O Drex, moeda digital brasileira regulamentada pelo Banco Central, vai abrir oportunidades para a tokenização da economia e impulsionar a democratização do sistema financeiro no país. Esse foi o tema central apresentado pelo CEO da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), Bernardo Srur, e pelo conselheiro da entidade, Daniel Paiva, durante a audiência pública da Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal, realizada na última terça, 09 de julho. O objetivo da audiência foi discutir o Projeto de Lei Complementar (PLP) 80/2023, que trata da emissão da moeda digital brasileira, conhecida como Drex.
Srur trouxe as tendências do novo formato e ressaltou a importância da privacidade na adoção da moeda digital, destacando também o papel da ABcripto na promoção da segurança e na transição para a economia digital. “O Drex será uma importante ferramenta para a economia tokenizada, oferecendo mais uma forma para a população acessar este mercado com mais eficiência e democratização. Essa é uma discussão importante e atual, que abrirá muitos caminhos e oportunidades, inclusive em conjunto com a criptoeconomia”, afirmou.
Do ponto de vista regulatório e jurídico, Daniel Paiva enfatizou que o PLP deve focar na segurança, e destacou que a privacidade da informação é garantida pela regulação do Banco Central. “Já vivemos com a digitalização do dinheiro há muito tempo, e alguns pontos levantados pelo PLP trarão mais solidez ao sistema financeiro. A reforma tem o potencial de ser ampliada com temas mais complexos e seguros além do Drex, como a evolução do PIX e a tokenização de ativos”, finalizou.