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    Grandes, mas não infalíveis: por que empresas estabelecidas também precisam de consultoria

    Segundo dados do Econodata, atualmente existem mais de 140 mil grandes empresas no Brasil. Mesmo consideradas pilares de seus mercados, essas corporações não estão imunes a desafios. A estabilidade de um grande negócio pode ser ilusória, pois a falta de adaptação às mudanças do mercado pode colocar em risco a sobrevivência dessas organizações, como foi possível observar em crises econômicas como a recessão de 2014 e o impacto da pandemia do COVID 19.

    Embora as grandes empresas sejam visadas como modelos de sucesso e estabilidade, ainda enfrentam desafios únicos que podem comprometer essa posição no mercado. A complexidade de suas operações amplas, a necessidade de gerenciamento de crises, a pressão para sempre apresentar inovações e a constante adaptação às demandas do mercado são apenas alguns exemplos. Entretanto, decisões equivocadas, mesmo que pequenas, geram impactos significativos devido à extensão de seus impactos no mercado. 

    Grandes organizações não são infalíveis, somente em outubro desse ano, o número de falências saltou 50,8% em comparação ao mesmo período de 2023, e desse percentual, 17 empresas são de grande porte, conforme dados do IstoÉ Dinheiro. Nesse cenário, a consultoria se torna um elemento essencial nessas corporações, ajudando a identificar oportunidades no processo, corrigindo gargalos operacionais e garantindo que estratégias sejam implementadas com precisão e no prazo correto, trazendo uma visão a longo prazo dos efeitos de cada ação tomada.

    “Empresas de grande porte exigem uma abordagem multidisciplinar, aqui na consultoria oferecemos soluções estratégicas personalizadas para cada empresa, ajudando a enfrentar desafios que parecem muitas vezes não ter solução”, afirma explica Jorge Gonçalves, advogado, conselheiro empresarial e CEO da empresa Gonçalves Consultoria. Com uma equipe experiente e conhecimento em áreas diversas como planejamento estratégico, renegociação de dívidas e governança, a consultoria se posiciona como parceira de peso para manter a estabilidade e o crescimento sustentável dessas instituições.

    “Buscar consultoria não é sinal de fraqueza, mas sim uma atitude estratégica de empresas que desejam se manter estabilizadas no mercado. Esse serviço é um investimento, não despesa. Grandes empresas que investem em consultorias estão, na verdade, garantindo longevidade e competitividade no mercado, garantindo permanência como destaque em seus respectivos mercados”, conclui Jorge.

    Entre MEIs, mulheres têm mais estudo que homens, mas recebem bem menos

    Uma pesquisa realizada pela MaisMei, empresa que auxilia a gestão dos negócios por meio de um aplicativo, mostrou que entre os microempreendedores individuais (MEI) do Brasil, 22,2% das mulheres possuem o ensino superior completo, enquanto apenas 8,8% dos homens alcançam esse nível de escolaridade. Porém, enquanto 33,1% dos homens têm rendimentos superiores a R$ 4 mil, somente 16,3% das mulheres faturam acima desse valor com suas atividades. Considerando rendimentos acima de R$6 mil mensais, 11,3% dos homens microempreendedores estão neste patamar, comparado a apenas 4,9% das mulheres. 

    “Considerando o número de profissionais brasileiros que atuam a partir de um CPNJ MEI, cerca de 16 milhões, percebemos que o nível de desigualdade salarial em termos de gênero também é grande fora das grandes empresas em que mulheres recebem menos realizando as mesmas funções. É possível encontrar algumas justificativas como as áreas de atuação predominantes entre homens e mulheres, mas ainda assim é uma proporção preocupante se pensarmos que as empreendedoras investem mais no preparo profissional”, avalia Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei. 

    Ainda segundo a pesquisa, enquanto ambos os gêneros preferem comércio e vendas (27,80% no apanhado dos dois gêneros), os serviços de beleza e estética (16,76%) e alimentação (14,96%) predominam entre as mulheres, enquanto os homens se destacam em construção e reparos. Essa diferença aponta para nichos de mercado distintos. 

