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Especialista explica como startups podem evitar problemas legais desde a fase de ideação

As startups, por sua natureza, operam em um ambiente dinâmico, onde a inovação e o crescimento rápido trazem tanto oportunidades quanto desafios. À medida que o negócio se desenvolve, questões jurídicas podem surgir, mas o investimento em soluções legais especializadas desde a fase de ideação ajuda a mitigar riscos e promover uma trajetória mais segura. 

Dados da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) mostram que startups que investem em soluções jurídicas personalizadas têm até 70% mais chances de crescer de maneira sustentável. Em 2023, por exemplo, cerca de 35% das startups que faliram no Brasil enfrentaram problemas legais não tratados adequadamente desde o início.

Segundo Nícolas Fabeni, CEO da StartLaw, lawtech curitibana que tem como objetivo descomplicar a vida do empreendedor organizando a informação jurídica de CNPJs em crescimento por meio da tecnologia, uma das maiores armadilhas para startups é subestimar a necessidade de uma assessoria jurídica robusta. “A ausência de medidas preventivas pode levar a disputas societárias, trabalhistas, problemas com propriedade intelectual e até falências prematuras”, explica. 

Ferramentas estratégicas ajudam a mitigar riscos

As novas tecnologias e metodologias ágeis são fundamentais para o funcionamento das startups, e a utilização de ferramentas de inteligência jurídica pode ser decisiva na mitigação de riscos. Ferramentas com o uso de inteligência artificial (IA) e machine learning não apenas previnem potenciais problemas legais, mas também auxiliam os empreendedores e colaboradores estratégicos nas tomadas de decisões. A StartLaw, por exemplo, oferece uma combinação de direito e tecnologia para garantir governança com uma plataforma jurídica. Além disso, conta com inteligência artificial para auxiliar nas demandas jurídicas, assegurando que as startups mantenham conformidade legal em cada etapa de sua evolução: ideação, tração e escala.

Atuando como uma LaaS (Legal as a Service), a IA da empresa analisa dados de processos e documentos judiciais para prever possíveis resultados, um exemplo de como a tecnologia pode transformar a gestão jurídica de startups, já tendo auxiliado diversas empresas a evitar litígios custosos com informações estratégicas, aumentando suas chances de sucesso a longo prazo. “Nosso objetivo é proteger as startups de futuros litígios e problemas legais, permitindo que elas foquem no que realmente importa: a inovação”, ressalta Fabeni. 

Segurança jurídica promove o crescimento sustentável

Além de mitigar riscos imediatos, a prevenção jurídica contribui para o crescimento sustentável de empresas emergentes. Um estudo de 2022 da Zion Market Research mostrou que a adoção de soluções tecnológicas no campo jurídico, como a inteligência artificial, pode reduzir em até 30% os custos relacionados a litígios e otimizar o tempo de resolução de problemas recorrentes, como falhas contratuais, violações de propriedade intelectual e inadequações regulatórias, que podem custar caro ao longo da jornada empresarial.

Um suporte legal especializado pode ser um diferencial para o crescimento sustentável do negócio, seja ele uma startup ou empresa tradicional, protegendo-o de riscos jurídicos para se expandir em um mercado competitivo. “Nosso papel é garantir que o empreendedor esteja sempre um passo à frente, com uma estrutura legal que suporte o crescimento da empresa de forma segura e eficiente”, conclui Fabeni. 

Redação E-Commerce Uptate
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