More
    Início Site Página 247

    Pesquisa revela alta adoção de tecnologias no varejo brasileiro e crescimento de apps de e-commerce

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e PwC revelou que 88% dos brasileiros já utilizaram alguma tecnologia ou tendência aplicada ao varejo. O estudo destaca que a compra em marketplaces é a tendência mais adotada, com 66% de adesão, seguida pela retirada em lojas físicas após compra online (58%) e atendimento automatizado online (46%).

    A pesquisa também mostrou que nove em cada dez consumidores priorizam marcas que oferecem experiências de compra agradáveis, praticidade na entrega e ações voltadas à sustentabilidade. Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, ressalta que os brasileiros ainda compram muito em lojas físicas, apesar de preferirem adquirir certos produtos pela internet.

    Embora as lojas físicas continuem sendo a experiência mais frequente, alguns produtos já apresentam predomínio da compra online, variando conforme a categoria. Eletrônicos e cursos diversos têm maior adesão ao e-commerce, enquanto supermercados, materiais de construção e produtos de higiene e beleza ainda são mais comprados em lojas físicas.

    Paralelamente, o mercado de aplicativos de e-commerce está em ascensão. Segundo o relatório anual Mobile App Trends da Adjust, houve um aumento de 43% nas instalações e 14% nas sessões de apps de comércio virtual em 2023. Bruno Bulso, COO da Kobe Apps, afirma que esse crescimento reflete a preferência crescente dos consumidores por experiências de compra móvel.

    A América Latina se destacou ao registrar um aumento no tempo médio gasto por sessão em apps de e-commerce, contrariando a tendência global. Além disso, a liderança da Shein no ranking dos aplicativos mais baixados no mundo evidencia a necessidade das marcas expandirem seus canais digitais para aplicativos.

    O Brasil, classificado como o quarto país do mundo com mais downloads de aplicativos em 2023, demonstra a importância crescente dos dispositivos móveis na vida dos consumidores brasileiros. Especialistas ressaltam que a jornada omnichannel, integrando lojas físicas e aplicativos, é um fator determinante para a finalização da compra e fidelização do consumidor.

    Pontos essenciais para ter um e-commerce competitivo

    O e-commerce segue em crescimento. Números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam um faturamento de R$ 73,5 bilhões no primeiro semestre de 2022. Trata-se de um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021. 

    Esse aumento é auxiliado por conta das lojas virtuais possibilitarem a venda de produtos para todas as regiões do Brasil, por exemplo. Além de proporcionar presentes diferenciados para diferentes estilos e comemorações. Entretanto, um ponto importante para pleno funcionamento da loja é uma equipe engajada.

    Para que um e-commerce explore o potencial, é preciso lançar mão de estratégias em todos os setores – produção, estoque, logística, SAC, pós-venda – para oferecer uma experiência completa aos clientes. Sendo assim, há três pilares fundamentais para um e-commerce prosperar: planejamento estratégico, produtos de qualidade e um SAC eficiente.

    O planejamento consiste em selecionar os produtos que a empresa vai vender, tirar boas fotos e produzir textos e conteúdos criativos, que atraiam o consumidor. Também é fundamental conhecer os parceiros, verificar a data de validade de produtos perecíveis, avaliar a forma da logística, o cumprimento dos prazos e todos os pormenores que possam eventualmente atrapalhar a experiência do cliente.

    Produtos de qualidade são uma premissa básica em qualquer loja, seja on-line, seja física. Quando se compra para uso próprio ou para presentear, existe todo o cuidado de pesquisar as versões, tamanhos, cores, além do investimento financeiro e afetivo. Dessa maneira, o cliente pode levar em consideração a loja onde fez a compra e, numa próxima oportunidade, voltar ao local.

    O SAC diferenciado, por sua vez, pode contribuir para retorno dos clientes ao e-commerce. É uma ferramenta essencial para colher feedbacks, tanto positivos como negativos, dos consumidores, e assim, aperfeiçoar a experiência.

    O hábito de comprar pela internet é realidade no país, pois se trata de uma forma prática, eficiente, cômoda, e muitas vezes, rápida, conforme o processo de logística. Tornou-se um caminho que deve seguir em paralelo com o ambiente físico, por isso é necessário ter cuidado para atender da melhor forma possível as expectativas dos consumidores.