    Neste recorte, a especialista da MaisMei faz uma importante ressalva: a jornada dupla de trabalho. “Quanto à dedicação ao MEI, os homens tendem a investir mais horas semanais em seus negócios do que as mulheres, que frequentemente cumprem jornadas mais curtas. Isso indica que as mulheres buscam por equilíbrio entre vida e trabalho ou que há uma sobrecarga de papéis. Enquanto isso, os números indicam que homens têm mais tempo para buscar ambições pessoais, ou são atribuídos a prover o sustento familiar”, afirma.

    Kályta Caetano avalia que essa resiliência e determinação em face de adversidades socioeconômicas revela a importância crucial das mulheres no ecossistema de microempreendedorismo no Brasil, o que, segundo ela, deveria ser acompanhado de maior valorização. “Esses achados reforçam a necessidade de políticas públicas e iniciativas de suporte mais direcionadas, que não apenas reconheçam a contribuição dessas mulheres à economia, mas também trabalhem para diminuir as barreiras que enfrentam”, ressalta.

    O levantamento “O Corre do MEI em 2024” contou com uma amostra de 5.640 respondentes, alcançando um nível de confiança de 99% e uma margem de erro de 2%.

    ABcripto assina carta aberta em apoio à CVM e ao mercado de ativos digitais

    A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) reafirma seu compromisso com o fortalecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), destacando a importância estratégica da autarquia para o mercado de capitais e o desenvolvimento de inovações financeiras no Brasil. Ao assinar a “Carta Aberta: O Fortalecimento da CVM como Pilar do Mercado de Capitais Nacional”, a ABcripto reforça a necessidade de ações concretas para garantir a sustentabilidade e a modernização da CVM diante dos desafios impostos pelo crescimento exponencial do mercado. 

    Nos últimos anos, o mercado de capitais brasileiro apresentou um crescimento robusto, com o número de participantes supervisionados saltando de 55 mil, em 2019, para 90 mil em 2024 — um aumento de mais de 60%. No mesmo período, o patrimônio líquido dos fundos de investimento cresceu 71%, alcançando R$ 9,4 trilhões. Contudo, esse avanço não foi acompanhado pela ampliação proporcional da estrutura da CVM, que enfrenta limitações de recursos humanos e financeiros, comprometendo sua capacidade de supervisionar e fomentar o desenvolvimento do setor. 

    Para Bernardo Srur, CEO da ABcripto, “a CVM é fundamental para assegurar a integridade, a transparência e a confiança no mercado de capitais brasileiro. O fortalecimento da autarquia é essencial para atender às demandas crescentes, especialmente em um ambiente de inovações tecnológicas e novos modelos de negócios, como os que emergem no universo de criptoativos e das finanças descentralizadas (DeFi).” 

    A ABcripto destaca que o fortalecimento da CVM vai além da área de regulação e supervisão. Em parceria com a autarquia, a associação desenvolve iniciativas voltadas à educação financeira e à disseminação de conhecimentos sobre criptoativos e DeFi. Essa colaboração busca capacitar investidores e promover um mercado mais robusto e inclusivo. Um exemplo dessa sinergia é o acordo firmado entre a ABcripto e a CVM, que estabelece diretrizes para a realização de projetos conjuntos, potencializando os esforços de ambas as partes em prol de um mercado mais transparente e eficiente. 

    Bernardo Srur ainda enfatiza que o compromisso com a CVM reflete a responsabilidade com o crescimento econômico do Brasil e com a construção de um mercado de capitais que inspire confiança e atraia investimentos. “Estamos confiantes de que, por meio de ações conjuntas entre governo, entidades e a sociedade, conseguiremos assegurar o fortalecimento da CVM como um pilar indispensável para o futuro do mercado brasileiro.” 

