Dados divulgados recentemente pelo Monitor Global de Empreendedorismo afirmam que mais de 48% dos brasileiros têm a intenção de iniciar um novo negócio nos próximos 3 anos. Inclusive, dois terços da população têm confiança em suas habilidades para empreender e, além disso, pouco mais da metade (51%) considera que o medo de fracassar não é um fator que os impeça de começar um novo negócio. O especialista em empreendedorismo Reginaldo Boeira passou por 3 grandes quedas antes de conquistar o sucesso. Ele é proprietário da KNN, uma das 5 maiores redes de franquias de idiomas do Brasil, além de outras várias empresas de diferentes setores.
“Se eu pudesse deixar uma única lição para quem está pensando em empreender, seria: não tenha medo de investir. O medo é uma barreira que existe na cabeça de todos nós, mas o sucesso só vem para aqueles que decidem atravessá-la. Já passei por grandes desafios, e em nenhum desses momentos pensei em desistir. Pelo contrário, aprendi a importância da resiliência e da persistência. Cada fracasso me ensinou a ‘ajustar as velas’, a entender o mercado e a buscar novas oportunidades”, afirma.
Antes de fundar a KNN Idiomas, Reginaldo Boeira teve uma trajetória marcada por altos e baixos. Com 12 anos, começou a empreender vendendo doces para ajudar a família de origem humilde. Com vontade e empenho, tentou outros negócios, como um açougue e uma empresa de semijoias, mas sem sucesso. A terceira ‘queda’ de Reginaldo ocorreu em uma empresa de informática e, a partir daquele momento, ele entendeu que, para ser um empresário de sucesso, precisaria investir no que gostava verdadeiramente e que o dinheiro seria consequência. No caso de Reginaldo, decidiu investir em idiomas.
“Conheci o inglês ainda criança, por meio de um radinho de pilha que ganhei. E ali, curioso, tentava aprender com auxílio de um dicionário. Essa paixão pelo idioma me fez investir no ramo do ensino de idiomas. Além disso, a paixão pelo empreendedorismo também me empurrou para ensinar outros empresários a fazerem dinheiro e sucesso, por isso, o modelo de franquias teve êxito. E trabalhar com o que se ama é, sem dúvida, um dos pilares mais importantes para o sucesso duradouro. Quando nos envolvemos em um projeto ou em um negócio pelo qual somos verdadeiramente apaixonados, nossa dedicação vai muito além do esforço físico ou das horas investidas. Estamos completamente imersos, conectados à missão do que fazemos, e isso nos proporciona uma força única”, explica Boeira.
“E, claro, durante a trajetória, caso dê errado, o segredo é entender que fracasso faz parte do processo, e que, muitas vezes, ele é um aprendizado e o salto para o sucesso. E o brasileiro tem essa garra de ‘não desistir nunca’ é até um lema que o povo leva consigo e precisa ser adotado em diferentes áreas da sua vida, profissional, pessoal, empresarial e até saúde, como é o meu caso, que venci o câncer recentemente e sigo fazendo acompanhamentos constantes, prezando pela vida e nunca desistindo de ter cada dia mais saúde plena para seguir com todos os projetos que tenho para mim e para minhas empresas”, afirma Boeira.
Além da KNN Idiomas, Reginaldo, com forte veia para o empreendedorismo, potencializou seus negócios com a criação de novas empresas, como a Phenom Idiomas, há 3 anos em atuação no Brasil e com mais de 50 unidades abertas no país, a Boeira Construtora, voltado ao ramo da construção civil na região do Vale do Itajaí, em SC, e também empresas no segmento de marketing, comércio exterior e turismo, a exemplo do Rancho Otto, na serra catarinense, destino altamente procurado por turistas durante todo o ano.
Cenário empresarial no Brasil
De acordo com recentes pesquisas, o Brasil já soma mais de 60 milhões de Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJ) registrados ao longo da história do país. Deste total, pouco mais de 21 milhões, 35%, estão ativos. Ainda segundo a pesquisa, 94,5% das empresas ativas são matrizes, seguidas de 5,5% de filiais. A maioria das empresas ativas são matrizes, com 94,50%, e apenas 5,50% são filiais. Vale ressaltar que as micro empresas (ME) chegam a mais de 77% do mercado e a maioria delas são empresas individuais (MEIs), que somam 75,62%.