    Expansão além do e-commerce: como diferenciar estratégias para os varejistas?

    Com muita determinação e planejamento, é possível aumentar o lucro mesmo em tempos de crise. Apesar do cenário político e econômico no Brasil, aliado ao pós-pandemia, o empreendedor brasileiro se mostra resiliente. De acordo com o Boletim do Mapa das Empresas, em 2022, o país bateu recorde de abertura de empresas, com microempresas e MEIs. Nos primeiros quatro meses do ano, 1,3 milhão de novas companhias nasceram.

    Para quem atua no e-commerce, as vendas apresentaram uma queda este ano, após o boom do on-line durante o isolamento social e fechamento de pontos físicos. Pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indica que houve crescimento de 5% no primeiro semestre de 2022, quando se esperava mais de 6% para as vendas on-line.

    Nesse cenário, quem atua no segmento precisa investir em estratégias que mirem na expansão além da venda pela internet. Em busca de um público mais abrangente, que visa solucionar as demandas em diversas plataformas. É importante ampliar as possibilidades, unindo o e-commerce à opção de lojas físicas, quiosques em shoppings e marketplaces.

    As unidades que vendem presencialmente trazem a possibilidade de avaliar o produto, conferir o material e ter contato com o item antes de fazer o investimento. A estimulação de diversos sentidos, como o tato, olfato, audição, visão e até mesmo o paladar pode fazer a diferença na experiência de compra. O contato pessoal é mais acolhedor e eleva a confiabilidade de um negócio. Conversar com o vendedor é um fator que impacta a jornada de compra de um cliente, por isso as lojas físicas apresentam essa vantagem.

    Quando a loja é na rua, é possível oferecer uma experiência mais personalizada, com foco no produto e no cliente. Mas os quiosques em shoppings e centros comerciais também apresentam os mesmos benefícios e ganham pontos pelo lado da praticidade, já que o consumidor poderesolver outras pendências no mesmo ambiente.

    marketplace, por sua vez, é um modelo de negócio que revolucionou o varejo on-line, conectando diferentes lojistas a clientes. Segundo um levantamento do Ebit Nielsen, esses ambientes colaborativos já contam com 78% de participação no comércio eletrônico do Brasil. Além disso, essa modalidade de vendas é uma das preferidas dos consumidores.

    De acordo com a pesquisa da empresa francesa Mirakl, 86% dos brasileiros identificam os marketplaces como a forma mais satisfatória de realizar compras on-line. Mais uma oportunidade para o empreendedor ganhar força e ir além do e-commerce tradicional – unindo as mais diversas possibilidades ao seu negócio.

    Tramontina lança e-commerce B2B para expandir alcance e facilitar compras empresariais

    A Tramontina, renomada empresa brasileira de utensílios e ferramentas, anunciou o lançamento de sua plataforma de e-commerce exclusiva para vendas B2B (business-to-business) e para uso e consumo. Esta iniciativa marca uma importante expansão digital da marca, complementando o tradicional atendimento por representantes e oferecendo uma nova forma de interação com clientes empresariais.

    O novo canal online, disponível em empresas.tramontina.com.br, permite aos clientes acessar o vasto portfólio da empresa, que inclui mais de 22 mil itens. A gama de produtos abrange desde utilidades domésticas e ferramentas até móveis, atendendo também aos segmentos de hospitalidade e food service, incluindo restaurantes, bares, cafeterias e hotéis, além de varejos, atacados e revendedores.

    Entre os principais benefícios da plataforma estão:

    1. Compras ágeis e personalizadas
    2. Gestão completa de pedidos, incluindo aqueles feitos online e por representantes
    3. Suporte especializado adaptado às necessidades específicas de cada cliente
    4. Frete grátis para pedidos que atendam ao valor mínimo de compra

    Esta iniciativa da Tramontina representa um passo significativo na digitalização de seus processos de venda, visando uma maior aproximação com a marca e facilitando a gestão de negócios de seus clientes empresariais. A empresa espera que este novo canal de vendas B2B potencialize seu alcance no mercado e ofereça uma experiência de compra mais eficiente e conveniente para seus clientes corporativos.

    Anatel divulga lista de sites de comércio eletrônico com anúncios de celulares ilegais; Amazon e Mercado Livre lideram ranking

    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelou na última sexta-feira (21) os resultados de uma fiscalização realizada em sites de comércio eletrônico, focando em anúncios de celulares sem certificação oficial ou que entraram no país de forma irregular. A ação faz parte de uma nova medida cautelar publicada pela agência para combater a pirataria.