    A ABcripto segue engajada no diálogo com a CVM e outros stakeholders para contribuir com soluções que fortaleçam o ecossistema financeiro, impulsionando a competitividade do Brasil no cenário global. 

    5 estratégias para aplicar no marketing e faturar mais no final do ano

    As vendas de final de ano movimentam os caixas dos varejistas brasileiros e empresários de diversos setores se preparam para a data com a expectativa de faturar mais. De acordo com o Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV), a previsão é de um aumento de 7% em dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano de 2023. 

    Para contribuir com a nova perspectiva, Fabiano Cruz, CEO da agência Alot, martech especializada na construção e gestão de marcas com estratégias alinhadas à IA, elencou 5 principais condutas transformadoras no marketing para conquistar mais a atenção dos clientes e vender mais durante o final do ano. “É um momento muito oportuno para calibrar as campanhas, de maneira direcionada e alinhada com o público-alvo. Por isso, tudo deve iniciar com uma boa segmentação”, aponta o CEO. Ele detalha cada passo para obter êxito. Confira:

    1. Segmentação avançada de clientes

    O especialista afirma que é necessário entender profundamente os diferentes perfis de compradores dentro da base dos clientes para oferecer produtos e serviços mais assertivos. “Uma técnica eficaz é a análise RFM (Recência, Frequência, Valor Monetário). A recência refere-se à última compra do cliente, a frequência é quando ele realiza compras e o valor monetário, o quanto gasta em média”, pontua Fabiano. 

    1. Estar atento às tendências de compras futuras

    “Antecipar quais produtos serão mais pesquisados é crucial para bons resultados e isso conseguimos ao analisar os dados históricos das vendas passadas para prever as demandas futuras. Por exemplo, um varejista percebe uma busca maior por equipamentos de ginástica para uso doméstico. Ao inteirar-se disso, a empresa aumenta o estoque desses produtos e cria campanhas promocionais específicas, atendendo à procura crescente e maximizando as vendas”, ilustra Fabiano. 

    1. Otimização de preços dinâmicos

    Fabiano diz que a precificação dinâmica é importante e colabora com o aumento das compras. “Ao ajustar os preços em tempo real a partir do comportamento de consumo, estoque e concorrência, a empresa tem mais vendas e lucros. Entender essa elasticidade de preço e como as mudanças afetam a quantidade vendida permite definir preços atrativos para diferentes produtos”, analisa. 

    Para exemplificar, ele explica que uma plataforma de hospedagem modifica os preços dos quartos de hotel conforme a consulta. “Durante os meses de dezembro e janeiro o site pode oferecer descontos maiores em quartos com baixa ocupação, incentivando reservas e aumentando a receita”, garante Fabiano. 

    1. Gestão de estoque inteligente

    Gerenciar o estoque de forma eficiente é fundamental para não ter custos excessivos e a previsão de demanda apresenta dados e análises para antecipar quais produtos terão maior pesquisa. 

    “É interessante fazer uma classificação ABC para categorizar artigos em: A (mais importantes) – itens que representam a maior parte do valor de vendas, B (importância intermediária) – produtos com impacto moderado nas vendas e a C (menos importantes) – menor influência no faturamento. Assim temos um parâmetro de quando aumentar o estoque, garantindo disponibilidade e evitando a falta deles. Isso melhora a satisfação do cliente e interfere diretamente no caixa”, sugere Fabiano. 

    1. Análise das suas redes sociais

    “Ver o que seus clientes estão dizendo sobre sua marca é um excelente termômetro e te dá insights valiosos. Esse monitoramento de mídias sociais e a avaliação se os comentários são positivos, negativos ou neutros ajudam a compreender a percepção deles. Se uma empresa de eletrônicos vê elogios a um novo recurso de seu smartphone nas redes sociais, pode destacar esse diferencial em suas campanhas. Mas se houver reclamações sobre a bateria, pode oferecer descontos em acessórios como carregadores portáteis. Além disso, interagir proativamente com os clientes, respondendo a comentários e feedbacks, melhora a imagem da marca e permite ajustar estratégias conforme necessário”, finaliza o especialista. 

