Historicamente, a adoção de sistemas de software representa uma transição de simples ferramenta tecnológica para pilares da cultura empresarial. No entanto, quando se trata da renovação de soluções e de adaptações devido à descontinuidade de algum modelo, seja por conta das atualizações necessárias (de acordo com a evolução do mercado de TI ou para manutenção dos sistemas legados), surge a necessidade de ampliação do acesso a novas ferramentas para acompanhar as mudanças no ambiente corporativo.
Nesse contexto, os Serviços de Gerenciamento de Aplicações (AMS) emergem como uma alternativa estratégica para otimizar processos, reduzir custos e garantir a disponibilidade e segurança dos sistemas com migração rápida e eficiente. Esse prazo tangível é essencial para o planejamento de projetos de AMS e para conformidade na tomada de decisões baseadas em dados.
De acordo com pesquisa da Grand View Research, estima-se que o mercado de AMS alcance até US$ 87,60 bilhões em 2025. Essa tendência prova uma democratização da infraestrutura de gestão, permitindo que empresas de todos os portes se beneficiem das inovações tecnológicas.
Porém, ao mesmo tempo que oferecem diversos benefícios, os AMS exigem um planejamento cuidadoso e o apoio de especialistas. Esta exigência, que impacta milhares de empresas em todo o mundo, demanda muito planejamento devido à sua complexidade técnica e financeira, pois as empresas devem considerar os benefícios do uso de novas tecnologias para aumentar eficiência e competitividade.
Destaco, então, que a consultoria especializada desempenha um papel fundamental nesse processo, pois acompanha toda a transição para oferecer uma visão estratégica da empresa, identificando oportunidades de melhoria e alinhando os objetivos de negócio.
Compartilho seis exemplos de cenários em projetos que não são bem-sucedidos.
1 – Planejamento incompleto e falta de visão: migrações sem um plano abrangente e objetivos definidos resultam em escopo mal definido, prazos inviáveis, recursos insuficientes e custos inesperados.
2 – Subestimar a complexidade e o tempo necessário: a migração é um processo complexo que exige tempo, expertise e recursos significativos. Subestimar esses fatores leva a atrasos, retrabalho e frustrações.
3 – Falta de expertise e treinamento insuficiente: a migração e o AMS exigem conhecimento especializado em tecnologia, processos de negócio e melhores práticas.
4 – Comunicação deficiente e falta de alinhamento: a falta de comunicação clara e o desalinhamento entre stakeholders podem gerar conflitos e atrasos.
5 – Escopo inadequado e customizações excessivas: incluir escopo desnecessário ou realizar customizações excessivas aumentam a complexidade, o tempo e o custo do projeto.
6 – Suporte pós-implementação Insuficiente: a falta de suporte adequado após a migração pode gerar problemas com a adoção do sistema e otimização do desempenho.
Como resolver?
Entender que a migração e a gestão de aplicações são processos críticos que exigem precisão, experiência e um planejamento robusto é fundamental, com uma abordagem baseada em três pilares principais: expertise, metodologia e suporte contínuo.
- Expertise: ter consultores certificados, com ampla experiência em projetos de migração e AMS, traz uma compreensão profunda das melhores práticas e capacidade comprovada de resolver problemas complexos.
- Metodologia: aplicar uma metodologia de migração bem estruturada, desde a avaliação inicial até o go-live, utilizando ferramentas de última geração e práticas recomendadas, garante que cada projeto seja entregue dentro do prazo e orçamento, com a qualidade esperada.
- Suporte Contínuo: após a implementação, uma equipe de suporte dedicada deve continuar a monitorar o desempenho do sistema, resolver problemas e oferecer treinamento contínuo para garantir que a equipe possa aproveitar ao máximo as funcionalidades.
Assim, é essencial uma consultoria que aplique uma metodologia bem estruturada em todas as etapas (desde a avaliação inicial até o go-live). A abordagem bem-sucedida requer um compromisso com a qualidade, o alinhamento estratégico e o suporte contínuo, fatores essenciais para o sucesso na jornada de transformação digital em projetos de migração e gestão de aplicações.