e proteger os dados sensíveis de clientes e colaboradores. Além da proteção, o firewall também registra quem acessou cada informação, ajudando a identificar os responsáveis em casos de vazamentos de dados.

    2 – Cofre de Senhas

    Uma vez garantida a segurança da rede é preciso pensar na proteção das senhas de acesso dos colaboradores, principalmente para os casos de acessos remotos em dispositivos móveis. Com o cofre de senhas, todo o acesso à rede é mediado pelo programa que gera as senhas de modo aleatório informando o usuário a cada acesso. Assim, nem mesmo o proprietário da conta saberá qual a sua senha, garantindo a integridade das informações disponíveis na rede e controlando o acesso a informações privilegiadas da companhia.

    3 – Testes de vulnerabilidade

    Para acompanhar as mudanças no mundo cibernético é preciso testar periodicamente se as barreiras de proteção instaladas na rede estão funcionando adequadamente e uma das maneiras é testando a vulnerabilidade da rede, por meio de testes de penetração ou testes de intrusão. Para isso existem soluções específicas no mercado que rastreiam a rede e identificam possíveis vulnerabilidades que poderiam ser usadas por cibercriminosos e causar prejuízos à corporação.

    “A área de cibersegurança é muito dinâmica e a cada dia novas ameaças virtuais são criadas pelos criminosos, o que exige uma atualização constante dos profissionais do setor. Por mais que a empresa tenha ferramentas de segurança da informação é preciso estar sempre atento aos updates disponíveis para os softwares e acompanhando as novidades no mercado. Por isso, contar com uma equipe especializada em segurança da informação é fundamental, independentemente do tamanho da empresa”, destaca Leandro Kuhn, CEO da L8 Group.

    O Brasil é um dos países mais visados pelos cibercriminosos do mundo e somente no primeiro trimestre deste ano, o volume de ataques no ambiente digital cresceu 38% no país, segundo relatório divulgado pela Check Point Research. A Lei Geral de Proteção de Dados determina a responsabilização das empresas pelo tratamento, armazenamento e compartilhamento de informações sensíveis de pessoas físicas e jurídicas. As penalidades vão desde advertência e multas (que podem chegar a R$50 milhões), até a publicização da infração e suspensão parcial ou bloqueio da base de dados.

    Geração Z é a que mais relata ter sofrido golpes pela internet

    A Akamai, empresa de serviços de nuvem que impulsiona e protege a vida online, lançou recentemente um relatório sobre e-commerce e as práticas online dos consumidores brasileiros. Entre outras informações relevantes está a de que a geração Z é a que mais relata ter sido vítima de golpes digitais. 

    Apenas 44,76% dos respondentes entre 18 e 24 anos, e 45,33% das pessoas entre 24 e 29 anos afirmam nunca ter sofrido um golpe. Essas são as únicas faixas de idade nas quais mais de metade das pessoas afirmam ter sido vítimas – na geração baby boomer (mais de 60), são 52,38%. Assim, entre os respondentes, o número de pessoas na geração Z sofrendo golpes é 17% maior que entre os baby boomers. 

    A geração Z, em sua definição mais comum, consiste nas pessoas nascidas entre 1996 e 2012 – tendo, assim, entre 11 e 28 anos. Os números brasileiros refletem uma tendência mundial. Ano passado, uma pesquisa similar nos Estados Unidos, realizada pela Deloitte, apontou que membros da Geração Z sofriam 3 vezes mais golpes que os da geração baby boomer. 

    “Isso pode soar contra-intuitivo para muitos, inclusive para os próprios jovens”, afirma Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM. “A geração Z, afinal, são os chamados nativos digitais, pessoas que não tiveram contato com o mundo pré-internet.”

    “Mas”, continua, “as coisas acabaram sendo mais complexas do que isso: houve recentemente uma leva de notícias sobre empregadores reclamando dos mais jovens, de que chegam ao mercado sem saber conceitos básicos de informática, como o que são arquivos e pastas. Por sua experiência ser com celulares e tablets, mas não computadores. Houve, de fato, um déficit no ensino de informática, mas os jovens são mais rápidos em aprender – assim como adotam novas tecnologias, adotam novos hábitos.”