    ABcripto lança certificação para qualificar profissionais e fortalecer o mercado de ativos virtuais

    A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) anuncia o lançamento da Certificação de Especialista em Ativos Virtuais (CEAV), um programa pioneiro criado para formar e credenciar profissionais aptos a atuar em empresas prestadoras de serviços de ativos virtuais no Brasil. O programa é voltado para áreas como tecnologia, compliance, advocacia, auditoria e para estudantes interessados no segmento, tornando-se um diferencial estratégico em um mercado em plena expansão. 

    “O CEAV ABcripto representa um marco na qualificação de profissionais do setor de criptoativos. Ao promover educação de qualidade, buscamos preparar especialistas para desafios tecnológicos e regulatórios, consolidar a confiança no mercado e impulsionar a adoção de boas práticas”, afirma Bernardo Srur, CEO da ABcripto. 

    Com foco na capacitação em conceitos fundamentais da criptoeconomia, o CEAV estrutura seu exame em três módulos principais: fundamentos, negócios e regulação. O conteúdo abrange tecnologias de registro distribuído, contratos inteligentes, tokenização, regulações nacionais e internacionais, análises de riscos e práticas exemplares de compliance. O exame é composto por 30 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas por pergunta e apenas uma correta.  

    Para ser aprovado, o candidato deve atingir no mínimo 70% de acertos (21 questões). Aqueles que alcançarem 50% (15 questões) têm direito a uma segunda tentativa sem custos adicionais. Os módulos da prova incluem fundamentos como tecnologias blockchain e de registro distribuído, diferenciação entre criptomoedas e tokens, funcionamento de redes como Bitcoin e Ethereum; negócios envolvendo serviços na Web3, modelos de negócios em exchanges, custódia e DeFi (finanças descentralizadas); e regulação, abordando normas brasileiras, combate à lavagem de dinheiro e questões tributárias. 

    “O CEAV é uma iniciativa essencial para fomentar o desenvolvimento sustentável da criptoeconomia. Por meio dessa certificação, os profissionais têm a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, adaptar-se às demandas do mercado e elevar os padrões de excelência no setor”, destaca Fábio Moraes, diretor de educação e pesquisa da ABcripto. 

    Os candidatos precisam aderir ao Código de Ética e Autorregulação da ABcripto e comprometer-se com o programa de educação continuada. As inscrições estão abertas e após o pagamento da taxa de inscrição, é possível realizar a prova, em ambiente virtual controlado. As provas serão aplicadas a partir do dia 20 de janeiro de 2025. O resultado preliminar é divulgado imediatamente após a conclusão do exame. Os aprovados passam a integrar uma lista pública de profissionais certificados, disponível no site oficial do programa. 

    Para mais informações e inscrições, acesse o site neste link

    Mercado Livre lidera, mas chinesas registram crescimento recorde na Black Friday

    Apesar de ser recém-chegada ao mercado brasileiro, a Temu protagonizou um crescimento impressionante na Black Friday deste ano, acirrando a disputa com Mercado Livre e Shopee pelo domínio do e-commerce via aplicativos.  

    Segundo dados da Appreach, agência  especializada em publicidade para  aplicativos, o Temu registrou um aumento de 3.100% nos downloads e 4.100% em usuários ativos mensais (MAU) em novembro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa ascensão está diretamente ligada a uma campanha agressiva de promoções e marketing viral, que impulsionou a popularidade do aplicativo no Brasil.  

    Enquanto isso, o Mercado Livre manteve sua liderança, com um crescimento de 29,8% nos downloads e 23,2% no MAU no mesmo período. O desempenho consolida a força da plataforma em fidelização e recorrência, demonstrando que a base de usuários continua altamente engajada. Já o Shopee também apresentou resultados positivos, com um aumento de 23,5% nos downloads e 20,3% no MAU, destacando-se pelo equilíbrio entre aquisição e retenção de usuários.  