    De acordo com o relatório, a Amazon e o Mercado Livre apresentaram as piores estatísticas. Na Amazon, 51,52% dos anúncios de celulares eram de produtos não homologados, enquanto no Mercado Livre esse número chegou a 42,86%. Ambas as empresas foram classificadas como “não conformes” e deverão excluir os anúncios irregulares, sob pena de multa e possível retirada dos sites do ar.

    Outras empresas, como Lojas Americanas (22,86%) e Grupo Casas Bahia (7,79%), foram consideradas “parcialmente conformes” e também precisarão realizar ajustes. Por outro lado, o Magazine Luiza não apresentou registros de anúncios ilegais, sendo classificado como “conforme”. Shopee e Carrefour, embora sem percentuais divulgados, foram listadas como “conformes” por já terem assumido compromissos com a Anatel.

    O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, destacou que as negociações com as empresas de e-commerce vêm ocorrendo há cerca de quatro anos. Ele criticou especificamente a Amazon e o Mercado Livre por não terem se engajado no processo colaborativo.

    A fiscalização ocorreu entre 1º e 7 de junho, utilizando uma ferramenta de varredura com 95% de precisão. A Anatel informou que, após focar nos celulares, a agência irá investigar outros produtos comercializados ilegalmente sem homologação.

    A medida cautelar publicada hoje visa dar mais uma oportunidade para as empresas se adequarem às normas, começando pelos telefones celulares. A Anatel ressaltou que outras empresas, além das sete maiores varejistas citadas, também estão sujeitas às mesmas exigências.

    Magazine Luiza e AliExpress anunciam parceria inédita no e-commerce

    O Magazine Luiza e a AliExpress firmaram um acordo histórico que permitirá a venda cruzada de produtos em suas respectivas plataformas de comércio eletrônico. Esta parceria marca a primeira vez que o marketplace chinês disponibilizará seus produtos para venda por uma empresa estrangeira, em uma estratégia de cross border sem precedentes.

    A colaboração visa diversificar o catálogo de ambas as empresas, aproveitando as forças de cada uma. Enquanto a AliExpress é conhecida por sua variedade em itens de beleza e acessórios tecnológicos, o Magazine Luiza tem forte presença no mercado de eletrodomésticos e eletrônicos.

    Com esta iniciativa, as duas plataformas, que juntas somam mais de 700 milhões de visitas mensais e 60 milhões de clientes ativos, esperam aumentar significativamente suas taxas de conversão de vendas. As empresas asseguram que não haverá alterações nas políticas tributárias para os consumidores e que as diretrizes do programa Remessa Conforme serão mantidas, incluindo a isenção de taxas para compras inferiores a US$ 50.

    O anúncio da parceria foi bem recebido pelo mercado financeiro, resultando em uma valorização de mais de 10% nas ações do Magazine Luiza, que vinham enfrentando uma queda de quase 50% no ano.

    Esta colaboração representa um marco importante no cenário do e-commerce brasileiro e internacional, prometendo ampliar as opções de compra para os consumidores e fortalecer a posição de ambas as empresas no mercado.

    Entregas e preços: como fidelizar clientes no e-commerce?

    Philip Kotler, em seu livro “Administração de Marketing”, afirma que conquistar um novo cliente custa de cinco a sete vezes mais que manter os atuais. Afinal, para o cliente recorrente não é preciso dedicar esforço no marketing para apresentar a marca e obter confiança. Esse consumidor já conhece a empresa, o atendimento e os produtos.

    No ambiente on-line, essa tarefa é mais estratégica devido à falta da experiência face to face. Fidelizar clientes no e-commerce demanda algumas ações específicas para satisfazer o consumidor, estreitar o relacionamento e fazê-lo comprar mais vezes.

    A constatação pode parecer óbvia, mas só é possível fidelizar compradores que ficaram satisfeitos com a experiência que tiveram. Se ficarem insatisfeitos por causa de um erro no processo de pagamento ou na entrega demorada, por exemplo, eles podem não voltar e ainda falar mal da marca.