    Um exemplo disso é a adoção de novas tecnologias pelos mais jovens: 75,52% das pessoas entre 18 e 24 anos afirmam usar Pix para suas compras online, um número que vai caindo progressivamente conforme a idade, até chegar a seu menor patamar, 47,62%, entre aqueles com mais de 60. 

    É esse gosto por inovação o que acaba expondo gente mais jovem a golpes. “O que realmente está acontecendo é que as gerações mais velhas confiam menos no celular. Pessoas com mais de 60 tendem a simplesmente não usar apps bancários porque não confiam na tecnologia.”

    “Se existe o golpista que faz de alvo o idoso”, conclui  Helder, “há também os especialistas em jovens. Esses golpes se baseiam em apps de namoro, apps de investimentos, apps para conseguir emprego. Os golpistas circulam anúncios pelas redes favoritas dos jovens, como o instagram e tiktok – uma hora esses apps e anúncios são tirados do ar, porque são contra as políticas das lojas de aplicativos, mas aí o estrago está feito.”

    Hábitos do consumidor 

    O golpe mais comum em qualquer faixa de idade foi comprar produtos e não receber, o que atingiu um em cada quatro brasileiros – e, curiosamente, aqui a geração Z e os baby boomers empatam como os mais atingidos, com quase 30% passando por essa situação. O segundo golpe mais comum é ter o cartão clonado após uma compra num site: 14% dos brasileiros, mas aqui a faixa entre 18 e 24 anos se sai melhor que qualquer outra: apenas 9% passaram por isso, versus 17% dos com mais de 60. Nesse golpe em particular, os baby boomers tem o dobro de chance de cair que os mais jovens. 

    Além de questões de segurança, a pesquisa da Akamai ainda trouxe diversas outras revelações sobre os hábitos de consumo online do brasileiro. A grande maioria – 74% – afirma fazer compras online no mínimo uma vez por mês, com 6% fazendo todos os dias. Apenas 2% disseram nunca comprar pela internet. A geração mais adepta de compras são os millennials: na faixa entre 30 e 39 anos, são 84% comprando no mínimo todo mês (o número é 74% entre 18 e 24 anos, 80% entre 25 e 29 e 58% para mais de 60). 

    Uma outra diferença de geração é a preferência por sites de compras nacionais ou estrangeiros. Quando se fala em eletrônicos, os mais jovens (18 a 24) preferem os marketplaces internacionais (33%) que os nacionais (30%), enquanto os com mais de 60 preferem os nacionais (33%) versus os estrangeiros (23%). “Aqui, também, você pode ver a confiança maior do jovem em novidades, como lojas sem tradição no Brasil”, comenta Helder. “Ainda que a briga de gerações sempre dê caldo para conversa, os jovens de hoje não são diferentes em tudo daqueles do passado. Estão sujeitos a fatores humanos, inclusive cair em golpes, como todo mundo.”

    O relatório completo, na forma de e-book, pode ser baixado aqui.

    Azos Lança Ferramenta de Comparação de Preços de Seguros com Inteligência Artificial

    A Azos, insurtech especializada em soluções para seguros de vida, anunciou o lançamento de um novo recurso chamado “Comparador”. Desenvolvido com o uso de Inteligência Artificial, o Comparador promete proporcionar mais praticidade e agilidade aos corretores, permitindo a comparação rápida e precisa dos preços das coberturas da Azos com os de outras empresas.

    Bernardo Ribeiro, cofundador e CMO da Azos, acredita que a nova ferramenta aumentará a eficiência no atendimento aos clientes. “Este é o nosso terceiro lançamento do ano focado em Inteligência Artificial. Sabemos que o tempo é um recurso valioso para os corretores, por isso, desenvolvemos essa funcionalidade para otimizar e acelerar processos. Queremos garantir que nossos parceiros possam atender com mais agilidade e eficácia, oferecendo um serviço mais abrangente”, comenta Ribeiro.