    O crescimento do Temu foi o mais expressivo entre os três apps, mas parte disso se deve à sua base inicial muito baixa, uma vez que o aplicativo começou suas operações no Brasil apenas em 2024. Em contraste, Mercado Livre e Shopee apresentaram curvas de crescimento mais estáveis, reforçando seu posicionamento como líderes consolidados.  

    “O mercado brasileiro está vivendo um momento de intensa competitividade no e-commerce. O Temu chegou com força, apostando em campanhas promocionais agressivas, mas o Mercado Livre e o Shopee seguem como referências em retenção e engajamento a longo prazo,” comenta André Sales, CMO da Appreach.  

    Estratégias de aquisição e retenção  

    As estratégias variaram entre os concorrentes. O Mercado Livre focou em sua base fiel, utilizando programas de fidelidade e engajamento para ampliar a recorrência. Já o Shopee reforçou sua presença com promoções sazonais e facilidade de uso. O Temu, por outro lado, apostou em sua entrada agressiva no mercado, oferecendo descontos massivos e investindo fortemente em marketing digital.  

    “O Temu trouxe uma abordagem disruptiva, mas precisa comprovar sua capacidade de retenção no longo prazo. Enquanto isso, o Mercado Livre segue liderando em MAU, evidenciando sua força como plataforma preferida pelos brasileiros,” conclui Sales.  

    Com a Black Friday marcando o início da alta temporada para o varejo, a disputa entre Shopee, Mercado Livre e Temu deve continuar a movimentar o mercado. A consolidação da liderança e a conquista de novos usuários serão cruciais nas próximas grandes datas promocionais.

    Impacto das festas de fim de ano nas tendências digitais: Winnin aponta oportunidades para marcas

    Winnin, plataforma que usa IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, revela dados sobre o comportamento da audiência sobre as festas de fim de ano. Com mais de 600 mil nichos mapeados e análises em tempo real, a plataforma oferece insights fundamentais para marcas e empresas, e mostra a relevância do tema “Fim de Ano” a partir do fim de setembro.

    As principais plataformas para vídeos sobre o Natal e o Ano Novo incluem o YouTube e o Instagram, que se destacam nesse cenário. Nos últimos 12 meses, em todas as plataformas, cerca de 88 mil criadores produziram aproximadamente 241 mil conteúdos relacionados a essas datas. Cada vídeo, considerando o total, obteve, em média, 257 mil engajamentos e 3 milhões de visualizações, reforçando o enorme potencial da temporada para marcas e criadores.

    Além de conteúdos festivos, os vídeos relacionados ao fim de ano também atraem públicos interessados em temas como religiões e esoterismo, humor viral, relacionamentos, vestuário, moda, doces e sobremesas, comidas e restaurantes, e política.

    “No universo do Natal, temas como decoração, looks festivos, vlogs da ceia e unboxings de presentes continuam a atrair a atenção. Mas a narrativa vai além, explorando a transição do velho para o novo ano, com promessas de Ano Novo e momentos icônicos da virada. E claro, os perrengues festivos, que são quase um ritual cultural dessa época, seguem como um fenômeno à parte, traduzindo de forma autêntica o caos e a alegria que marcam essas celebrações”, ressalta Pedro Drable, head de estratégia da Winnin.

    Esses dados ressaltam como o fim de ano é um período estratégico para marcas que desejam maximizar sua relevância cultural e engajamento com o público. O período de festas vai muito além das celebrações tradicionais, abrangendo uma diversidade de interesses que conectam públicos e marcas de maneira autêntica durante os meses de novembro, dezembro e janeiro. Aproveitar essas tendências permite que marcas se destaquem, criando conteúdos relevantes que não apenas engajam, mas também fortalecem sua presença cultural em um momento de grande atenção coletiva.

