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    AIM Conversion: eles conseguem gerar R$ 1 bilhão de receita a mais por ano às plataformas de comércio on-line com dados e mapeamento do comportamento dos clientes 

    Uma mescla de dados, design e tecnologia, somada a um método único de aplicação de experimentação. Com clientes como Magazine Luiza e UOL, a AIM Conversion Experts atua com este nome há seis meses, mas é resultado da junção de duas referências no setor, Eduardo Marconi e Francesco Weiss, que estão há mais de uma década desbravando o segmento. Eles juntaram forças com o renomado investidor do setor tech, Ronaldo Heilberg, que é cofundador do grupo. Para grandes sites e aplicativos de comércio virtual, a expertise da AIM pode gerar um incremento anual de R$1 bilhão (ou até mais) na receita.

    Depois de já terem atuado juntos, Marconi e Weiss agora recriam a estratégia em nova jornada empreendedora, com perspectiva de faturamento aproximado de 4$ milhões em 2024 (já foram R$ 2 milhões até agora), o que revela, segundo eles, a base para alavancagem no curto prazo, com previsão de triplicar a receita em 2025. Na carteira de clientes, há outros grandes grupos de variados setores, como Netshoes, UOL e Fretebrás.

    A AIM pensa na estratégia visual, design, UX, navegabilidade do consumidor e na inteligência para o encurtamento do caminho que facilite, acelere e aumente o ato da compra. Mas o modus operandi não é convencional e, para além de qualquer segredo ou complexidade, há uma visão bastante clara sobre a jornada do consumo, avaliada de forma “invertida”: a matéria prima analisada é o que não está dando certo, e por quê.

    “Pensamento fora do que se espera do mercado junto com inovação diária e ações baseadas em feedbacks em tempo real dos erros e acertos da oferta da experiência no e-commerce: fazendo o caminho de fora para dentro, e com as ferramentas certas, o nosso grande diferencial é que atuamos como um núcleo de negócio, interpretando dados e escolhendo aqueles que consideramos ideais para a mensuração do que poderemos corrigir e adaptar para que a plataforma otimize suas vendas”, explica Eduardo Marconi, sócio da AIM, que começou sua carreira como “web designer em agências digitais no Reino Unido”.

    Segundo Marconi, a AIM funciona como uma empresa de altíssima performance, que não necessariamente precisa de muitos colaboradores (o time não tem mais que vinte pessoas), mas sim daqueles que fazem o que quase ninguém faz — e conseguem escalar isso. 

    “Nesse meio, é sobre ser ultra premium a partir de ações cirúrgicas vindas de quem sabe fazer. Aqui, pensamos na experiência e usamos TI, mas incidimos a esse pensamento o comportamento e as peculiaridades dos diversos tipos de consumidores on-line, da gama variada de como lidam com a compra. A partir disso, espelhamos o nosso modelo, fazendo com que seja possível comparar nossas hipóteses com aquele já existente. Desenvolvemos essa noção com sensibilidade ímpar, e acreditamos ser quase impossível de ser copiada, não só pelos caminhos tecnológicos, mas pelas pessoas que conseguem operar essas rotas, e isso tudo com a chancela da nossa biblioteca de mais de 3 mil experimentos realizados em diversas marcas como XP Investimentos, RD, Johnson&Johnson e Grupo Soma”, detalha.

    Arte e Ciência

    A AIM tem uma estratégia definida: utilizar de dados com análise, tecnologia de ponta, tendências de mercado e mapeamento do comportamento do cliente nas plataformas de e-commerce com um objetivo central: identificar o que está errado e o que pode ser melhorado na experiência da compra para potencializar as vendas ou até mesmo proporcionar uma receita que não estava sendo aproveitada. Para isso, é necessário ter habilidades e percepção específicas, conforme afirma o sócio Francesco Weiss.

    Segundo o empreendedor, embora seja impossível pensar em todos os detalhes e meandros que tornaram a AIM uma promotora de uma concepção única de experimentação, há indícios que podem justificar como a empresa é de vanguarda. “Explicaria assim: temos o que é raro, o que chamo de super experts, que pegam a tecnologia e os dados e dão um contorno a eles com uma boa pitada de arte e ciência, temperando com estratégia que só existe porque houve uma mensuração bastante fiel do que faria sentido aplicar, tirar, adaptar ou investir na interface (o que se deu por meio de muitos testes comparativos e espelhamento de diversas telas e experiências diferentes de navegação)”, afirma Weiss.

    Experimentação

    Sobre o termo “experimentação”, o especialista explica que é uma evolução do CRO (Conversion Rate Optimization, ou Otimização da Taxa de Conversão), já que hoje é um serviço completo de aumento de conversão que engloba pesquisas de comportamento, programa de experimentação e personalização de produtos, conteúdo e design. Para ele, é impossível identificar como será a forma com que cada um (consumidor) quer se relacionar com uma marca e com sua interface de produtos on-line. No entanto, é algo que se pode, com os recursos certos, ter uma baliza, aproximar e aumentar a lupa ao máximo, facilitando as ações que serão feitas em cima dessa observação minuciosa.

    “Então, produzimos e simulamos diversas experiências diferentes e identificamos qual tem o maior engajamento, conversão e resultado. E é essa a que vai ser implementada. Mas o melhor para um não é para todos: há o público que é mais orientado a preço, à promoção, tem aqueles que deixam claros nos seus rastros que só vão comprar se o processo for simples, tem os que pesquisam muito e só após compram, tem os que pesquisam demais e não compram. É um labirinto de possibilidades, mas conseguimos achar um padrão no caos, o que nos dá munição para criar caminhos viáveis”, acrescenta.

    Para Weiss, é necessário entregar a interface mais adequada para que ela facilite a operação e usar todas essas informações para ir personalizando as experiências. Os algoritmos de inteligência artificial ajudam sim a chance de sermos efetivos, mas conversar com o consumidor, e entender o jeito certo de como apresentar isso da melhor forma que converta em vendas, aí é outra história, é algo que poucos fazem, que envolve certa arte. Não é instinto, não é achismo, mas arte no sentido de ser um trabalho altamente customizado, uma alfaiataria capaz de proporcionar números enormes de faturamento”, completa.

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