Promoções são grandes atrativos de vendas em qualquer época do ano. Se forem planejadas, construídas de forma estratégica e segmentada, elas elevam significativamente o faturamento das empresas, especialmente em datas sazonais potenciais para o varejo. Segundo resultado da pesquisa Panorama de Marketing, 72% do fechamento e atendimento comercial feito pelas empresas se dá no WhatsApp. O levantamento mostra, ainda, que o pós-venda contabiliza 55% das interações no aplicativo. O segmento que mais usa a plataforma é o varejo (74%), acompanhado pelo mercado imobiliário (70%), saúde e estética (67%) e tecnologia (40%).
Por isso, Rafael Jakubowski, CEO da Sanders Digital e master em gestão comercial pela Business School São Paulo, especialista em vendas pelo WhatsApp, ressalta a importância de profissionalizar o uso do aplicativo, treinar as equipes de atendimento e fortalecer os processos de comunicação para que sejam diferenciados e eficientes. Segundo ele, “o WhatsApp é uma das mais potentes ferramentas de relacionamento e conversão de vendas, se utilizado com estratégia e segmentação pelas empresas”, ressalta o executivo, que também é CMO as a Service em grandes companhias brasileiras.
O executivo também abordará como acelerar as vendas pelo WhatsApp durante a Connex 2024, maior evento de marketing do Sul de Santa Catarina, que está em sua terceira edição e acontecerá no dia 3 de agosto no Centro de Eventos de Criciúma.
Jakubowski destaca outro dado de pesquisa que indica o aplicativo de mensagens como essencial em conversão de vendas: 65% das pessoas preferem receber promoções e interagir com as empresas por meio do WhatsApp, ao invés e-mail, SMS ou ligação. Esses dados são de um levantamento realizado pela Buen Fin 2023 da Meta, que mostram, ainda, 75% dos consumidores interessados em se comunicar com as marcas de maneira semelhante à qual falam com amigos e familiares, ou seja, por meio do aplicativo de mensagens.
Diante desse cenário, Jakubowski elenca três dicas infalíveis para começarem a ser aplicadas pelas empresas, visando acelerar as vendas a curto prazo. São elas:
- Segmentação de produto para seu público-alvo: não adianta enviar aquela mesma imagem de oferta para todos os clientes no WhatsApp! Divida os clientes por grupos, por exemplo: quem gosta de roupas da cor verde, aqueles que compraram bermudas, e assim por diante. Com isso, é possível oferecer um produto que se encaixe melhor nas necessidades daquele grupo de clientes, o que faz a conversão em vendas aumentar.
- Foque na recompra: conquistar um cliente é um desafio e muitas vezes o atendente acaba não dando atenção para a recompra desse cliente! Portanto, sempre que um cliente comprar, é estratégico criar uma rotina para abordá-lo com novidades e ofertas que combinem com o perfil dele. Se possível, apresente algum tipo de benefício.
- Crie um cupom de desconto mais agressivo para atrair clientes antigos que não compraram mais: estabeleça uma base de clientes, isso vale ouro. Quanto mais se aprende a vender para essa base, mais lucrativo o negócio fica. É importante criar um cupom de desconto com uma vantagem que realmente faça os clientes que não compraram mais sentirem vontade de consumir, aproveitar a oportunidade. Isso vai reaquecer a chama das vendas com esses perfis. Além disso, mantenha a comunicação com ele depois dessa venda, o atendimento pós-venda é fidelizador.
“Atuo com mentoria, treinamentos e palestras para pequenas, médias e grandes companhias de diferentes segmentos e, somente nos últimos 12 meses, com adequações nos processos de abordagem, geramos mais de R$ 100 milhões em faturamento para os clientes através de estratégias pelo WhatsApp”, enfatiza o especialista em gestão comercial.
Jakubowski acrescenta que, apesar da inteligência artificial e de tantas outras ferramentas facilitadoras, os consumidores querem ser atendidos por pessoas quando se trata de WhatsApp, querem falar com alguém, obter opiniões. Esse é o perfil do consumidor que prefere atendimento humanizado pelo aplicativo e que efetivamente compra, se fideliza. “É o que chamo Concierge Commerce”, explica o especialista.