    Com recorde de resultados, Braé fatura R$ 26 milhões nesta Black Friday

    A Braé Hair Care, marca premium de cosméticos de alta performance, bateu recorde de faturamento nesta Black Friday, a maior da sua história. Com descontos de 50% a 70% em todo o site, a empresa faturou R$ 26 milhões – mais de 100% de crescimento em comparação a 2023, que foi R$ 10 milhões.

    Com a campanha “A Braé como você nunca viu”, a empresa elaborou uma ação robusta com diferentes frentes sendo o marketing de influência o centro da estratégia, que além da conversão em vendas aproximou ainda mais a marca de seus clientes e atraiu novos consumidores.

    Mais de 25 big influencers, como Adriane Galisteu, Deborah Secco, Rafa Kalimann e Paolla Oliveira, além de personalidades como Gabi Brandt e Gil do Vigor, deram voz a campanha. Cerca de 50 User-Generated Content (UGC) criaram conteúdos para gerar experimentação e mais de 1500 afiliados destacaram em suas redes as promoções exclusivas da marca resultando 15% de todo o faturamento da companhia. Tem mais highligts: 300 assets focados em conversão; 150 conteúdos exclusivos; e cinco ações de endomarketing.

    “O resultado foi excepcional e representa a força e a grandiosidade da Braé no mercado de beleza no Brasil. É gratificante ver a entrega e a dedicação do time em alcançar esse número tão expressivo, foi um trabalho em conjunto e superou todas as expectativas. Estou orgulhoso!”, destaca Renato Antunes, CEO e founder da marca.

    Atualmente, a Braé é uma das principais marcas de cosméticos do mercado de hair care, estando presente em 26 países, em mais de 25 mil salões de beleza e 5 mil lojas multimarcas, além de 12 quiosques entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

    Hackers chineses: ataques exploram falhas conhecidas desde 2021

    Os recentes ataques supostamente realizados pelo grupo chinês Salt Typhoon a empresas de telecomunicações e países – entre eles estaria o Brasil – deixou o mundo todo em alerta. Notícias falam do nível de sofisticação das invasões e, o que é mais alarmante – os criminosos, teoricamente, ainda estariam dentro das redes dessas empresas.

    As primeiras informações sobre esse grupo surgiram em 2021, quando a equipe de Threat Intelligence da Microsoft divulgou informações sobre como a China teria se infiltrado com sucesso em vários provedores de serviço de internet, para vigiar as empresas – e capturar dados. Um dos primeiros ataques realizados pelo grupo foi a partir de uma violação em roteadores Cisco, que serviam como um gateway para monitorar atividades de internet ocorrendo por meio desses dispositivos. Uma vez que o acesso era obtido, os hackers conseguiam expandir seu alcance para redes adicionais. Em outubro de 2021, a Kaspersky confirmou que os cibercriminosos já tinham expandido os ataques a outros países como Vietnã, Indonésia, Tailândia, Malásia Egito, Etiópia e Afeganistão. 

    Se as primeiras vulnerabilidades já eram conhecidas desde 2021 – por que ainda fomos atacados? A resposta está, justamente, em como lidamos com essas vulnerabilidades no dia a dia.

    Método de violação

    Agora, nos últimos dias, informações do governo norte-americano confirmaram uma série de ataques a “empresas e países” – que teriam acontecido a partir de vulnerabilidades conhecidas em um aplicativo de VPN, do fabricante Ivanti, no Fortinet Forticlient EMS, usado para fazer o monitoramento em servidores, em firewalls Sophos e também em servidores Microsoft Exchange. 

    A vulnerabilidade da Microsoft foi divulgada em 2021 quando, logo na sequência, a empresa publicou as correções. A falha nos firewalls Sophos foi publicada em 2022 – e corrigida em setembro de 2023. Os problemas encontrados no Forticlient se tornaram públicos em 2023, e corrigidos em março de 2024 – bem como os da Ivanti, que também tiveram seus CVEs (Common Vulnerabilities and Exposures) registrados em 2023. A empresa, entretanto, só corrigiu a vulnerabilidade em outubro passado. 