    Para utilizar o Comparador, os corretores devem acessar o Painel de Gestão da Azos, clicar em ‘Comparador Azos’ na barra lateral e selecionar ‘Novo Comparativo’. Após preencher os campos com os dados do cliente e enviar uma apólice existente de outra empresa em formato PDF, o sistema gera um comparativo com estimativas de preços para as mesmas coberturas em poucos minutos.

    Desde sua fundação em 2020, a Azos tem sido pioneira no uso de soluções tecnológicas desenvolvidas internamente. A insurtech já conta com diversas ferramentas baseadas em Inteligência Artificial, como a IA ‘FRED’, capaz de analisar apólices em menos de 30 segundos. Recentemente, a empresa também lançou o Cotador, um sistema disponível no WhatsApp que permite aos corretores e assessores de investimentos realizar cotações rápidas de produtos, inclusive via áudio, com a IA interpretando a mensagem e retornando os valores estimados.

    O lançamento dessas ferramentas destaca a importância do investimento em tecnologia no setor de seguros de vida. De acordo com a CNseg, o mercado de seguros deve expandir e representar 10% do PIB até 2030, impulsionado por investimentos em tecnologia que podem alcançar US$ 362 bilhões até 2025.

    “Os investimentos em tecnologia são essenciais para a evolução do setor. Com ferramentas inovadoras e soluções baseadas em IA, as empresas conseguem melhorar a eficiência dos serviços e atender melhor às necessidades dos clientes. À medida que o mercado de seguros cresce, a tecnologia se torna cada vez mais importante para garantir que o setor continue competitivo e alinhado com as expectativas dos segurados”, conclui Bernardo.

    Asia Shipping Registra Crescimento de 50% no Primeiro Semestre com Aumento das Importações no Brasil

    A Asia Shipping, multinacional brasileira especializada em integração de cargas, anunciou um crescimento de 50% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior. A movimentação de cargas aumentou de 73.311 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) nos primeiros seis meses de 2023 para 112.970 TEUs no mesmo período de 2024. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento das importações brasileiras, especialmente nos setores de eletroeletrônicos, automóveis, painéis solares, polímeros e produtos pneumáticos.

    “Os segmentos que cresceram acima da média incluem um aumento de 34% nas vendas de eletroeletrônicos no Brasil, refletindo o maior consumo desses itens no primeiro semestre”, analisa Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping. As vendas de automóveis importados também tiveram um aumento significativo de 235%, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

    Dantas destaca ainda o crescimento contínuo do setor de energia solar. “A crise climática impõe estratégias mais sustentáveis, e a adoção de fontes de energias limpas e renováveis só tende a crescer”, afirma.

    Devido ao cenário geopolítico mundial, a modalidade de transporte aéreo se tornou a mais importante para a empresa no semestre. “As dificuldades geopolíticas estão afetando o transporte marítimo. No segundo semestre, a modalidade aérea tende a aquecer ainda mais”, revela Dantas. “Questões como a guerra no Mar Vermelho e as secas no Panamá são grandes desafios, e nesses momentos, conseguimos ajudar nossos clientes a tomar decisões mais inteligentes para seus negócios”, acrescenta.

    Agilidade nas Importações

    Para melhorar a eficiência das operações, a Asia Shipping adquiriu recentemente parte da startup Dati, oferecendo agora uma plataforma em nuvem baseada em inteligência artificial (IA). A solução automatiza quase 87% das rotinas de importação, desde o acompanhamento do pedido até a entrega da carga, permitindo ao importador e exportador visibilidade total de suas operações em uma única tela.

    Com análises de cenários, a tecnologia auxilia na tomada de decisões estratégicas e oferece integração com sistemas de gestão empresarial (ERPs). “O cliente agora pode realizar o desembaraço de forma digital em uma plataforma única, recebendo todas as informações em um só lugar. Todos os fornecedores da cadeia logística podem ser integrados neste sistema”, complementa Dantas.

    Pontaltech Anuncia Renata Reis como Nova Diretora de Receitas para Expandir Faturamento

    A Pontaltech, empresa especializada em tecnologia de comunicação omnichannel, anunciou a contratação de Renata Reis como sua nova diretora de receitas. A chegada de Renata visa fortalecer o planejamento estratégico da empresa, expandir o faturamento e alcançar novos segmentos de mercado até o final do ano.