    Por outro lado, a fidelização também é vantajosa para o consumidor. Ao descobrir um e-commerce confiável, com produtos de qualidade e preço justo, bom atendimento e entregas no prazo, ele não se desgasta e passa a ver aquela loja como referência. Isso gera confiança e credibilidade que a empresa o atende da melhor forma.

    Nesse cenário, dois elementos se mostram fundamentais para garantir o processo de fidelização: entregas e preços. É interessante conhecer algumas estratégias essenciais para fortalecer essas operações, especialmente no ambiente virtual:

    1) Investimento em last mile 

    A última fase da entrega ao consumidor é uma das chaves para garantir boa experiência. Em uma empresa com capilaridade nacional, por exemplo, é fundamental fechar parcerias com organizações locais, que possam manusear as entregas de forma mais personalizada. Além disso, uma dica é promover trocas e treinamentos com os entregadores regionais para que a encomenda chegue em perfeito estado e com a cara da marca. Por fim, essa estratégia ainda barateia os custos e reduz o frete ao consumidor, trazendo solução para uma das principais dores do mercado de vendas on-line nos dias de hoje.

    2) Embalagens

    O momento de embalar o produto é importante. Tratar cada entrega como única, levando em conta as necessidades de embalagens e peculiaridades de cada item é essencial para garantir o bom manuseio. Além disso, personalizar as entregas com toques personalizados faz a diferença, como cartões escritos à mão, borrifadas de perfume e envio de brindes.

    3) Omnichannel

    Contar com ferramentas de dados e uma análise aprofundada e cuidadosa é fundamental em um empreendimento para levar essa vivência ao consumidor. Os benefícios são inúmeros. Primeiramente, há uma comunicação mais assertiva e estratégias mais inteligentes quando implementamos o omnichannel, já que o usuário conta com uma experiência unificada no on-line e off-line. O atendimento se torna ainda mais personalizado e preciso.

    4) Marketplace

    A entrada em um ambiente mais amplo de ofertas permite opções variadas de compras. Dessa forma, é possível atender às mais diversas necessidades do público, trazendo alternativas para todos os gostos e estilos. Hoje, a ferramenta se tornou imprescindível para o e-commerce. É preciso oferecer opções diversificadas, com soluções assertivas para as demandas do público, bem como focar em ofertas diferentes com opções de preços baixos.

    5) Inclusão

    Por fim, pensar em plataformas inclusivas possibilita um atendimento democrático e alcança um público ainda maior. Oferecer compras por telefone ou WhatsApp, bem como atender pessoas de forma personalizada pelo SAC são alternativas muito utilizadas atualmente.

    Marketplaces no Brasil registram 1,12 bilhão de acessos em maio, segundo relatório

    O mês de maio registrou o segundo maior número de acessos em marketplaces no Brasil neste ano, de acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, produzido pela Conversion. Ao longo do mês, os brasileiros acessaram 1,12 bilhão de vezes sites como Mercado Livre, Shopee e Amazon, ficando atrás apenas do mês de janeiro, quando houve 1,17 bilhão de acessos, impulsionado pelo Dia das Mães.

    Mercado Livre lidera com 363 milhões de acessos, seguido por Shopee e Amazon Brasil

    O Mercado Livre manteve a liderança entre os marketplaces mais acessados, registrando 363 milhões de acessos em maio, um aumento de 6,6% em relação a abril. A Shopee ficou em segundo lugar, com 201 milhões de visitas, apresentando um crescimento de 10,8% em comparação ao mês anterior. Pela primeira vez, a Shopee ultrapassou a Amazon Brasil em quantidade de acessos, que ficou em terceiro lugar com 195 milhões de acessos, um aumento de 3,4% em relação a abril.

    Faturamento do e-commerce mantém tendência de crescimento em maio

    Além dos dados de acesso, o relatório também apresenta informações sobre o faturamento do e-commerce, obtidos pela Conversion a partir dos dados da Venda Válida. Em maio, o faturamento seguiu uma tendência de crescimento, assim como o número de acessos, registrando uma alta de 7,2% e mantendo a tendência iniciada em março, impulsionada pelo Dia da Mulher.

    Perspectivas positivas para junho e julho, com Dia dos Namorados e férias de inverno

    A expectativa é que essa tendência de crescimento continue em junho, com o Dia dos Namorados, e possivelmente se estenda até julho, com as vendas para as férias de inverno em boa parte do país. Os marketplaces brasileiros demonstram um desempenho sólido e consistente, refletindo a crescente adoção do comércio eletrônico pelos consumidores.