    Todas essas vulnerabilidades permitiram que os criminosos facilmente se infiltrassem nas redes atacadas, usando credenciais e softwares legítimos, o que torna a detecção dessas invasões quase impossível. A partir daí, os criminosos se moveram lateralmente dentro dessas redes, implantando malwares, que ajudaram no trabalho de espionagem de longo prazo. 

    O que é alarmante nos recentes ataques é que os métodos utilizados pelos hackers do grupo Salt Typhoon são consistentes com as táticas de longo prazo observadas em campanhas anteriores atribuídas a agentes estatais chineses. Esses métodos incluem o uso de credenciais legítimas para mascarar atividades maliciosas como operações rotineiras, dificultando a identificação por sistemas de segurança convencionais. O foco em softwares amplamente utilizados, como VPNs e firewalls, demonstra um conhecimento aprofundado das vulnerabilidades em ambientes corporativos e governamentais.

    O problema das vulnerabilidades

    As vulnerabilidades exploradas também revelam um padrão preocupante: atrasos na aplicação de patches e atualizações. Apesar das correções disponibilizadas pelos fabricantes, a realidade operacional de muitas empresas dificulta a implementação imediata dessas soluções. Testes de compatibilidade, a necessidade de evitar interrupções em sistemas de missão crítica e, em alguns casos, a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas contribuem para o aumento da janela de exposição.

    Essa questão não é apenas técnica, mas também organizacional e estratégica, envolvendo processos, prioridades e, muitas vezes, cultura corporativa.

    Um aspecto crítico é que muitas empresas tratam a aplicação de patches como uma tarefa “secundária” em comparação com a continuidade operacional. Isso cria o chamado dilema do downtime, onde os líderes precisam decidir entre a interrupção momentânea de serviços para atualizar sistemas e o risco potencial de uma exploração futura. No entanto, os ataques recentes mostram que postergar essas atualizações pode sair muito mais caro, tanto em termos financeiros quanto reputacionais.

    Além disso, os testes de compatibilidade são um gargalo comum. Muitos ambientes corporativos, especialmente em setores como telecomunicações, operam com uma complexa combinação de tecnologias legadas e modernas. Isso faz com que cada atualização demande um esforço considerável para garantir que o patch não cause problemas em sistemas dependentes. Esse tipo de cuidado é compreensível, mas pode ser mitigado com a adoção de práticas como ambientes de teste mais robustos e processos automatizados de validação.

    Outro ponto que contribui para o atraso na aplicação de patches é a falta de conscientização sobre a gravidade das falhas. Muitas vezes, equipes de TI subestimam a importância de um CVE específico, principalmente quando ele não foi amplamente explorado até o momento. O problema é que a janela de oportunidade para os atacantes pode se abrir antes que as organizações percebam a gravidade do problema. Esse é um campo onde inteligência de ameaças e comunicação clara entre os fornecedores de tecnologia e as empresas podem fazer toda a diferença.

    Por fim, as empresas precisam adotar uma abordagem mais proativa e priorizada para gestão de vulnerabilidades, o que inclui a automatização dos processos de patching, a segmentação das redes, limitando o impacto de possíveis invasões, a rotina de simular regularmente possíveis ataques, o que ajuda a encontrar os potenciais “pontos fracos”. 

    A questão dos atrasos nos patches e atualizações não é apenas um desafio técnico, mas também uma oportunidade para as organizações transformarem sua abordagem de segurança, tornando-a mais ágil, adaptável e resiliente. Acima de tudo, esse modo de operação não é novo, e centenas de outros ataques são realizados com o mesmo modus operandi, a partir de vulnerabilidades que são usadas como porta de entrada. Aproveitar essa lição pode ser o diferencial entre ser vítima ou estar preparado para o próximo ataque.

