A Scalable, fintech conhecida por ser o banco de crédito das startups, reuniu no dia X mais de 100 lideranças do setor de tecnologia para uma aula diferente. Em vez de falar sobre vendas, inteligência artificial ou blockchain, o evento “O Império dos Founders” abordou lições de liderança de grandes nomes da história como Aristóteles, Alexandre, o Grande e Júlio César.
“Estávamos cansados dos mesmos eventos de sempre, com os mesmos temas e os mesmos palestrantes. Não adianta saber de tecnologia e não dominar os valores de liderança, que são atemporais. Quisemos fazer algo diferente para nossos clientes, investidores e parceiros”, explica Marcelo Bragaglia, CEO da Scalable.
Guilherme Freire, professor de filosofia, foi o responsável por ministrar a aula. “Foi uma experiência que eu nunca tinha visto antes, e que com certeza pegou nossos convidados de surpresa. Uma pessoa muito sábia me disse certa vez que o caminho da sabedoria era aprender com os mortos… Bom, acho que fizemos isso muito bem”, comenta Bragaglia.
O evento foi fechado e exclusivo para fundadores, C-levels e gestores de fundos de Venture Capital, realizado no Cubo Itaú, o maior complexo de tecnologia da América Latina. Durante a aula, os participantes puderam refletir sobre como grandes líderes da história podem inspirar e trazer aprendizados para o mundo dos negócios.
“O típico founder de uma startup tem mais semelhanças com Alexandre, o Grande do que se imagina. Com 22 anos, ele invadiu o maior império do mundo com 40 mil homens e recursos somente para 30 dias – o Império Persa -, consolidado e com mais de 300 mil combatentes. O mais lógico era o inverso acontecer, assim como o mais lógico seria a startup ser engolida pelo incumbente. Isso era algo quase impossível, não obstante, é justamente neste termo – quase impossível – que se define a virtude da coragem. Coragem é quando nos propomos a fazer algo que as chances são estatisticamente ínfimas, e que mesmo assim fazemos. No Brasil, 4 de 5 empresas fecham as portas nos primeiros 3 anos, ou seja, a estatística está contra o empreendedor – assim como estava contra Alexandre”, analisa Bragaglia.