A Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) marcará presença no Fórum ILOS 2024, onde apresentará ao mercado a nova edição do Perfil dos Operadores Logísticos no Brasil. O levantamento, encomendado pela entidade ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), será detalhado pela diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, no segundo dia do evento, que acontece entre 15 e 17 de outubro, no Golden Hall do Sheraton WTC, na capital paulista. Ela estará acompanhada da sócia gerente do ILOS, Beatris Huber. A palestra terá início às 15h20, no Palco B.
Promovido desde 2014 e a cada dois anos, o estudo analisa a performance dos operadores e mostra, ainda, detalhes sobre a importância, evolução, desafios e anseios do setor. O resultado da atual pesquisa, que contou com a colaboração de 1.300 empresas, incluindo as associadas à ABOL, revelou um aumento de 15% na Receita Bruta Operacional (ROB) dos OLs, passando de R$166 bilhões em 2021, para R$192 bilhões, em 2023.
A jornada de descarbonização dos OLs está entre as novidades da pesquisa, mostrando que as companhias pretendem reduzir, em média, 37% das emissões de CO2 em até oito anos, ou mesmo zerá-las nos próximos 20 a 26 anos. Não é à toa que os OLs estão criando áreas cada vez mais dedicadas para tratar do tema. A percepção dos OLs em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária brasileiras também aparece pela primeira vez no estudo.
No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações. Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas.
“Desde 2022, a divulgação do perfil no Fórum ILOS faz parte do cronograma de lançamento dos novos dados sobre o setor. É uma excelente oportunidade para darmos ainda mais visibilidade à pesquisa, oferecendo a especialistas e executivos informações relevantes, que poderão ser utilizadas para o planejamento estratégico das empresas ao longo dos próximos dois anos”, destaca Marcella.