    Betminds lança primeira temporada do “Digital Commerce – o Podcast”

    A Betminds, agência de marketing e aceleradora de negócios digitais com foco em e-commerce, anunciou o lançamento da primeira temporada do “Digital Commerce – o Podcast”. O novo projeto reunirá profissionais das principais marcas de Curitiba para discutir, de forma descontraída, temas relevantes do mundo do e-commerce, como marketing de performance, gestão, logística, indústria e varejo, além das principais tendências do setor.

    Objetivo é fomentar relações e compartilhar insights

    Tk Santos, CMO da Betminds e anfitriã do podcast, destacou que o principal objetivo do projeto é “fomentar as relações de quem trabalha com e-commerce em Curitiba, mostrando os grandes cases da cidade”. Além disso, o podcast busca “trazer insights e tendências para os gestores deixarem suas operações mais eficientes”.

    Rafael Dittrich, CEO da Betminds e também anfitrião do podcast, complementou: “No dia a dia do e-commerce acabamos ficando somente na operação e a ideia do podcast é trazer esse olhar do que os gestores estão fazendo na rotina e que poderia ser uma solução para outros negócios”.

    Primeiro episódio discute estratégia híbrida de e-commerce e marketplace

    O episódio de estreia do “Digital Commerce – o Podcast” contou com a participação especial de Ricardo de Antônio, Coordenador de Marketing e Performance do MadeiraMadeira, e Maurício Grabowski, Gerente de E-commerce do Balaroti. O tema abordado foi “Aposta híbrida de e-commerce e marketplace”, onde os convidados discutiram os principais desafios de operar um marketplace próprio em conjunto com uma loja virtual tradicional, bem como o momento ideal para realizar essa transição no modelo de negócio.

    Próximos episódios contarão com participação de especialistas do setor

    Para os próximos episódios, já estão confirmadas as participações de Luciano Xavier de Miranda, Diretor de Logística de E-commerce do Grupo Boticário, Evander Cássio, Gerente Geral de Logística do Balaroti, Rafael Hortz, Gerente de E-commerce da Vitao Alimento, e Liza Rivatto Schefer, Head de Marketing e Inovação da Vapza Alimentos Embalados a Vácuo.

    Os interessados podem conferir o primeiro episódio do “Digital Commerce – o Podcast” no Spotify e no YouTube.

    Lojas online devem investir em ERP, diz especialista

    De acordo com uma análise da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro deve atingir uma receita de R$ 91,5 bilhões na segunda metade de 2023. O balanço também aponta que as vendas do setor devem aumentar 95% até 2025. A nível global, o relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS, projeta um crescimento de 55,3% nos próximos três anos para o segmento.

    Mateus Toledo, CEO da MT Soluções, empresa que oferece soluções para e-commerce, acredita que a crescente adesão dos brasileiros às compras on-line impulsionará os negócios do setor. Neste sentido, segundo Toledo, um ERP (Enterprise Resource Planning, na sigla em inglês – Sistema de Gestão Integrado, em português) é um dos elementos que podem auxiliar em práticas de e-commerce.

    “Um bom ERP pode auxiliar em toda gestão de um negócio, organizando informações e dados que são essenciais dentro da rotina de trabalho de um gestor”, afirma Toledo. “O ERP auxilia no controle de estoque da loja, controle financeiro, emissão de notas fiscais e boletos, cadastro de clientes e produtos, entre outros”, completa.

    Ferramentas e estratégias de ERP em constante evolução

    Segundo o CEO da MT Soluções, as ferramentas e estratégias de ERP têm evoluído nos últimos anos, buscando incluir todo o controle da empresa em um único sistema de gestão integrado. “Entre os próximos passos para o aprimoramento, as plataformas de ERP têm buscado melhorar as suas tecnologias e ouvir ‘quem realmente importa’, que são os lojistas”, diz Toledo.

    “A prova disso é que as organizações trouxeram a equipe de produtos de suas empresas para os três maiores eventos de e-commerce que ocorreram no Brasil este ano. Nota-se a abertura e respeito aos empresários brasileiros para que, em um breve período, novidades e melhoras apareçam nessas plataformas”, conclui o especialista.