    Renata Reis, natural de Gravataí, RS, iniciou sua carreira aos 16 anos como estagiária em uma empresa de recuperação de crédito com 24 unidades pelo país. “Foi uma verdadeira escola para mim, onde permaneci por nove anos, aprimorando meus conhecimentos e abrindo portas para maiores oportunidades”, relembra Renata.

    Em 2012, Renata se mudou para São Paulo para assumir o cargo de gerente executiva na capital paulista, onde ampliou seu networking e gerenciou contas de grandes clientes bancários. Ela também passou por empresas de destaque como a PG Mais, onde estruturou a área de negócios, e o banco Cetelem, onde trabalhou como gerente executiva B2B.

    Após um breve período sabático, Renata foi convidada por Carlos Secron, CEO da Pontaltech, para assumir a diretoria de receitas. “Precisávamos de alguém com a experiência e visão estratégica de Renata para expandir nosso crescimento e atingir novos segmentos de mercado”, afirma Secron.

    A nova diretora de receitas terá como objetivo adquirir grandes contas de diversos segmentos, incluindo bancos, financeiras, varejistas, seguradoras e empresas de tecnologia, além de manter o foco nos clientes atuais e nos segmentos de Cobrança e CallCenter. O planejamento estratégico será desenvolvido em quatro verticais, alinhando marketing, hunter, wholesale e farmer para diversificar a base de atuação e promover um crescimento saudável e contínuo.

    “Não pretendo apenas atingir as metas estipuladas, mas também trazer uma nova dinâmica para a equipe e a empresa, unindo forças para estabelecer ações assertivas e prósperas”, destaca Renata.

    Carlos Secron compartilha da mesma expectativa. “Nenhuma entrega é feita sozinha. Estamos confiantes de que a chegada de Renata irá reforçar nosso time, trazendo sua ampla experiência no ramo e contribuindo para que alcancemos resultados cada vez melhores”, finaliza o CEO.

    IAB Brasil Realiza Masterclass sobre IA na Publicidade Digital com Especialistas do Setor

    O Interactive Advertising Bureau (IAB) Brasil anunciou a realização de uma masterclass intitulada “Uso Prático da IA Generativa na Publicidade Digital”. O evento online, marcado para o dia 1º de agosto, das 10h às 12h, reunirá executivos de renome da indústria publicitária para discutir como a Inteligência Artificial está transformando a criação e execução de campanhas publicitárias.

    A masterclass abordará temas cruciais como a personalização avançada em larga escala de conteúdos publicitários e o uso de dados precisos para aumentar a eficiência e os resultados das campanhas. O formato online permitirá que profissionais de todo o Brasil tenham acesso aos insights oferecidos pelos palestrantes.

    Entre os participantes confirmados estão Marcondes Farias, Diretor de Marketing de Produto da Microsoft Brasil e México; Lui Lima, diretor de criação na Talent e professor na Miami Ad School; Lucas Reis, presidente da ABMP e Chairman VP da Zygon AdTech & Data Solutions; Leo Villanova, CEO da Villanova Digital; e Patrícia Souza, Country Manager na Channel Factory.

    Cada palestrante traz uma vasta experiência em suas respectivas áreas, desde tecnologia e criação até marketing digital e análise de dados. Seus conhecimentos combinados prometem oferecer uma visão abrangente e prática sobre o uso da IA na publicidade digital.

    O evento é uma oportunidade única para profissionais do setor atualizarem seus conhecimentos sobre as mais recentes tendências e técnicas em IA aplicada à publicidade digital.

    Para mais informações e inscrições, os interessados podem acessar a página oficial da masterclass através do link fornecido pelo IAB Brasil.

    CEO da Transfero Debate Criptomoedas e Capacitação Profissional no HackTown 2024

    Márlyson Silva, CEO da Transfero, participará da 8ª edição do HackTown, evento de tecnologia e inovação. O encontro, que ocorre de 1 a 4 de agosto em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, contará com a presença de Silva em dois painéis importantes.

