O sonho de empreender e ter o próprio negócio é o objetivo de muitos brasileiros. No entanto, a realidade do empreendedorismo pode ser desafiadora, principalmente para aqueles que estão começando. Segundo um relatório do Governo Federal, 2.153.840 de empresas fecharam no Brasil em 2023. Diante desse cenário, muitos gestores buscam a ajuda de um sócio de aluguel para superar as dificuldades e alavancar os negócios. Uma pesquisa realizada pela Runb, empresa especializada em sócios de aluguel, revelou os principais motivos que levam os executivos a optarem por esse modelo de parceria.
De acordo com o estudo, o crescimento em vendas é a principal dor dos empreendedores em geral, sendo apontado por 38,28% dos entrevistados como um dos principais problemas. Em seguida, 19,14% destacaram o marketing como uma complicação, enquanto 10,53% apontaram que a organização financeira é um desafio no negócio.
Ao analisar o cenário específico das empresas que faturam mais de R$ 100 mil por ano, o crescimento em vendas continua sendo o principal motivo para 63,64% dos participantes buscarem um sócio de aluguel, seguido pelo marketing, apontado por 36,36% dos entrevistados. A organização financeira, bem como a definição de métricas e indicadores, foi destacada por 27,27%.
Já entre negócios que estão começando, 57,69% dos participantes selecionaram o crescimento em vendas como um dos mais importantes desafios, seguido pelo marketing, de acordo com 23,08% dos entrevistados, e pela organização financeira, mencionada por 19,23% dos empreendedores.
“Esses dados revelam o reconhecimento dos empreendedores sobre a importância de um sócio de aluguel para enfrentar as barreiras do cotidiano corporativo. O crescimento em vendas é uma preocupação constante para os empreendedores, e contar com um parceiro estratégico pode ser a chave para superar os desafios e alcançar o sucesso”, destaca Lana Wigand, especialista em marketing e comunicação, CMO e sócia fundadora da Runb.
A pesquisa também apontou que questões como a organização de processos ou o desenvolvimento de produtos são menos proeminentes entre as dificuldades dos empresários, o que levanta questionamentos sobre a percepção do mercado em relação ao crescimento das empresas, sem considerar se o que está sendo vendido é realmente relevante. “A falta de votos em algumas opções também é um indicativo importante do foco que alguns gestores precisam ter para garantir a competitividade no mercado”, comenta Wigand.