    Como a capilaridade na logística reversa tem impulsionado negócios de varejo

    O crescimento do comércio eletrônico no Brasil trouxe muitas oportunidades de negócios, mas também vieram grandes desafios logísticos. Em 2023, as vendas on-line globais atingiram US$ 5,8 trilhões, e a construção de novos espaços de armazenamento superou 148 milhões de metros quadrados, segundo dados do portal NAIOP. No Brasil, o volume cada vez maior de devoluções reforça a necessidade de uma rede de pontos de coleta capaz de atender com eficiência diferentes regiões.

    Diante desse desafio, a capilaridade se tornou um fator de sobrevivência para empresas que buscam otimizar a logística reversa e oferecer melhores soluções aos consumidores.

    Desafios de um país continental

    Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a logística reversa enfrenta desafios que vão desde o transporte até a coleta em localidades mais remotas. Dispositivos eletrônicos, como modems, roteadores e decodificadores, exigem sistemas eficientes para serem coletados, transportados e recondicionados ou reciclados.

    Sem uma rede de coleta bem estruturada, as empresas podem sofrer com altos custos de transporte, atrasos e dificuldades no atendimento às demandas dos consumidores.

    Especialista em soluções logísticas de telecomunicações, a PostalGow encontrou na capilaridade um caminho para superar essas barreiras. Com mais de 6.300 agências dos Correios e 2.800 estações de devolução capacitadas para receber, entregar, devolver e estocar pacotes – espalhados pelo país, a empresa facilita a devolução de equipamentos por consumidores em diversas localidades. Essa estrutura permite reduzir os custos operacionais das contratantes e atender de forma mais ágil as necessidades do varejo e dos clientes finais.

    Soluções práticas e tecnológicas

    A logística reversa exige mais do que uma rede ampla; demanda também a integração de tecnologia para garantir a eficiência operacional. A PostalGow desenvolveu a plataforma DevolvaFácil, que oferece soluções integradas para a devolução de produtos de forma ágil e rastreável. A ferramenta é compatível com sistemas ERP das empresas contratantes, possibilitando a gestão automatizada de devoluções e o acompanhamento em tempo real de cada etapa do processo.

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica que a tecnologia é um dos pilares para tornar a capilaridade operacional. “Pontos de coleta descentralizados, integrados a sistemas de monitoramento, garantem eficiência e controle. Isso permite que empresas lidem com picos de demanda, como os registrados na Black Friday, sem perder a qualidade no atendimento”, explica.

    Nos Centros de Distribuição da PostalGow, localizados estrategicamente em regiões como Barueri, Manaus, Brasília e Porto Alegre, os itens coletados passam por triagem, recondicionamento e reciclagem. Essa abordagem garante que os equipamentos sejam recuperados ou destinados ao descarte correto, promovendo práticas alinhadas a padrões ambientais e de sustentabilidade.

    Experiência do cliente

    Além de otimizar os processos logísticos das empresas, a capilaridade também melhora a experiência dos consumidores. A facilidade de devolver produtos em pontos próximos e a oferta de incentivos, como descontos ou programas de fidelidade, tornam o processo de logística reversa mais acessível.

    Tanaka destaca que a proximidade entre os pontos de coleta e os consumidores reduz barreiras para a devolução de produtos. “Facilitar o acesso aos pontos de devolução incentiva a participação dos clientes e reforça a imagem das empresas como comprometidas com soluções práticas e sustentáveis”, afirma.

    Benefícios para o mercado varejista

    No varejo, a logística reversa com ampla capilaridade proporciona ganhos significativos. Empresas reduzem seus custos de transporte e armazenagem, além de melhorar a eficiência no gerenciamento de estoques. A integração de sistemas de coleta e distribuição com tecnologia avançada também permite maior previsibilidade e controle sobre as operações.

    A PostalGow, com sua abordagem “end-to-end”, entrega soluções que atendem desde a coleta até o recondicionamento e a entrega final dos equipamentos. Em 2023, a empresa registrou crescimento de 60%, fortalecendo sua posição como referência no setor de logística reversa no Brasil.