    No primeiro painel, intitulado “Atuação do mercado cripto e diferentes casos de uso”, Silva e outros especialistas discutirão o mercado de criptomoedas e suas aplicações em diversos setores. O debate promete abordar desafios e oportunidades da tecnologia blockchain em indústrias tradicionais e inovadoras.

    “Participar do HackTown é crucial para divulgar o mercado cripto e a tecnologia blockchain, não apenas para novos negócios, mas também para educar e aprender com pessoas fora da indústria”, afirma Silva. Ele destaca a importância dessas trocas para esclarecer dúvidas e melhorar o setor como um todo.

    O segundo painel, “Empresas que ajudam na capacitação de jovens no mercado de trabalho”, focará em como as empresas estão investindo na formação da próxima geração de profissionais. Silva apresentará iniciativas como o Transfero Academy, um programa educacional da Transfero voltado para o desenvolvimento de talentos no mercado de tecnologia e ativos digitais.

    “Há um enorme potencial de jovens talentos na região, o que se alinha perfeitamente com a Transfero e o projeto do Academy”, explica Silva, enfatizando a crescente demanda por profissionais qualificados no setor.

    O HackTown é reconhecido por sua abordagem inovadora e independente, conectando Santa Rita do Sapucaí com o Brasil e o mundo. O evento promete ser uma plataforma significativa para discussões sobre o futuro da tecnologia e o desenvolvimento profissional no país.

    Para mais informações sobre a programação e atividades do HackTown, os interessados podem acessar o site oficial do evento: hacktown.com.br.

    Meta Exclui Brasil de Lançamento de IA no WhatsApp Devido a Incertezas Reguladoras

    A Meta, empresa controladora de plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, anunciou que o Brasil ficará de fora do mais recente lançamento de sua plataforma de inteligência artificial (IA). A decisão foi tomada devido a “incertezas regulatórias locais” e a um impasse com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    A notícia gerou frustração entre empresas e usuários que planejavam integrar a nova funcionalidade em suas estratégias de negócios. De acordo com dados da We Are Social e Meltwater de 2023, cerca de 95% dos brasileiros entre 16 e 64 anos utilizam o WhatsApp, representando quase 170 milhões de pessoas. A exclusão do Brasil desta inovação impacta significativamente a comunicação e as estratégias empresariais no país.

    A preocupação com o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um dos principais fatores que afetam a implementação de novas tecnologias, não só para a Meta, mas para qualquer instituição que utilize dados pessoais. Paulo Carvalho, Líder de Prática do departamento de IA da Lima Consulting Group (LCG), destaca a importância de as empresas focarem na coleta de dados first-party para se prepararem de forma ética e responsável para qualquer ambiente regulatório. “Possuir dados próprios permite que as empresas boicotem grandes plataformas e construam suas próprias experiências de cliente”, afirma.

    Anderson Paulucci, CDO e co-fundador da triggo.ai, reforça que o uso de IA em aplicativos de mensagens deve priorizar a privacidade e a transparência. “É crucial adotar práticas rigorosas de minimização de dados, coletando somente as informações indispensáveis para o funcionamento da IA e utilizando técnicas de anonimização para proteger a identidade dos usuários”, explica Paulucci.

    Henrique Flôres, co-fundador e gerente da Contraktor, ressalta o potencial transformador da integração do WhatsApp com IA. “Essa integração permite uma comunicação mais natural com os clientes e facilita meios de pagamento diretamente no aplicativo, tornando o processo mais eficiente e conveniente tanto para empresas quanto para consumidores”, comenta Flôres.

    Apesar das restrições, especialistas concordam que a IA é uma ferramenta poderosa que precisa ser acompanhada de perto. A implementação ética e a conformidade com as regulamentações são essenciais para garantir a privacidade dos usuários e maximizar os benefícios das novas tecnologias.

    Empresas brasileiras devem, portanto, estruturar seus processos de proteção de dados e estar atentas às novidades tecnológicas para evitar problemas futuros e aproveitar ao máximo os recursos disponíveis.

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